Notícias de Bonito MS
Responsável por administrar a principal cidade turística de Mato Grosso do Sul, o prefeito de Bonito, José Arthur Soares de Figueiredo (PMDB), defende que o Estado adote como hora oficial o fuso horário de Brasília (DF).
Ele explica que 45% dos turistas que visitam o município para conhecer de perto as belezas naturais da região são oriundos de São Paulo e costumam reclamar do fato de o horário do Estado ser uma hora a menos.
Na avaliação de José Arthur, a adoção do horário de Brasília por Mato Grosso do Sul seria muito importante para o desenvolvimento econômico do Estado. "Se adotássemos o mesmo fuso horário dos grandes centros do País já facilitaria, de imediato, a programação de viagens da maioria dos nossos turistas", analisa o prefeito de Bonito, pregando também a mudança do nome do Estado.
Ele, no entanto, prega que o assunto deve ser discutido com a população do município e do restante do Estado para que não seja obedecida a opinião da maioria. "Após as eleições de outubro deste ano, pretendo realizar, com o apoio da Câmara Municipal de Bonito, uma audiência pública sobre o assunto para ouvir a posição dos moradores", revelou.
Outras audiências
A exemplo da Câmara Municipal de Campo Grande, as Câmaras de Três Lagoas, Dourados, Corumbá e Naviraí já se mobilizam para a realização de audiências públicas para discutir a mudança do fuso horário de Mato Grosso do Sul. Os debates sobre a adoção do horário de Brasília no Estado estão previstos para serem realizados no segundo semestre deste ano.
A iniciativa dos legislativos municipais de Três Lagoas, Dourados, Corumbá e Naviraí conta com o apoio da Fiems - Federação das Indústrias de Mato Grosso do Sul -, que desde maio desenvolve a campanha "Chega de Atraso. Mato Grosso do Sul na Hora Certa" nas principais cidades do Estado com a distribuição de adesivos e instalação de outdoors.
O presidente da Fiems, Sérgio Marcolino Longen, já encomendou um levantamento para identificar os prejuízos econômicos que a diferença de uma hora em relação ao horário de Brasília causa à atividade industrial sul-mato-grossense. "A falta de sincronização do fuso horário estadual com o nacional provoca ao setor produtivo do Estado a perda de duas horas de trabalho por dia, um dia por mês e quase um mês por ano. Isso é prejuízo econômico e atraso nos processos produtivos de Mato Grosso do Sul", destaca o empresário.
Sérgio Longen informa que o levantamento, além de identificar os prejuízos econômicos que essa diferença no horário de Mato Grosso do Sul com o de Brasília traz para a atividade industrial, também apontará quais os horários de maior risco de insolação e o número de pessoas que migraram para o Estado e são nativos de locais onde o fuso horário é semelhante ao oficial.
O empresário lembra também que a Câmara Federal e o Senado já analisam projetos de lei sobre a mudança do fuso horário do Estado, citando o deputado federal Geraldo Resende (PMDB/MS) e o senador Delcídio do Amaral (PT/MS). "Chegou o momento de Mato Grosso do Sul passar a se integrar de maneira plena ao restante do País", finaliza.
Juntos, os investimentos das unidades da Federação somaram R$ 5 milhões na promoção de seus destinos turísticos.
A aproximação dos roteiros integrados nos vários destinos brasileiros dos potenciais turistas foi uma estratégia positiva para os organziadores do 3º Salão do Turismo, que aconteceu de 18 a 22 de junho no Anhembi em São Paulo. Essa aproximação, segundo o ministro do Turismo, Luiz Barretto, foi positiva pois permitiu apresentar os 65 roteiros indutores que integram estados brasileiros e possibilitam ao turista conhecer ainda mais novos destinos.
De acordo com pesquisa realizada durante o evento, cerca de 60 mil pessoas passaram pelo Anhembi nos cinco dias do Salão do Turismo. Até o meio-dia de sábado (21), a Vitrine Brasil, espaço reservado ao artesanato dos estados, vendeu R$ 208.989,00 em peças e outros R$ 50 mil em jóias. Já os produtos comercializados no espaço de agricultura familiar renderam cerca de R$ 70 mil.
Juntos, os investimentos das unidades da Federação somaram R$ 5 milhões na promoção de seus destinos turísticos e, de acordo com o secretário-executivo do ministério do Turismo, Airton Pereira, 72% dos expositores que participaram dessa edição do evento já manifestaram interesse em renovar ou ainda ampliar seus espaços para a edição de 2009 do Salão do Turismo.
"É importante ressaltar a viabilidade comercial do Salão tanto para o consumidor final quanto para as empresas, sejam elas de pequeno, médio ou grande portes, disse. A Rodada de Negócios, promovida pelo Sebrae, superou todas as expectativas de negócios entre pequenas empresas turísticas e grandes operadoras de viagem e atingiu a marca dos R$ 140 milhões. "Cerca de 70% dessa expectativa são concretizados em até um ano após a rodada", explicou o gerente da Unidade de Atendimento Coletivo Comércio e Serviços do Sebrae Nacional, Ricardo Guedes.
Na Caravana Brasil, o Ministério do Turismo registrou a participação de 366 agentes de viagens, sendo que 66 deles vieram do exterior conhecer os principais destinos brasileiros que podem receber o turista internacional.
A gastronomia dos estados também faturou nos cinco dias do Salão do Turismo. Cada estado trouxe um prato representando a culinária local. Com isso, cerca de 16 mil porções foram vendidas a um preço popular de R$ 5.
"Nossa preocupação agora é com a Copa do Mundo de 2014", disse o ministro Luiz Barretto. Investimentos em infra-estrutura, transporte e segurança serão prioritários para o governo, segundo o ministro.
O setor do turismo representa hoje 2,2% do PIB brasileiro e gerou em torno de R$ 5 bilhões em entrada de divisas no País em 2007. "Essa é uma das oportunidades ímpares que temos de impulsionar o turismo e o País como um todo", afirmou Barretto.
Os números divulgados ontem (23) pelo Banco Central demonstram que US$ 426 milhões ingressaram na economia do país em maio de 2008 por meio do gasto de turistas estrangeiros. O valor é 13,88% superior aos US$ 374 milhões registrados no mesmo mês do ano passado. O resultado é recorde para o mês de maio.
"Os números demonstram o acerto da política adotada pelo Ministério do Turismo, com apoio da Embratur, para atrair cada vez mais turistas estrangeiros para o Brasil. E nossa expectativa é de ultrapassar, até dezembro deste ano, a marca de US$ 5,8 bilhões em divisas do turismo internacional", afirmou o ministro do Turismo, Luiz Barretto.
A receita acumulada este ano é de US$ 2,473 bilhões - desempenho 18,07% maior que o mesmo período de 2007 (US$ 2,094 bilhões) - e praticamente igual a de todo o ano de 2003, quando os gastos de turistas estrangeiros no Brasil chegaram a US$ 2,479 bilhões. Naquele ano, o Ministério do Turismo foi criado e a Embratur passou a cuidar exclusivamente da promoção turística internacional do País.
"Este resultado demonstra que os estrangeiros estão ficando mais tempo e gastando mais dinheiro no Brasil, o que é um indicador excelente para a nossa economia", avalia a presidente da Embratur, Jeanine Pires.
Os gastos de turistas estrangeiros dinamizam vários setores, como hotéis, restaurantes, bares, agências de viagens e comércio em geral - contribuindo para a geração de empregos e qualificação dos serviços prestados.
Em 2007 o Brasil chegou a US$ 4,953 bilhões em entrada de divisas por meio do turismo, superando em 14,76% os US$ 4,316 bilhões registrados em 2006, considerado até então o melhor ano. A expectativa da Embratur é de que o resultado consolidado de 2008 supere estes números.
O cálculo do BC inclui trocas cambiais oficiais e gastos em cartões de crédito internacional.
Levar conhecimentos sobre uma bacia hidrográfica para dentro da sala de aula foi o incentivo para que pesquisadores da UFMS e convidados produzissem o livro e CD-Rom Pé na Água - uma abordagem transfronteiriça da Bacia do Apa, a cartilha infanto-juvenil: Um Mergulho na Bacia do Apa - água, natureza e educação ambiental (português e guarani) e a Revista Aguapé - especial Apa. O lançamento está marcado para quarta-feira, dia 25 de junho, às 20 horas, no anfiteatro do Centro de Ciências Humanas e Sociais (CCHS) da UFMS.
A bacia hidrográfica é considerada a unidade de planejamento para gerenciar de forma eficiente a conservação das águas. Mas ainda são poucos os conhecimentos locais divulgados para auxiliar a população a entender seu papel na conservação das bacias. Entre outros aspectos, a bacia do Apa foi escolhida por sua dimensão acessível aos pesquisadores (cerca de 15 mil Km2) e pela característica transfronteiriça, com área no Brasil e Paraguai. O material será distribuído gratuitamente nas escolas dos municípios brasileiros da bacia do Apa: Antônio João, Caracol, Bela Vista, Ponta Porã, Porto Murtinho, Jardim e Bonito. O projeto "Pé na Água - Água e Cidadania na Bacia do Apa - uma Abordagem Sistêmica e transfronteiriça na Década Brasileira da Água" teve apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), por meio do edital "Popularizando a ciência: olhando para a água" da Câmara Setorial de Recurso Hídricos do CNPq (CT-Hidro).
Para montar o kit sobre a região, a equipe do Pé na Água planejou, foi a campo numa expedição, coletou dados nos sete municípios da bacia hidrográfica no Brasil e transformou as informações para uma linguagem acessível. Realizou oficinas nas escolas da bacia com o material e ainda coletou e incorporou sugestões dos professores para, finalmente, trazer os dados a público em formato de publicações. No livro, 19 autores abordam diferentes aspectos da realidade da região da bacia do Apa como desmatamento, fauna, flora, saneamento básico, atividades econômicas, contexto paraguaio, geografia, pesca e cultura.
Parte dos artigos foi gerada por técnicos e pesquisadores que há anos trabalham com gestão de águas no Brasil. Esses artigos refletem os mecanismos legais disponíveis no país para a conservação dos recursos hídricos como a política, estrutura de gestão, legislação, controle social e educação ambiental. As peculiaridades da gestão de águas partilhadas por mais de um país, como é o caso do rio Apa, que é linha de fronteira, permeiam as reflexões dos artigos. O CD-Rom encartado no livro tem todos os materiais em formato digital e ainda planos de aula, artigos, slide-shows, fotos, mapas, vídeos e ilustrações para apoio didático dos professores. O conteúdo pode ser acessado pela internet no endereço: www.ead.ufms.br/marcelo/pe_na_agua/index.html.
Na cartilha as informações foram adaptadas para uma linguagem infanto-juvenil e ricamente ilustradas com os desenhos do cartunista campo-grandense Paulo Moska. O material é bilíngüe (português e guarani) para facilitar o acesso às crianças de origem paraguaia. Todos os textos da cartilha foram traduzidos para o guarani, língua freqüente nos municípios fronteiriços dessa região de Mato Grosso do Sul como Porto Murtinho e Bela Vista. A Revista Aguapé, em linguagem jornalística, aborda o projeto Pé na Água e situações encontradas durante as pesquisas de campo como a seca do rio Perdido, que em outubro do ano passado ficou com leito completamente sem água, após severa estiagem.
A Organização Mundial do Turismo estima que, até 2020, cerca de 1,6 bilhão de pessoas estejam viajando pelo mundo todos os anos. Isso representa mais que o dobro da estimativa de cerca de 700 milhões de turistas que viajaram durante o ano de 2002. A aposta é de que os maiores emissores de turistas serão a China e a Índia. Por isso, o Brasil precisa correr, disse o secretário nacional de Turismo, Airton Pereira. "O momento do turismo nacional se mostra propício pela robustez do mercado. O setor teve um aumento médio de 15% ao ano no faturamento global, desempenho três vezes maior do que o alcançado pelo PIB (Produto Interno Bruto). As atividades características do turismo já representam 7,15% da economia nacional e 11% do setor de serviços, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia de Estatística", informou o site InfoMoney.
Meta e gargalos
Segundo informações da Agência Sebrae, Pereira afirmou, na quinta-feira (19), durante a terceira edição do Salão do Turismo em São Paulo, que a meta do Ministério do Turismo é promover a realização de 217 milhões de viagens no mercado interno, criar 1,7 milhão de novos empregos e ocupações e gerar US$ 7,7 bilhões em divisas.
O problema é que, para isso, o governo terá de reverter os gargalos existentes. Um Estudo de Competitividade dos 65 Destinos Indutores do Desenvolvimento - Relatório Brasil, elaborado pela FGV (Fundação Getulio Vargas), a pedido do Ministério do Turismo, mostra que um dos maiores entraves dos roteiros turísticos está relacionado às ações de marketing e monitoramento.
No Brasil, as capitais e as não-capitais avaliadas se encontram no nível 3 de desenvolvimento, numa escala de 1 a 5. Os temas avaliados referem-se à infra-estrutura, turismo, políticas públicas, economia e sustentabilidade. As capitais lideram, com 58,7 pontos. Na média nacional, o Brasil ficou com 52,7 pontos. As cidades que não são capitais ficaram com menor índice: 48,3 pontos.
"Uma parte desses roteiros não tem capacidade de promoção suficientemente estruturada para atender ao mercado interno e muito menos ao externo. Faltam planejamento de marketing, material promocional e website bilíngüe", finalizou o secretário.
O desafio proposto para o 3º Salão do Turismo - Roteiros do Brasil era o de transformar o evento numa grande oportunidade para a comercialização de produtos e serviços turísticos ao público final. O secretário Nacional de Políticas do Ministério do Turismo, Airton Pereira, afirmou, domingo (22), que essa proposta foi cumprida. "As empresas presentes na Área de Comercialização se mostraram satisfeitas. A parte institucional ainda tem que se aperfeiçoar, mas ficou evidente para todos que o Salão tem viabilidade comercial e isso garante a continuidade do evento".
De acordo com o diretor de eventos da Alcântara Machado (organizadora oficial do Salão do Turismo e responsável pela Área de Comercialização), Eduardo Sanovicz, 72% dos expositores que vieram para o 3º Salão vender seus produtos já renovaram e ampliaram contratos para o Salão 2009. "Isso demonstra que as empresas aprovaram o novo formato e vêem boas perspectivas para a próxima edição do evento".
O secretário Airton Pereira divulgou ainda os resultados parciais do 3º Salão do Turismo. Até às 12h de ontem, o público visitante era de 60 mil pessoas; o artesanato e as jóias haviam somado R$ 258,8 mil em vendas; a agricultura familiar R$ 66,7 mil; e 2,4 mil pessoas haviam participado das palestras do Núcleo de Conhecimento.
Entre os números parciais, outros destaques foi a Rodada de Negócios, que resultou em expectativas de negócios para os próximos 12 meses da ordem de R$ 47,7 milhões em vendas e de R$ 24,3 milhões pelos compradores. "Essa terceira edição do Salão do Turismo funcionou como uma primeira experiência, pois estamos num novo momento, com mudanças no formato e em conceitos do evento", disse Airton Pereira.
Também foram divulgados números da Mostra Gastronômica. Até às 12h de ontem, foram vendidas 16,3 mil porções características das 27 Unidades da Federação. Outro dado ainda não fechado está relacionado ao atendimento ao público do Viaja Mais Melhor Idade: 2,3 mil idosos já receberam informações sobre esse programa do MTur dentro do Salão do Turismo.
Setor privado comemora vendas - A comercialização de pacotes turísticos para os vários destinos brasileiros surpreende as operadoras nacionais, agências de turismo e meios de hospedagem que participam do 3º Salão do Turismo - Roteiros do Brasil. A gerente de vendas da CVC, na regional de São Paulo, Viviane Pio, assegura que as vendas, nessa edição do Salão, estão superando as expectativas. Ela atribui essa boa notícia à forma de como a feira foi montada, reservando área específica para a comercialização diferenciada dos produtos turísticos. Segundo ela, Ceará e Rio Grande do Norte disputam a ponta entre os destinos mais procurados.
Às vésperas da temporada de férias de verão na Europa, o Vaticano saiu hoje em defesa de um turismo ecológico, que "defenda a terra" ante os desafios apresentados pela mudança climática.
Em documento do Conselho Pontifício para a Pastoral dos Migrantes e Itinerantes, uma espécie de ministério do turismo, a hierarquia da Igreja católica convidou hoje os viajantes de todo o mundo a comprometer-se a respeitar o meio ambiente.
"O turismo é um dos vetores da atual mudança climática, uma vez que contribui para o processo de aquecimento da Terra", sustenta.
"Atualmente são mais 900 milhões (prevê-se que em 2020 serão 1,6 bilhão) as pessoas que empreendem viagem de turismo ao exterior, deslocando-se de avião, por mar e terra, utilizando combustíveis poluidores, alojando-se em hotéis, com equipamentos de ar condicionado, causando emissões de gases nocivos", comenta a entidade da Santa Sé.
O conselho pontifício, dirigido pelo cardeal italiano Renato Martino, pede aos turistas que cumpram uma série de regras, entre elas que "andem muito a pé", que escolham "hotéis e centros de acolhida que estejam mais em contacto com a natureza".
Os viajantes responsáveis devem "levar menos bagagem, para que os meios de transporte emitam menos quantidade" de dióxido de carbono, responsável pelo aquecimento da atmosfera do planeta, sustenta o documento.
Igualmente sugere que se plante árvores para neutralizar os efeitos contaminantes de nossas viagens, além de se utilizar materiais recicláveis ou biodegradáveis, respeitando-se a legislação local e valorizando-se a cultura do lugar.