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Notícias de Bonito MS

No dia 12 de junho o mundo todo se mobiliza em combate ao trabalho infantil, data que é marcada por ações diversas nos cinco continentes que em uma só voz dizem NÃO AO TRABALHO INFANTIL. Fazendo parte desse movimento, durante todo mês de junho a Prefeitura Municipal de Bonito através da secretaria de Ação Social em parceria com a secretaria de Educação, realizou inúmeras atividades junto à sociedade buscando sensibilizar a população para tal causa, utilizando o tema: EDUCAÇÃO: RESPOSTA CERTA CONTRA O TRABALHO INFANTIL.

Nesse mês, técnicos sociais e educadores discutiram o trabalho infantil nas escolas e programas sociais do município, abordando com crianças, adolescentes e pais os prejuízos pessoais e sociais causados pelo trabalho precoce, mencionando também as leis que regulamentam a inserção no mercado de trabalho antes de 18 anos como aprendiz, tendo todos os direitos assegurados.

Meninos e meninas do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil - PETI, Programa Ambiental Municipal Mirim, Guarda Municipal Mirim, Instituto Família Legal e Escolas Públicas participaram de um concurso de redação, sendo o premio para o 1º lugar, Mylena Chaves da Conceição, uma linda bicicleta. O 2º lugar ficou para Flávia Chaparro Silva e em 3º lugar ficou Ana Cristina de Lima Jacques. A premiação do concurso foi no dia 13 de junho na Praça da Liberdade, onde durante todo o dia houve brincadeiras e jogos concorrendo a inúmeros prêmios como mini games, skait, bonecas, mochilas, fichários, carrinhos de controle remoto e outros.

Para a gestora de Ação Social, Izabel Aivi de Figueiredo, o incentivo é essencial para que as famílias reflitam sobre a problemática do trabalho infantil, construindo assim, através da educação, uma sociedade consciente, que luta pelos direitos de seus cidadãos.

Com grande empenho buscamos chamar a atenção de todos contra esse mal , que prejudica o bem-estar das crianças e que compromete a sua educação, desenvolvimento e vida futura. Quando as crianças são forçadas a trabalhar, a sua disponibilidade para ir à escola ou demais atividades de formação fica limitada, impedindo-as de construir um futuro promissor.

"Temos trabalhado para elevar a qualidade de vida do cidadão bonitense, sendo a família o foco de todas as ações, o que faz de mobilizações como essa uma oportunidade de intervenção junto à sociedade estabelecendo parcerias e reforçando vínculos fundamentais para conquistas de nossos ideais de progresso e desenvolvimento", declara entusiasmado o prefeito municipal José Arthur Soares de Figueiredo.

Investir no ser humano respeitando suas necessidades e anseio tem sido uma das principais metas da administração municipal, que tem oferecido uma atenção especial para o público infanto-juvenil fazendo um município realmente bonito de ver e viver.

É crescente o interesse da sociedade pelo ecoturismo e outras atividades ligadas à natureza. Além disso, a visitação de unidades de conservação tem sido vista como a principal alternativa para a auto-sustentabilidade econômica destas áreas.

Estudos indicam que a grande maioria das agressões causadas por visitantes em áreas protegidas é decorrente do desconhecimento das atitudes e comportamentos especiais necessários durante a visita. Apenas uma minoria dessas agressões é causada intencionalmente ou configuram atos de vandalismo.

Experiências internacionais tem demonstrado que campanhas educativas são mais bem aceitas pela sociedade e são mais eficientes que medidas coercivas (como fechamento de trilhas e exigência de acompanhamento de guias) para a prevenção e controle de impactos ambientais causados por visitantes.

A Campanha de Conduta Consciente em Ambientes Naturais, realizada pelo Ministério do Meio Ambiente, é baseada na divulgação de um conjunto de princípios de comportamento para potenciais visitantes de áreas protegidas. Esses princípios, conhecidos como de "mínimo impacto", são resultado de um consenso entre ambientalistas, pesquisadores e praticantes de atividades recreativas em ambientes naturais; e têm sido aplicados com sucesso em diversos países do mundo para a redução dos impactos decorrentes da visitação.

Estas regras de conduta consciente (mínimo impacto), resumidas nos 8 princípios descritos a seguir, estão sendo adotadas pelas pessoas no mundo inteiro.

Seguindo e difundindo estas regras, você estará ajudando a garantir que o lugar que está desfrutando hoje permanecerá sempre na melhor das condições, para você e para os outros visitantes.

1 - Planejamento é fundamental:

Entre em contato prévio com a administração da área que você vai visitar para tomar conhecimento dos regulamentos e restrições existentes.

Informe-se sobre as condições climáticas do local e consulte a previsão do tempo antes de qualquer atividade em ambientes naturais.

Viaje em grupos pequenos de até 10 pessoas. Grupos menores se harmonizam melhor com a natureza e causam menos impacto.

Evite viajar para as áreas mais populares durante feriados prolongados e férias.

Certifique-se que você possui uma forma de acondicionar seu lixo (sacos plásticos), para trazê-lo de volta. Aprenda a diminuir a quantidade de lixo, deixando em casa as embalagens desnecessárias.

Escolha as atividades que você vai realizar na sua visita conforme o seu condicionamento físico e seu nível de experiência.

2 - Você é responsável por sua segurança

O salvamento em ambientes naturais é caro e complexo, podendo levar dias e causar grandes danos ao ambiente. Portanto, em primeiro lugar, não se arrisque sem necessidade. Calcule o tempo total que passará viajando e deixe um roteiro da viagem com alguém de confiança, com instruções para acionar o resgate, caso necessário. Avise à administração da área a qual você está visitando sobre: sua experiência, o tamanho do grupo, o equipamento que vocês estão levando, o roteiro e a data esperada de retorno. Estas informações facilitarão o seu resgate em caso de acidente.

Aprenda as técnicas básicas de segurança, como navegação (saiba como usar um mapa e uma bússola) e primeiros socorros. Para tanto, procure os clubes excursionistas, escolas de escalada e cursos de idoneidade comprovada.

Tenha certeza de que você dispõe do equipamento apropriado para cada situação. Acidentes e agressões à natureza em grande parte são causados por improvisações, negligência e uso inadequado de equipamentos.

Leve sempre: lanterna, agasalho, capa de chuva, um estojo de primeiros socorros, alimento e água; mesmo em atividades com apenas um dia ou poucas horas de duração.

Caso você não tenha experiência de atividades recreativas em ambientes naturais, entre em contato com centros excursionistas, empresas de ecoturismo ou condutores de visitantes. Visitantes inexperientes podem causar grandes impactos sem perceber e correr riscos desnecessários.

3 - Cuide dos locais por onde passar, das trilhas e dos locais de acampamento:

Mantenha-se nas trilhas pré-determinadas - não use atalhos. Os atalhos favorecem a erosão e a destruição das raízes e plantas inteiras. Mantenha-se na trilha, mesmo se ela estiver molhada, lamacenta ou escorregadia. A dificuldade das trilhas faz parte do desafio de vivenciar a natureza. Se você contorna a parte danificada de uma trilha, o estrago se tornará maior no futuro.

Ao montar seu acampamento, evite áreas frágeis que levarão um longo tempo para se recuperar após o impacto. Acampe somente em locais pré-estabelecidos, quando existirem. Acampe a pelo menos 60 metros de qualquer fonte de água. Não cave valetas ao redor das barracas, escolha melhor o local e use um plástico sob a barraca.

Bons locais de acampamento são encontrados, não construídos. Não corte nem arranque a vegetação, nem remova pedras ao acampar. Remova todas as evidências de sua passagem. Ao percorrer uma trilha ou ao sair de uma área de acampamento certifique-se de que esses locais permaneceram como se ninguém houvesse passado por ali.

Proteja o patrimônio natural e cultural dos locais visitados. Respeite as normas existentes e denuncie as agressões observadas.

4 - Traga seu lixo de volta:

Embalagens vazias pesam pouco e ocupam espaço mínimo na mochila. Se você pode levar uma embalagem cheia, pode trazê-la vazia na volta. Não queime nem enterre o lixo. As embalagens podem não queimar completamente, e animais podem cavar até o lixo e espalhá-lo.

Traga todo o seu lixo de volta com você. Utilize as instalações sanitárias que existirem. Caso não haja instalações sanitárias (banheiros ou latrinas) na área, enterre as fezes em um buraco com 15cm de profundidade e a pelo menos 60m de qualquer fonte de água, trilhas ou locais de acampamento, e em local onde não seja necessário remover a vegetação. Traga o papel higiênico utilizado de volta. Não use sabão nem lave utensílios em fontes de água.

5 - Deixe cada coisa em seu lugar:

Não construa qualquer tipo de estrutura, como bancos, mesas, pontes etc. Não quebre ou corte galhos de árvores, mesmo que estejam mortas ou tombadas, pois podem estar servindo de abrigo para aves ou outros animais.

Resista à tentação de levar "lembranças" para sua casa. Deixe pedras, artefatos, flores, conchas etc onde você os encontrou, para que outros também possam apreciá-los. Tire apenas fotografias, deixe apenas suas pegadas, mate apenas o tempo e leve apenas suas memórias.

6 - Evite fazer fogueiras:

Fogueiras enfraquecem o solo, enfeiam os locais de acampamento e representam uma das grandes causas de incêndios florestais. Para cozinhar, utilize um fogareiro próprio para acampamento. Os fogareiros modernos são leves e fáceis de usar. Cozinhar com um fogareiro é muito mais rápido e prático que acender uma fogueira.

Para iluminar o acampamento, utilize um lampião ou uma lanterna, em vez de uma fogueira. Para se aquecer, tenha a roupa adequada ao clima do local que está visitando. Se você precisar de uma fogueira para se aquecer, provavelmente planejou mal sua viagem.

Se você realmente precisar acender uma fogueira, consulte previamente a administração da área que estiver visitando sobre os regulamentos existentes, e utilize locais estabelecidos. Tenha absoluta certeza de que sua fogueira está completamente apagada antes de abandonar a área.

7 - Respeite os animais e as plantas:

Observe os animais à distância. A proximidade pode ser interpretada como uma ameaça e provocar um ataque, mesmo de pequenos animais. Além disso, animais silvestres podem transmitir doenças graves.

Não alimente os animais. Os animais podem acabar se acostumando com comida humana e passar a invadir os acampamentos em busca de alimento, danificando barracas, mochilas e outros equipamentos.

Não retire flores e plantas silvestres. Aprecie sua beleza no local, sem agredir a natureza e dando a mesma oportunidade a outros visitantes.

8 - Seja cortês com outros visitantes e com a população local:

Ande e acampe em silêncio, preservando a tranqüilidade e a sensação de harmonia que a natureza oferece. Deixe rádios e instrumentos sonoros em casa.

Trate os moradores da área com cortesia e respeito. Mantenha as porteiras do modo que encontrou e não entre em casas e galpões sem pedir permissão. Seja educado e comporte-se como se estivesse visitando casa alheia. Aproveite para aprender algo sobre os hábitos e a cultura do meio rural.

Prefira contratar os serviços locais de hospedagem, transporte, alimentação e outros. Desse modo, você estará colaborando para que os recursos financeiros permaneçam na comunidade.

Deixe os animais domésticos em casa, pois, além de afujentarem a fauna silvestre, podem causar problemas sérios com a introdução de doenças e outras ameaças ao ambiente natural. Caso traga o seu animal com você, mantenha-o controlado todo o tempo. As fezes dos animais devem ser tratadas da mesma maneira que as humanas. Elas também estão sob sua responsabilidade. Muitas áreas não permitem a entrada de animais domésticos, portanto verifique com antecedência.

Evite usar cores fortes que podem ser vistas a quilômetros e quebram a harmonia dos ambientes naturais. Use roupas e equipamentos de cores neutras, para evitar a poluição visual em locais muito freqüentados. Para chamar a atenção de uma equipe de socorro, tenha em sua mochila um plástico ou tecido de cor forte, em caso de emergência.

Colabore com a educação de outros visitantes, transmitindo os princípios de mínimo impacto sempre que houver oportunidade.

Em maio de 2008, ingressaram US$ 426 milhões na economia do País por meio do gasto de turistas estrangeiros. Os números divulgados pelo Banco Central no dia 23 se somam a evolução positiva dos desembarques internacionais, anunciada dia 24 pela Infraero: a entrada de 469.674 passageiros, 2,17% a mais do que o mesmo mês de 2007. Nos cinco primeiros meses do ano chega a 2.739.767 o número de pessoas que desembarcaram no País em vôos vindos do exterior. Já os desembarques domésticos crescerem 3,61% em relação ao mesmo período do ano passado.

"Os resultados são excelentes e demonstram a força que o turismo tem na economia nacional. E o melhor é que temos perspectivas de bom desempenho também nos desembarques de junho, devido à realização de festas juninas em todo o Nordeste, e julho, com o início das férias escolares", disse o ministro do Turismo, Luiz Barretto, que participa hoje do "São João" da Bahia e ontem esteve na festa de Caruaru (PE).

A presidente da Embratur (Instituto Brasileiro de Turismo), Jeanine Pires, comemora os números que reforçam positivamente as políticas de promoção do Brasil no exterior. "A receita acumulada este ano é de US$ 2,473 bilhões, o que representa um desempenho 18,07% maior que o mesmo período de 2007 e praticamente igual a de todo o ano de 2003, quando os gastos de turistas estrangeiros no Brasil chegaram a US$ 2,479 bilhões", comenta.

Em relação aos desembarques internacionais, o crescimento acumulado nos cinco primeiros meses deste ano é de 3,40% em relação ao ano passado. Se forem levados em consideração apenas os desembarques em vôos regulares, o crescimento chega a 6,58%.

Esse crescente aumento no número de vôos regulares também merece destaque, segundo o diretor de Estudos e Pesquisas de Embratur, José Francisco de Salles Lopes: "Estamos crescendo o dobro da média do crescimento global que é de 3,40%".

Os vôos não-regulares, ou charters, foram responsáveis por 11.367 chegadas em maio deste ano. O cálculo da Infraero leva em conta estrangeiros e brasileiros em retorno ao país.

O governador André Puccinelli e a diretora-presidente da Fundação de Turismo (Fundtur), Nilde Brun, participaram do lançamento na noite de ontem (25) de uma série especial e limitada de cartões de recarga temáticos da operadora Vivo, em homenagem ao turismo do Estado.

Segundo a diretora-presidente da Fundtur, a idéia era lançar o cartão durante a Feira Internacional e 1º Salão de Turismo de Mato Grosso do Sul, no ano passado. "Não foi possível viabilizar para o Salão, mas vem em uma boa hora; é uma continuidade da nossa proposta de fazer com que o sul-mato-grossense conheça o Estado. Queremos continuar esse trabalho e divulgar as outras regiões turísticas como o Pantanal, Rota Norte, Costa Leste, Caminhos da Fronteira", diz Nilde. As imagens foram cedidas pela Fundação de Turismo.

Chamada de "Mato Grosso do Sul: quem conhece, ama!", a série destaca o Parque das Nações Indígenas, em Campo Grande, considerado um dos maiores parques urbanos do mundo, com 119 hectares. A outra estampa é o Rio da Prata, na cidade de Bonito, um dos maiores paraísos naturais brasileiros e considerado sete vezes consecutivas pela revista Viagem e Turismo como o melhor destino de ecoturismo do Brasil.

Os cartões com as imagens têm os valores de R$16,00 e de R$26,00. Ao todo, 72 mil e 500 cartões serão comercializados em mais de 12 mil pontos de venda de recarga em todo o Estado. O lançamento acontece às 19 horas, na loja sede da Vivo, na Avenida Afonso Pena, 2.386. Também participaram do evento o gerente regional da operadora no Estado, Antonio Fernando, e donos das distribuidoras dos cartões.

Conforme reunião mantida pelo prefeito municipal de Bonito José Arthur (PMDB) e pelo secretário de administração e finanças, Lincoln Conde, com representantes da ANCEABRA - uma organização não governamental que reúne empresários e empreendedores afro-brasileiros - a cidade pode servir como base para treinamento para seleções na Copa do Mundo de 2014, caso Mato Grosso do Sul venha a ser uma das sub sedes.

De acordo com o presidente da Associação Nacional dos Coletivos de Empresários e Empreendedores Afro-Brasileiros, João Bosco de Oliveira Borba - que também se reuniu com o prefeito Nelsinho Trad, na capital, no encontro de sexta (20) foi debatida a importância da elaboração de projetos de infra-estrutura que possibilitem a Bonito servir como suporte para o evento.

A ANCEABRA representa os Coletivos de Empresários e Empreendedores afro-brasileiros em vários Estados e também integra o Conselho da Coordenação Nacional de Entidades Negras e o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, do Governo Federal.

Para o prefeito José Arthur, embora distante, a possibilidade é tida como atraente, capaz de facilitar novos negócios, atrair novos empreendedores e impulsionar o turismo local.

O projeto da Lei do Turismo, que representa um marco regulatório para o setor, foi aprovado nesta quarta-feira (25) pelo Plenário da Câmara dos Deputados. A aprovação foi possível devido a um acordo do Colégio de Líderes.

As medidas propostas na Lei do Turismo são consenso no setor e visam estabelecer condições favoráveis ao investimento e à expansão da iniciativa privada e, ao mesmo tempo, promover o turismo como fator de inclusão social, meio que gera trabalho e renda. O ministro do Turismo, Luiz Barretto, comemorou a decisão da Câmara dos Deputados, "Esse resultado é muito importante para o turismo. Vai significar segurança para investidores e empresários do setor. Significa também um grande avanço institucional, uma vez que o MTur teve papel preponderante e de articulação nesse processo", disse.

Barretto agradeceu ao Legislativo, ao trade turístico, a todos os envolvidos na elaboração do projeto e em especial a ex-ministra Marta Suplicy e o ex-ministro Walfrido dos Mares Guia. "É uma primeira batalha, que foi vencida. Temos uma segunda e decisiva no Senado, mas tenho certeza que com o empenho de todos os interessados na aprovação da lei seremos bem-sucedidos lá também", afirmou.

Durante a apreciação da Lei do Turismo, diversos deputados manifestaram-se a favor da aprovação do texto. "Essa proposta traduz a essência do que foi debatido pelos envolvidos com a atividade turística. O Governo Federal e parlamentares da Câmara dos Deputados, entre eles o presidente da Comissão de Turismo, deputado Albano Franco (PSDB-SE), a deputada Lídice da Mata (PSB-BA) e o deputado Cadoca (PSC-PE), também participaram desse processo", disse Marcelo Teixeira (PR-CE).

O líder do governo na Câmara, deputado Henrique Fontana (PT-SE), falou, no plenário, dos benefícios que a Lei de Turismo trará para o setor. "Com essa regulação, benefícios como crédito serão facilitados. Teremos ainda o Fundo Geral de Turismo (Fungetur), um importante mecanismo de incentivo à atividade turística", disse. Chico Alencar (PSOL-RJ) manifestou a necessidade de urgência em se aprovar a lei. "A hora é agora. O consenso dos líderes demonstra que essa é a atitude certa em benefício do turismo. Os ajustes necessários poderão ser feitos no Senado", defendeu.

Histórico da elaboração do texto - No dia 25 de maio, durante audiência pública, a Comissão de Turismo e Desporto acatou a proposta do MTur de acelerar a apreciação da Lei do Turismo. Foi isso que possibilitou a votação de hoje. A decisão da comissão levou em consideração o processo de formulação do projeto, com amplo debate entre o MTur e o trade turístico, por meio do Conselho Nacional de Turismo. A criação desse marco regulatório foi proposta em 2003, sob a coordenação do MTur, com a participação de representantes das várias instâncias de governo, empresas prestadoras de serviços turísticos e entidades que reúnem profissionais do setor.

Legislação em vigor - Atualmente, diferentes leis e decretos estão em vigor. Há matérias sobrepostas ou complementares entre união, estados e municípios. Faltam normas de fiscalização e punitivas e também de padronização dos serviços ofertados. Esses são problemas que a atual proposta de Lei do Turismo pretende resolver, ao definir, por exemplo, as atribuições do governo federal no planejamento, desenvolvimento e estímulo ao setor e ainda instituindo o Sistema Nacional de Turismo. O sistema tem como objetivo compatibilizar os esforços e as ações federais com aquelas dos estados e municípios a serem observadas na elaboração e revisão do Plano Nacional de Turismo.

O texto propõe a consolidação de um sistema de informações turísticas com possibilidade de monitorar os impactos sociais, econômicos e ambientais da atividade. Prevê também a implantação de um sistema de qualidade para o setor e institui um cadastro obrigatório, de âmbito nacional, com vistas ao controle e classificação das atividades, equipamentos e serviços turísticos. O projeto estabelece, ainda, condições operacionais do Fundo Geral de Turismo (Fungetur). O intuito é aumentar a inserção competitiva do produto turístico no mercado nacional e internacional.

O Ministério do Meio Ambiente instituiu ontem (25) o Sistema Nacional de Parcelas Permanentes (SisPP) e as redes de monitoramento da dinâmica de florestas brasileiras para produzir informações sobre o crescimento e produção das florestas no país.

De acordo com a Resolução n.º 4, publicada no Diário Oficial da União, o sistema vai subsidiar a definição de normas técnicas e a elaboração de políticas públicas que promovam o manejo florestal sustentável.

O monitoramento da dinâmica de florestas brasileiras abrange todos os biomas e é feito pelas redes de monitoramento da Floresta Amazônica, da Mata Atlântica e Pampas, da Caatinga, do Cerrado-Pantanal e de florestas plantadas.

A norma prevê que o SisPP organize as informações provenientes das redes, em nível nacional, e disponibilize os dados no Sistema Nacional de Informações Florestais.