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Notícias de Bonito MS

Dicas importantes sobre Bonito e Pantanal, como a melhor época para o turista programar a viagem, o acesso aos passeios e suas observações quanto a preservação da natureza, informações meteorológicas e o que levar na mala. Tudo isso e muito mais será possível saber pelo telefone de qualquer lugar do Brasil, a partir desta segunda-feira, com a entrada em operação do Call Center (Central de Chamadas) da Agência Ar, operadora sul-mato-grossense especializada em ecoturismo com foco nos dois principais destinos turísticos de Mato Grosso do Sul.

"A procura por Bonito e Pantanal é muito grande e para desafogar os nossos agentes de venda decidimos criar o Call Center, com funcionários especializados em ouvir os clientes e dar informações, com sugestões e orientações sobre esses dois destinos", disse a diretora-executiva da Agência Ar, Denise Borges.

O Call Center vai funcionar 24 horas. De qualquer lugar do Brasil ou do exterior, os turistas poderão ligar para a central de atendimento da Agência Ar em Bonito (67 - 3255 4361), Campo Grande (67 - 3226 8066), Miranda (67 - 3242 3820), São Paulo (11 - 3711 3101), Rio de Janeiro (21 - 3521 7233), Belo Horizonte (31 - 3231 4021), Brasília (61 - 3717 1107) e Curitiba (41 - 3941 5119). O sistema irá possibilitar ligação local a partir de qualquer cidade onde o cliente estiver e conexão direta com Bonito e Pantanal sem custos de interurbano.

"Inovação e coragem, esse é o lema da Agência Ar", analisa o diretor-presidente da empresa, Alex Furtado. Na sua avaliação, a marca do bom atendimento está atrelada a todas as novidades da Ar, por entender que o sucesso de uma operadora de turismo depende diretamente da satisfação de seus clientes.

Assim, o Call Center da Agência Ar, além da função de bem informar o turista sobre quando e como ter o melhor aproveitamento de sua viagem por Bonito e Pantanal, também vai funcionar como um instrumento voltado para a preservação da natureza, considerando a ação educativa que irá desenvolver no seu trabalho com os turistas. Isso porque há uma série de recomendações de cuidados que o turista deve ter ao visitar as duas regiões para que não haja danos ao ambiente natural, a começar pela capacidade receptiva limitada de cada passeio, que só pode ser realizado com hora marcada e acompanhamento de guia treinado.

Também no dia 15 deste mês a Agência Ar irá lançar o seu departamento de telemarketing, com o objetivo de promover um apanhado geral de opiniões de seus clientes em todo o país. Segundo Denise Borges, a proposta da operadora de promover o turismo sul-mato-grossense ainda prevê o Cartão Fidelidade Ar que será lançado durante o mês de outubro.

A Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul inaugura no dia 23, às 15h, a Exposição Temporária de Artesanato da Região do Pantanal, na Casa do Artesão de Campo Grande. Serão apresentados trabalhos de artesãos de Anastácio, Aquidauana, Miranda e Corumbá. Entre eles, José Messias de Jesus, Luiz Augusto Ferreira e outros do Grupo de Produção de Abrólio - Resgatando Raiz e da Associação Amor Peixe . Serão exibidas ainda, a cerâmica Terena. A exposição fica até dia 12 de novembro.

Artesãos

José Messias de Jesus é um artesão de Anastácio, numa humilde família do Sul de Minas Gerais. Aos nove anos, perdeu o pai e teve que começar a trabalhar para ajudar no sustento da casa. Nesta época difícil, mudou-se para São Paulo. Lugar onde, depois de trabalhar numa sapataria, passou a fazer o trabalho de artesanato com o couro. "Cada peça que produzo é como se fosse a primeira", disse Messias. Ao mudar-se para Mato Grosso do Sul, começou a trabalhar numa selaria com um amigo. Em quatro meses abriu sua própria selaria, onde trabalha o couro artesanalmente até hoje. Ele é o único artesão que produz artefatos em couro em Anastácio. Seus produtos têm uma demanda tão grande que só ele não consegue supri-la. Atualmente está ministrando uma oficina para repassar sua técnica, formar outros artesãos e possibilitar a continuidade dessa arte .

O Grupo de Produção de Abrólio - Resgatando Raiz, iniciou seu trabalho em maio de 2005, na Casa do Artesão de Aquidauana, convidado pelo vereador Paulo Reis e pelo presidente da Câmara na época. Desenvolvido por Maria Santos Calonga, com recursos restritos, o grupo adquiriu os primeiros materiais para os alunos confeccionarem e comercializarem seus trabalhos. Nestes dois anos, o grupo tem recebido apoio da Secretaria de Ação Social e da FCMS, por meio de oficinas de treinamento para que os alunos possam aperfeiçoar a técnica e o acabamento de seus trabalhos. O núcleo é voltado às pessoas de baixa renda e tem como objetivo ajudá-las a incrementar sua renda.

A cerâmica Terena é produzida, em sua maioria, na região da bacia do Rio Miranda, em especial nas aldeias Cachoeirinha e Argola. Atualmente ela perdeu um pouco da sua característica original, e adquiriu uma nova identidade estética, voltada para a comercialização, sem deixar, contudo, de preservar sua resistência e sua singela beleza. A cerâmica Terena tem um caráter utilitário, o que exige um processo de queima das peças bastante cuidadoso. A qualidade do produto depende em grande parte desta etapa da fabricação. As peças são enfeitadas com delicados desenhos -linhas, pontos, flores, espirais, e outros motivos que as identificam. As técnicas de fabricação são ensinadas pelas mulheres mais velhas às mais jovens. É uma atividade que estimula e reforça os laços de solidariedade familiar.

Luiz Augusto Ferreira, artesão de Corumbá, em 1967, aprendeu a fazer cestas de salsaparrilha com a avó. A técnica foi aprendida com uma índia boliviana, em troca de latas de mantimentos. Uma planta sem utilidade para ninguém, para eles era de grande valia. A salsaparrilha é chamada de "o cipó dos milagres". Ele é cheio de nós e tipicamente pantaneiro, encontrado nas morarias de Corumbá. É colhido duas vezes por mês e produzem dois tipos de cestas: redonda e ovalada.

A Associação Amor Peixe, de Corumbá, foi fundada em 2003. O couro de peixe é utilizado para a produção de bolsas, roupas, brincos, agendas entre outros objetos. Dez mulheres integram a associação, que em sua maioria, são esposas de pescadores, que encontraram na atividade, uma maneira de complementar a renda familiar. A sede da organização fica na Casa do Artesão de Corumbá. Um dos reconhecimentos mais importantes foi a premiação da presidente da "Amor Peixe", Wânia Alecrim, vencedora do Prêmio Sebrae Mulher Empreendedora 2005.

As artesãs da Associação Amor Peixe tem seu trabalho reconhecido tanto em nível nacional quanto internacional. O artesanato em pele de peixe fez sucesso também, na Fashion Rio em junho de 2006, maior evento de moda do país. Na ocasião, foi apresentada a produção de diversas peças artesanais confeccionadas pela Amor Peixe, como roupas, bolsas e carteiras. Atualmente os produtos têm sido apresentados para empresários do exterior.

A Funlec finalza preparativos para abrir inscrições para o "Vestibular de Verão" do Iesf (Instituto de Ensino Superior da Funlec). As provas serão válidas para Campo Grande e Bonito, e serão aplicadas no dia 24 de novembro deste ano.

O Iesf oferece seis cursos: Secretariado Executivo Bilíngüe, Turismo, Educação Física, Pedagogia, Biblioteconomia e Artes Visuais. Outras informações pelo telefone 3901-2929.

O programa Conservando o Pantanal, fruto de parceria entre a Rio Tinto e a ONG internacional Earthwatch Institute, foi realizado no fim de setembro no Pantanal sul-mato-grossense. Nesta quarta edição, os voluntários da empresa e de instituições, aliados aos pesquisadores da Organização, acompanharam projetos de conservação da biodiversidade regional. Uma das atividades desenvolvidas durante a semana de realização do projeto (23.09 a 27.09) foi a captura de diferentes espécies - como répteis, anfíbios e morcegos - que foram analisadas em laboratório visando à coleta de informações relevantes para garantir sua preservação em habitat natural. Por meio do contato in loco com a biodiversidade pantaneira, o objetivo foi incentivar a formação contínua de novos agentes defensores do ecossistema local.

Também participaram desta edição os representantes das secretarias de Meio Ambiente de Corumbá e da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (Campus do Pantanal).

A coordenadora do projeto de Herpetologia da Earthwatch, Ellen Wang, mencionou que a participação de profissionais especializados na área ambiental foi importante para que o projeto fosse bem sucedido. "Ao atuarmos ao lado de colaboradores da Rio Tinto, tornou-se possível o desenvolvimento de atividades específicas, como checagem de armadilhas, além da identificação, medição e pesagem das espécies", afirma Ellen, acrescentando que o trabalho teve como base a Pousada Ararauna, onde a ONG desenvolve diversas atividades.

Ela ainda defendeu que o evento ampliou a consciência ambiental dos empregados quanto aos possíveis impactos ambientais que podem ser ocasionados em suas atividades cotidianas. "Interagir próximo a este ecossistema, rico pela diversidade da fauna e da flora, e conhecer os conceitos e conclusões de nossa pesquisa são fatores que ampliam a perspectiva da preservação ambiental pantaneira".

De acordo com o gerente de Saúde, Segurança e Meio Ambiente da Rio Tinto no Brasil, João Augusto Dias, esta é uma oportunidade para que a Rio Tinto reforce seus laços com entidades não governamentais que também norteiam sua gestão ambiental pela sustentabilidade. "Além do cumprir às exigências estabelecidas pela legislação, a Rio Tinto mantém um diálogo aberto e transparente com diversas instituições que desenvolvem programas ambientais com credibilidade junto a diferentes públicos".

GESTÃO AMBIENTAL

As operações do Rio Tinto cumprem normas e procedimentos estabelecidos para proporcionar a correta prática ambiental, sendo a primeira empresa de Mato Grosso do Sul a ter seu sistema de gestão ambiental certificado com a norma internacional ISO 14001. Somente em 2006, foram investidos R$ 4,8 milhões em gestão ambiental. Com a aplicação desses recursos, o grupo Rio Tinto visa: à redução do uso de recursos naturais, à formação da consciência ambiental em seus empregados, e à destinação correta dos resíduos, ao uso adequado da água, ao reflorestamento de áreas mineradas e ao monitoramento e controle da qualidade do ar.

Há mais de cinco anos, a Rio Tinto desenvolve estudos de biodiversidade, mantendo freqüentes avaliações da fauna e da flora locais próximas às áreas de operação de sua mina de minério de ferro. Para tanto, é parceira de conceituadas instituições como a UFMS. O grupo também conta com ações desenvolvidas em conjunto com a Birdlife internacional; Fauna e Flora Internacional; Conservação Internacional; Earthwatch Institute e Kew Gardens, instituição inglesa voltada para a preservação mundial da flora.

As rodadas de negócios são um dos instrumentos de mercado mais eficazes para a promoção de negócios, de acordo com pesquisa realizada pelo Sebrae. O estudo revela que as empresas que não tiveram retorno durante a participação em feiras apontam como uma das causas do problema a inexistência de rodadas de negócios. Em 70% das feiras nacionais acontecem rodadas de negócios. Nas exposições regionais esse percentual cai para 52%, e nas microrregionais, 5%.

Como resultado do levantamento, o Sebrae identificou setores onde é necessário estimular a realização de rodadas. Um deles é o de turismo. Neste ano, durante o 1º Salão de Turismo de Mato Grosso do Sul, o Sebrae/MS promove hoje, das 9h às 15 horas, a Rodada Internacional de Negócios Turísticos entre operadoras sul-mato-grossenses e estrangeiras.

A coordenadora de Turismo do Sebrae/MS, Márcia Rocha, acredita que esta é uma oportunidade para as empresas locais apresentarem seus produtos e estabelecerem contatos de negócios no exterior. "Este momento vai proporcionar a inserção de Mato Grosso do Sul nos mercados sul-americanos e na Europa, gerando renda e emprego para os pequenos negócios de toda a cadeia produtiva do setor no Estado".

A rodada de negócios vai envolver 16 operadoras de Campo Grande, Bonito, Miranda, Dourados, Ponta Porã e Três Lagoas e 22 do Canadá, Estados Unidos, Holanda, França, Peru, Venezuela, Bolívia e Argentina. De acordo com Márcia Rocha estão agendadas 250 reuniões de negócios, com cerca de 20 minutos cada.

Entre os produtos turísticos regionais divulgados e comercializados estão: o ecoturismo, a observação de pássaros, a pesca esportiva, o turismo histórico, rural, de aventura e mergulho.

Encontros empresariais - As rodadas de negócio ganharam esta denominação por apresentarem negociações de grupos em rodízio. São encontros previamente agendados em que os interessados se colocam frente a frente para discutir compra e venda. Cada grupo se reúne durante 20 a 30 minutos para negociações. Em uma rodada internacional é exigência para o participante a fluência no idioma inglês.

Segundo a consultora especialista em rodadas de negócios nacionais e internacionais, Maria de Lourdes Carvalho, o Sebrae organiza estes encontros empresariais desde 1993 para proporcionar às micro e pequenas empresas a possibilidade de contatos de negócios com grandes empresas consumidoras.

"O cliente se encanta com esta ferramenta, pois sem ela teria um custo muito elevado para divulgar seus produtos e serviços e fazer negociações em quantidade semelhante à oferecida num evento de rodada", diz a consultora que gerencia o encontro em Campo Grande.

Para este evento, as operadoras de turismo de Mato Grosso do Sul receberam um treinamento especial, na segunda-feira, sobre participação em rodadas de negócios. "É uma ferramenta eficaz para prospecção de mercado com custo reduzido para as pequenas empresas. Apesar do alcance que a internet proporciona, o tête-à-tête ainda se destaca nas negociações", diz Moisés Papalardo Júnior, coordenador de rodadas de negócios do Sebrae/GO.

A diretora-presidente da Fundtur (Fundação de Turismo de Mato Grosso do Sul), Nilde Brun, lançou no último sábado (20) o Selo Qualidade Turismo durante a Feira Internacional e 1º Salão de Turismo do Estado.

O Selo foi criado pela Lei 3403/07 e será concedido a empreendimentos como agências, transportadoras, parques temáticos e outros, para certificar a qualidade, valorizar a gestão e qualidade e proporcionar segurança aos clientes que escolherem determinado serviço.

"Estamos criando critérios e metodologia junto com entidades do setor para implantar o Selo já em 2008. É importante que Mato Grosso do Sul não esteja apenas ganhando o mercado nacional e internacional, mas também ter produtos de qualidade reconhecidos e isso será um diferencial no produto turístico do Estado", ressalta Nilde.

A Feira Internacional e 1° Salão de Turismo do Mato Grosso do Sul prossegue neste domingo com diversos eventos, entre eles quatro shows musicais com destaque para a apresentação da dupla Tostão e Guarani, às 21 horas, e para o grupo Filho dos Livres, às 21 horas. Antes disso, o Grupo Sarandi Pantaneiro se apresenta às 16 horas e às 16h30 é a vez da Cia de Artes Uniderp e do Quarteto de cordas Uniderp.

Tendo como palco o Centro de Convenções Albano Franco (que fica na Avenida Mato Grosso, 5017, próximo ao Parque dos Poderes), a Feira que está em sua 1ª edição tem como desafio se transformar em um dos principais eventos turísticos comerciais do País. A Feira é local de discussão sobre as estratégias de desenvolvimento do turismo em Mato Grosso do Sul.