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Notícias de Bonito MS

As monografias, estudos de casos e reportagens vencedoras do IV Prêmio realizado pelo Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur), em parceria com a Ebape-FGV (Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas, da Fundação Getúlio Vargas), serão divulgadas hoje (25/10), às 10h30, no auditório da FGV, no Rio de Janeiro (RJ).

A iniciativa tem o objetivo de estimular a produção acadêmica sobre turismo e hotelaria, além de incentivar matérias sobre o tema na imprensa.

De acordo com José Francisco de Salles Lopes, diretor de Estudos e Pesquisas da Embratur, que participa do evento, mais de 280 trabalhos vindos de todo o Brasil participaram do processo seletivo. Foram 133 de graduação, 110 de pós-graduação e 40 reportagens. O prêmio é concedido a três profissionais de cada categoria.

Vencedores - O primeiro lugar da graduação foi conquistado por Gislaine Gomes de Souza, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). O estudo de caso apresenta novas tendências da hotelaria hospitalar e receberá gratificação de R$3 mil.

O vencedor da categoria pós-graduação é Thiago Allis, da Universidade de São Paulo (USP). Ele receberá prêmio de R 5 mil pela dissertação de mestrado que aborda turismo, patrimônio cultural e transporte ferroviário no Brasil e na Argentina.

O Instituto das Águas da Serra da Bodoquena em parceria com o Senar/MS, através do Projeto Matas Ciliares patrocinado pela Petrobras, realizará nos dias 30 e 31 de outubro de 2007, o curso de Controle de Formigas Cortadeiras. Ao todo serão 12 vagas direcionadas aos moradores do Rio Mimoso, produtores e proprietários rurais, e pessoas da comunidade em geral.

O objetivo do curso é conhecer a dinâmica de funcionamento dos formigueiros e utilizar técnicas adequadas no controle de formigas-cortadeiras, participando de atividades teórico-prática.

O curso é gratuito e será oferecido almoço no local sem custo. Segue anexa a programação.

As inscrições encerram-se no dia 26 de outubro (sexta-feira).

Maiores informações, através do telefone: (67) 3255-1920 ou (67) 8405-7132, ou diretamente na sede do IASB.

A crise da aviação civil não impediu o crescimento do setor de turismo no Brasil. Em 2007, o turismo deverá crescer até 18% se comparado com os dados do ano anterior. A estimativa é do presidente da Associação Brasileiras de Agentes de Viagens (Abav), João Martins Neto, que participou, nesta quarta-feira, do 35º Congresso Brasileiro de Agências de Viagens e Feira das Américas, no Rio de Janeiro.

- Na verdade, não existe crise de mercado, pois a atividade e sua demanda estão em franco crescimento, exigindo cada vez mais oferta dos vôos e frequência - afirmou ele. - O que temos e tivemos efetivamente é um cenário extremamente crítico de operacionalidade de pousos e decolagem, controle de tráfico aéreo e infra-estrutura de aeroportos, que deveriam exercer suas funções e objetivos junto ao consumidor. O caos e a incerteza que dominam o setor aéreo foram resultados de uma série de problemas conjunturais.E não foi por falta da existência de órgãos para tal fim, concluiu.

O Festival de Gastronomia, ocorrido durante a Feira Internacional e 1º Salão de Turismo de Mato Grosso do Sul, resultou na consagração de dois pratos típicos que representarão o Estado no Salão Nacional de Turismo, em junho do ano que vem, em São Paulo. A apuração dos votos foi feita segunda-feira (22), com grande número de pessoas apreensivas com o resultado, que foi anunciado pelo presidente da Abrasel, João Marcelo da Cunha.

A Tilápia no Provolone do Arapuá, da cidade de Três Lagoas, representando a Costa Leste, foi o prato campeão, com 444 pontos; o segundo colocado foi a Paçoca de Carne Seca, da cidade de Costa Rica, da Rota Norte, com 420 pontos; e o terceiro colocado foi o Escondidinho de Carne Seca, do município de Jardim, da região turística Bonito-Serra da Bodoquena, com 404 pontos. No total, foram 10.250 degustações, de quinta-feira a domingo.

Cada uma das sete regiões turísticas do Estado - Nova Andradina e Região; Pantanal; Rota Norte; Campo Grande e Região; Bonito-Serra da Bodoquena; Costa Leste e Caminhos da Fronteira - ofereceram suas qualidades culinárias. A pré-seleção foi feita desde julho, em parceria com o Senac, Abrasel e Associação Comercial de Campo Grande, através de festivais em cada região.

Os pratos - bolinho de tucunaré, cabrito com pimenta rosa, caldo de piranha, empamonado, escondidinho de carne seca, macarrão de comitiva, paçoca de carne seca, rabada com grão de bico, sobá, sol do pantanal, tilápia no provolone do arapuá e tilápia campestre - foram oferecidos ao custo de R$ 2,00. De posse de uma comanda, os visitantes da Feira puderam votar nos pratos que mais gostaram após sua degustação.

Por outro lado, um júri técnico, formado por profissionais da área de gastronomia, formadores de opinião, chefes de cozinha, empresários e proprietários de restaurantes, bares e similares, avaliou cada prato, baseado nos critérios: identidade regional; criatividade; higiene; apresentação do prato e sabor do prato.

Os três melhores colocados no júri popular somaram pontos junto ao júri técnico.

Encerrada na última segunda-feira a Feira Internacional e 1º Salão de Turismo de Mato Grosso do Sul, no Pavilhão Albano Franco, na Capital, com resultados positivos e expectativas superadas. As palavras são de Nilde Brun, diretora-presidente da Fundação de Turismo de Mato Grosso do Sul (Fundtur).

"Muitos visitantes parabenizavam-nos pela qualidade do evento; os representantes dos municípios que se fizeram presentes agradeceram a oportunidade, alegando que nunca haviam sido expostos de forma igualitária, sendo valorizados de forma equiparada aos outros municípios; apoiadores e patrocinadores satisfeitos com os resultados; enfim, o evento teve resultados extremamente positivos", revela Nilde.

Porém a grande surpresa do evento foi o resultado da Rodada de Negócios, realizada pelo Sebrae, no último dia da Feira, quando operadores locais e internacionais negociaram a venda e compra de destinos turísticos, visando atrair o público estrangeiro a Mato Grosso do Sul.

A estimativa de negócios futuros resultou em aproximadamente 7 milhões de reais, número extremamente satisfatório para o trade turístico local e, conseqüentemente, para a economia do Estado, com previsão para o período de um ano. De acordo com a consultora de Turismo do Sebrae, Márcia Rocha, a instituição utiliza um software específico para precisar tais dados, que revelaram as seguintes informações: das 21 empresas estrangeiras e 16 sul-mato-grossenses que participaram da rodada, 92% acreditam na possibilidade de negócios futuros, 93% avaliaram-na como positiva e 96% consideraram positiva a qualidade dos contatos. Os dados são referentes às 170 reuniões realizadas entre operadores de turismo estrangeiras e locais.

As rodadas de negócios são um dos instrumentos de mercado mais eficazes para a promoção de negócios, de acordo com pesquisa realizada pelo Sebrae. O estudo revela que as empresas que não tiveram retorno durante a participação em feiras apontam a falta de rodadas de negócios como uma das causas do problema. Em 70% das feiras nacionais acontecem rodadas de negócios. Nas exposições regionais esse percentual cai para 52%, e nas microrregionais, 5%. Como resultado do levantamento, o Sebrae identificou setores onde é necessário estimular a realização de rodadas. Um deles é o de turismo.

Antes da rodada de negócios, operadores da Europa, Estados Unidos e América do Sul visitaram atrativos turísticos de Bonito-Serra da Bodoquena e Campo Grande e Região, conhecendo in loco as potencialidades do Estado para a promoção no exterior. A maioria não escondia a vontade de retornar em breve e inserir o destino Mato Grosso do Sul em suas vendas.

O Instituto das Águas da Serra da Bodoquena em parceria com o Senar/MS, através do Projeto Matas Ciliares patrocinado pela Petrobras, realizará nos dias 30 e 31 de outubro de 2007, o curso de Controle de Formigas Cortadeiras. Ao todo serão 12 vagas direcionadas aos moradores do Rio Mimoso e pessoas da comunidade em geral.

O objetivo do curso é conhecer a dinâmica de funcionamento dos formigueiros e utilizar técnicas adequadas no controle de formigas-cortadeiras, participando de atividades teórico-prática.

Maiores informações, através do telefone: (67) 3255-1920 ou (67) 8405-7132 com Nádila ou Liliane, ou diretamente na sede do IASB localizada a Rua Coronel Pilad Rebuá, 1348 - 2° Piso.

Por: Ariosto Mesquita (*)

Ao contrário do que pode até imaginar o mais leigo visitante, a Feira Internacional e 1º Salão de Turismo do Mato Grosso do Sul - realizados de 18 a 22 de outubro em Campo Grande - foram uma etapa fundamental rumo ao processo de profissionalização do turismo regional. Tanto pelos acertos quanto pelos equívocos. Nada, por sinal, tira o mérito da realização do evento que, se não foi pragmaticamente um sucesso absoluto, serviu como um espetáculo plástico, estético, de bom gosto e maduro em organização, itens essenciais para o impulso do turismo como atividade voltada ao bem estar do ser humano e de rentabilidade para o investidor.

O fato da rodada de negócios ter movimentado perto de R$ 7 milhões por si só justifica o evento, apesar de ser uma quantia ainda tímida perto do potencial turístico regional. No entanto, para um estado onde feiras como essa ainda são uma "novidade" há de se louvar o resultado final.

E justamente em função da inexperiência de alguns participantes percebeu-se que setores da feira ficaram devendo. Não basta ter um belo produto turístico se não há estrutura de receptivo, condições de logística e, sobretudo, uma boa comunicação com operadoras, imprensa, parceiros e público em geral. E essa foi a tônica, principalmente por parte de alguns municípios.

Já nos primeiros dias era evidente que parte das representações de regiões do Mato Grosso do Sul não estavam devidamente preparadas. Faltava folheteria, as informações eram incompletas, o material multimídia era escasso (quando havia) e quase ninguém estava preparado para atender a imprensa regional, brasileira e internacional (14 jornalistas estrangeiros) com press kits práticos, funcionais e que ajudariam a subsidiar o trabalho do profissional de comunicação. Um pecado para quem quer trabalhar no turismo e um retrato de como algumas administrações municipais tratam o setor sem a devida prioridade e como atividade menor.

Um outro aspecto é a comunicação indireta para o turista através de material (impresso e multimídia) repassado à operadoras e parceiros. Os destinos turísticos não podem divulgar o que apenas querem divulgar. Devem se preocupar, em primeiro lugar, com o que o turista quer saber. Em função da evolução tecnológica da comunicação não basta apenas mandar confeccionar um folder e esperar que sua pousada, hotel, cidade ou atrativo turístico tenha fluxo garantido.

Empresas que prestam serviço em soluções multimídia possuem ferramentas de grande agilidade e funcionalidade para empreendedores, municípios e destinos na área turística; o problema é que por concentrarem excessivamente suas decisões, sem passar por profissionais especializados em marketing e comunicação, acabam desperdiçando oportunidades.

Por acharem que já conhecem tudo, deixam escapar instrumentos como o VDI (Vídeo Digital Interativo. A ferramenta reúne imagens, textos, locuções e trilhas sonoras; tudo auto-explicativo, interativo e dinâmico. Também desconhecem o LDI (Livro Digital Interativo) que nada mais é do que uma versão eletrônica de um livro impresso com muito mais recursos estimulantes de captação de informação por parte do leitor. Felizmente existem exceções: em recente LDI, a empresa Master Case Digital Business conseguiu apresentar um conteúdo turístico onde são evidenciadas - através de vários recursos audiovisuais - as riquezas da fauna, flora, culinária e dicionário típico sob a solicitação de uma organização sul-mato-grossense.

Há outros recursos como o "Show Case" (essencial para apresentações e palestras a operadores, grupos turísticos, etc), o "I-Mailing" (comunicação direta a público específico) e a Intranet (para formação de uma rede interna de comunicação envolvendo colaboradores, parceiros e investidores). Isso sem falar de web sites e portais funcionais e objetivos.

Hoje é plenamente possível informar ao turista em potencial as condições de acesso pelas estradas até seu empreendimento ou município, o tempo e a temperatura na região, as condições de operação dos aeroportos, as atividades que o destino turístico reserva para determinado período e até quanto ele vai pagar de pedágio para fazer sua viagem de carro.

Através da Internet e com atualização periódica (não se admite mais web sites estáticos sem conteúdos dinâmicos) estas informações chegam facilmente ao público e denotam, acima de tudo, profissionalismo, organização e atendimento qualificado. O investimento é mínimo, as empresas especializadas em multimídia estão cada vez mais funcionais e com resultados crescentes. Para quem quer ocupar lugar de destaque na atividade turística, apostar na comunicação rápida, objetiva, eficiente e direta para as necessidades de seu público é um aspecto fundamental. E ainda há como recuperar este tempo perdido.

(*) é jornalista, pós-graduado em Marketing e mestre em Produção e Gestão Agroindustrial. Fone (67) 9906-1859 - ariostomesquita@globo.com