Notícias de Bonito MS
Conforme reunião mantida pelo prefeito municipal de Bonito José Arthur (PMDB) e pelo secretário de administração e finanças, Lincoln Conde, com representantes da ANCEABRA - uma organização não governamental que reúne empresários e empreendedores afro-brasileiros - a cidade pode servir como base para treinamento para seleções na Copa do Mundo de 2014, caso Mato Grosso do Sul venha a ser uma das sub sedes.
De acordo com o presidente da Associação Nacional dos Coletivos de Empresários e Empreendedores Afro-Brasileiros, João Bosco de Oliveira Borba - que também se reuniu com o prefeito Nelsinho Trad, na capital, no encontro de sexta (20) foi debatida a importância da elaboração de projetos de infra-estrutura que possibilitem a Bonito servir como suporte para o evento.
A ANCEABRA representa os Coletivos de Empresários e Empreendedores afro-brasileiros em vários Estados e também integra o Conselho da Coordenação Nacional de Entidades Negras e o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, do Governo Federal.
Para o prefeito José Arthur, embora distante, a possibilidade é tida como atraente, capaz de facilitar novos negócios, atrair novos empreendedores e impulsionar o turismo local.
O projeto da Lei do Turismo, que representa um marco regulatório para o setor, foi aprovado nesta quarta-feira (25) pelo Plenário da Câmara dos Deputados. A aprovação foi possível devido a um acordo do Colégio de Líderes.
As medidas propostas na Lei do Turismo são consenso no setor e visam estabelecer condições favoráveis ao investimento e à expansão da iniciativa privada e, ao mesmo tempo, promover o turismo como fator de inclusão social, meio que gera trabalho e renda. O ministro do Turismo, Luiz Barretto, comemorou a decisão da Câmara dos Deputados, "Esse resultado é muito importante para o turismo. Vai significar segurança para investidores e empresários do setor. Significa também um grande avanço institucional, uma vez que o MTur teve papel preponderante e de articulação nesse processo", disse.
Barretto agradeceu ao Legislativo, ao trade turístico, a todos os envolvidos na elaboração do projeto e em especial a ex-ministra Marta Suplicy e o ex-ministro Walfrido dos Mares Guia. "É uma primeira batalha, que foi vencida. Temos uma segunda e decisiva no Senado, mas tenho certeza que com o empenho de todos os interessados na aprovação da lei seremos bem-sucedidos lá também", afirmou.
Durante a apreciação da Lei do Turismo, diversos deputados manifestaram-se a favor da aprovação do texto. "Essa proposta traduz a essência do que foi debatido pelos envolvidos com a atividade turística. O Governo Federal e parlamentares da Câmara dos Deputados, entre eles o presidente da Comissão de Turismo, deputado Albano Franco (PSDB-SE), a deputada Lídice da Mata (PSB-BA) e o deputado Cadoca (PSC-PE), também participaram desse processo", disse Marcelo Teixeira (PR-CE).
O líder do governo na Câmara, deputado Henrique Fontana (PT-SE), falou, no plenário, dos benefícios que a Lei de Turismo trará para o setor. "Com essa regulação, benefícios como crédito serão facilitados. Teremos ainda o Fundo Geral de Turismo (Fungetur), um importante mecanismo de incentivo à atividade turística", disse. Chico Alencar (PSOL-RJ) manifestou a necessidade de urgência em se aprovar a lei. "A hora é agora. O consenso dos líderes demonstra que essa é a atitude certa em benefício do turismo. Os ajustes necessários poderão ser feitos no Senado", defendeu.
Histórico da elaboração do texto - No dia 25 de maio, durante audiência pública, a Comissão de Turismo e Desporto acatou a proposta do MTur de acelerar a apreciação da Lei do Turismo. Foi isso que possibilitou a votação de hoje. A decisão da comissão levou em consideração o processo de formulação do projeto, com amplo debate entre o MTur e o trade turístico, por meio do Conselho Nacional de Turismo. A criação desse marco regulatório foi proposta em 2003, sob a coordenação do MTur, com a participação de representantes das várias instâncias de governo, empresas prestadoras de serviços turísticos e entidades que reúnem profissionais do setor.
Legislação em vigor - Atualmente, diferentes leis e decretos estão em vigor. Há matérias sobrepostas ou complementares entre união, estados e municípios. Faltam normas de fiscalização e punitivas e também de padronização dos serviços ofertados. Esses são problemas que a atual proposta de Lei do Turismo pretende resolver, ao definir, por exemplo, as atribuições do governo federal no planejamento, desenvolvimento e estímulo ao setor e ainda instituindo o Sistema Nacional de Turismo. O sistema tem como objetivo compatibilizar os esforços e as ações federais com aquelas dos estados e municípios a serem observadas na elaboração e revisão do Plano Nacional de Turismo.
O texto propõe a consolidação de um sistema de informações turísticas com possibilidade de monitorar os impactos sociais, econômicos e ambientais da atividade. Prevê também a implantação de um sistema de qualidade para o setor e institui um cadastro obrigatório, de âmbito nacional, com vistas ao controle e classificação das atividades, equipamentos e serviços turísticos. O projeto estabelece, ainda, condições operacionais do Fundo Geral de Turismo (Fungetur). O intuito é aumentar a inserção competitiva do produto turístico no mercado nacional e internacional.
O Ministério do Meio Ambiente instituiu ontem (25) o Sistema Nacional de Parcelas Permanentes (SisPP) e as redes de monitoramento da dinâmica de florestas brasileiras para produzir informações sobre o crescimento e produção das florestas no país.
De acordo com a Resolução n.º 4, publicada no Diário Oficial da União, o sistema vai subsidiar a definição de normas técnicas e a elaboração de políticas públicas que promovam o manejo florestal sustentável.
O monitoramento da dinâmica de florestas brasileiras abrange todos os biomas e é feito pelas redes de monitoramento da Floresta Amazônica, da Mata Atlântica e Pampas, da Caatinga, do Cerrado-Pantanal e de florestas plantadas.
A norma prevê que o SisPP organize as informações provenientes das redes, em nível nacional, e disponibilize os dados no Sistema Nacional de Informações Florestais.
O estande de Mato Grosso do Sul na terceira edição do Salão Nacional do Turismo, que aconteceu entre os dias 18 e 22 de junho, em São Paulo, foi um dos mais movimentados, segundo informações da diretora-presidente da Fundação de Turismo (Fundtur), Nilde Brun.
"O nosso estande estava em uma boa localização, de esquina, o que foi ótimo. Muitas pessoas de outros Estados o visitaram. Nós oferecemos a degustação da paçoca de carne seca, em parceria com a Prefeitura de Costa Rica, e a chipa, que saía quentinha e servida na hora", disse.
Além disso, um atrativo muito forte foi o projeto jibóia, onde as pessoas puderam ver, pegar e tirar fotos com cobras. "O projeto atraía muita gente e, conseqüentemente, as pessoas queriam conhecer a região de Bonito também", afirmou Nilde. O projeto jibóia é de um empresário de Bonito e tem como principal objetivo a desmistificação das serpentes não peçonhentas, além da promoção da educação ambiental.
Nas Rodadas de Negócio foram fechados vários pacotes na hora, segundo Nilde. "Na avaliação geral, os resultados foram muito bons da Rodada. Tivemos representadas todas as regiões turísticas do Estado, inclusive com a presença de prefeitos e secretários municipais".
A Cia de Artes da Anhanguera/Uniderp representou Mato Grosso do Sul no 3º Salão Nacional de Turismo, que aconteceu de 18 a 22 de junho, em São Paulo. A participação do grupo de dança da Universidade foi realizada no último sábado (21).
A apresentação da Cia de Artes durou cerca de 30 minutos e encantou quem assistiu ao espetáculo. "Fomos muito aplaudidos, acredito que o grupo conseguiu cumprir a missão de mostrar um pouco da cultura do nosso Estado aos participantes do Salão Nacional de Turismo", comentou a diretora da Cia de Artes da Anhanguera/Uniderp Maria Helena Pettengill.
Segundo a coreógrafa Sônia Rolon, foi uma satisfação poder apresentar o trabalho da Cia de Artes no evento. "Fazemos tudo com muito carinho e dedicação, por isso nos orgulhamos de representar Mato Grosso do Sul, já que a valorização da cultura regional sempre foi o objetivo principal da Cia de Artes".
Para o evento, foi preparada uma homenagem à cultura sul-mato-grossense utilizando as músicas Nossa Senhora do Pantanal, de Aurélio Miranda e Sandro Nemir e Ciranda Pantaneira, do Grupo Acaba.
Para a apresentação em São Paulo, o figurino foi cuidadosamente escolhido. Os bailarinos usaram vestidos exclusivos pintados em tinta silk nos tons verde, roxo e lilás, representando os camalotes do Pantanal.
Seleção - A escolha dos grupos para representar Mato Grosso do Sul no 3º Salão Nacional de Turismo aconteceu por meio de votação popular. Nos dias 22 e 23 de março, por meio do projeto Arte, Cultura e Turismo, artistas do Estado fizeram suas apresentações no Teatro de Arena da Concha Acústica Helena Meireles, em Campo Grande. Filho do Livres (229 votos), Cia de Artes da Anhanguera/Uniderp (185 votos) e Tostão e Guarany (123 votos) foram os grandes vencedores na votação do público. O projeto Arte, Cultura e Turismo foi realizado pela Fundação de Turismo, Seprotur, Fundação de Cultura e Governo de MS.
Com o objetivo de permitir a integração dos sistemas eletrônicos de controle florestal e de facilitar o trabalho de fiscalização dos órgãos ambientais, será realizada nesta quarta e quinta-feira (25 e 26), em Brasília, a primeira reunião do Grupo de Trabalho sobre Procedimentos e Padronizações para o Setor Florestal da Câmara Técnica de Florestas do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama).
O GT tem como meta elaborar uma proposta de resolução que estabeleça padrões de nomenclatura e coeficientes de conversão para produtos e subprodutos florestais, além de regulamentar a inspeção técnica industrial e procedimentos do setor florestal.
Segundo o coordenador do grupo de trabalho, José Humberto Chaves, a idéia é elaborar um glossário técnico com a mesma denominação e classificação para produtos madeireiros como a tora, a prancha, a madeira serrada, a tábua; além de definir padrões de fiscalização para que a indústria possa saber o que exatamente o órgão ambiental vai fiscalizar em sua empresa e como ela deve estar para receber autorização ambiental.
"O caibro, por exemplo, no Amapá, é conhecido como perna-manca. Queremos acabar com isso e definir uma mesma nomenclatura para ser usada no país inteiro", esclareceu Chaves. Ele afirmou ainda que essa padronização melhorará a integração entre o DOF - Documento de Origem Florestal -, usado pelo Ibama, e os sistemas estaduais de fiscalização eletrônica.
Em entrevista concedida à REVISTA APAVT, o presidente do World Travel and Tourism Council (WTTC), Jean-Claude Baumgarten, afirma que, apesar da escalada do preço dos combustíveis e do aumento de alguns bens de primeira necessidade, 2008 será "um ano de abrandamento mas não de catástrofe".
Na referida entrevista a que gentilmente nos foi dado acesso, Baumgarten, que é um dos oradores confirmados para o próximo Congresso da APAVT, adianta que o WTTC não vê ainda razões para alterar as suas estimativas para este ano, que apontavam para um crescimento de 3% do turismo mundial. "Tomámos em consideração (nas estimativas do início do ano) o aumento do preço do petróleo e algum aumento do custo de bens básicos, mas não tanto como se observa agora. Mas não estamos ainda convencidos de que teremos de mudar as estimativas", afirma o responsável do WTTC.
Ainda sobre esta temática, o presidente do WTTC adianta alguns factos já ponderados por este organismo: "no mercado dos Estados Unidos vamos assistir a um abrandamento das viagens e turismo a nível doméstico e internacional mas, nos mercados europeus, em termos de reservas para o Verão e das primeiras reservas para o Inverno, não se verificam para já grandes alterações e, nos mercados emergentes, a procura continua a crescer".
No entanto, Baumgartem admite que "se a situação se alterar na Europa, então aí teremos provavelmente de rever as previsões, mas não temos indicações de que a evolução seja mais lenta da que já esperávamos", salientando no entanto que, mesmo neste caso, 2008 "será um ano de abrandamento mas não de catástrofe".
Quanto a Portugal, o presidente do WTTC defende, na mesma entrevista, que o nosso país terá de fazer conviver o turismo massificado com o de alta qualidade. "Turismo de massas não é compatível com turismo de nicho mas pode ser confinado a áreas específicas", explica. Entre os vários temas abordados na entrevista à REVISTA APAVT, esteve o Aeroporto de Lisboa. Sobre este tema, o presidente do WTTC afirmou que "o Aeroporto de Lisboa também não está entre os melhores e Graças a Deus que vão construir um novo. Um que seja suficientemente grande para o tráfego previsível daqui a 20 anos", defende.