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terça, 01 de julho de 2008

Fiocruz quer pesquisar potencial medicinal da flora de MS

MS Notícias

Um dos campos de trabalho que a Fundação Oswaldo Cruz pretende adotar com a instalação de uma unidade em Mato Grosso do Sul é o estudo do potencial da flora. O presidente da Fundação, Paulo Marchiori Buss, disse que a intenção é analisar com muito interesse as espécies vegetais para descobrir se há no território estadual plantas capazes de servir a produção de medicamentos.

"A flora do pantanal, a biodiversidade que nós temos aqui, são muito profícuas para que ocorram descobertas e possamos extrair daí princípios ativos", disse o pesquisador (à esquerda na foto).

As primeiras referências para início desse tipo de pesquisa podem vir da população nativa. A ciência irá a campo investigar a eficácia de práticas medicinais tradicionais de um povo. "Um trabalho que se faz muito é o que chamamos etnofarmacologia", explicou Buss. "O conhecimento das populações indígenas, por exemplo, se e bem explorado, pode nos indicar produtos dos quais nós vamos atrás para ver se realmente o uso procede ou não". A Fiocruz já desenvolve um grande programa como esse na Amazônia e também no Sudeste do Brasil, especialmente Minas Gerais.

Financiamentos

O grande potencial do Centro-Oeste brasileiro para a produção de alimentos é uma característica que a Fundação pretende aproveitar na prospecção de recursos para pesquisas científicas. "Essa região, os estados de Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Goiás, são celeiros do mundo, especialmente agora que se vive uma crise mundial de alimentos. Alem disso, é grande fonte mundial de água doce mundial", cita o presidente da Fiocruz, ao apontar as perspectivas de obter investimento externo para estudos científicos. "Pretendemos atrair a intenção, o interesse e dinheiro de todas as partes do mundo, filtrado pelos nossos interesses, para financiar pesquisas".

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