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Notícias de Bonito MS

Durante a programação da Feira Internacional e 1º Salão de Turismo de Mato Grosso do Sul haverá palestras, minicursos e oficinas destinados a acadêmicos, empresários, poder público e à sociedade em geral.

São 300 vagas para cada palestra, 70 vagas para cada oficina e 15 vagas para cada minicurso. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas somente pelo site www.salaodeturismoms.com.br. Quando as vagas forem preenchidas, as inscrições não estarão disponíveis. Confira abaixo a programação do Núcleo de Conhecimento e a aproveite a oportunidade para aprimorar seu conhecimento.

Palestras
(300 vagas para cada palestra)
19/10, das 13h30 às 15 horas
Palestra: O Estado do Mundo. Palestrante: Homero Santos

19/10, das 15 às 16h30
Palestra: Política Nacional de Turismo. Palestrante: Tânia Brizola (Ministério do Turismo)

19/10, das 16h30 às 18 horas
Palestra: Arranjos Produtivos no Turismo. Palestrante: Doris van de meene Ruschmann

20/10, das 13h30 às 15 horas
Palestra: Cinema e Turismo. Palestrante: doutor Pedro Wendler

20/10, das 15 às 16 horas
Palestra: Sustentabilidade. Palestrante: Representante do Banco Real

20/10, das 16 às 17 horas
Palestra: Gestão da Qualidade no Sistema de Turismo: a experiência espanhola. Palestrante: Victor Alvarez Aparício (Aenor - Asociación Española de Normatización y Certificación - Brasil)

20/10, das 17 às 18h30
Palestra: Marketing Turístico Internacional - América do Sul, Europa e EUA. Palestrante: Jaqueline Gil (Embratur)

Minicursos
19/10, das 8 às 12 horas
Minicurso Sala B: Planejamento do turismo em propriedades rurais
Ministrante: professor Msc. Waldir Leonel (FESCG)
Número de Participantes: 70 pessoas

19/10, das 8 às 12 horas
Minicurso Sala C: Elaboração de cenários prospectivos para planejamento turístico
Ministrante: professor doutor José Roberto da Silva Lunas (UEMS)
Número de Participantes: 70 pessoas

20/10, das 8 às 12 horas
Minicurso Sala B: Roteirização
Ministrante: Bruno Wendling (Ministério do Turismo)
Número de Participantes: 70 pessoas

20/10, das 8 às 12 horas
Minicurso Sala C: Segmentação do Turismo no Mato Grosso do Sul
Ministrante: Docentes da UFMS
Número de Participantes: 70 pessoas

Oficinas
19/10, às 12 horas
Oficina Sala A: Técnicas verticais em ambiente cavernícola
Ministrante: professor especialista Marcos Luís Faleiros Lourenção (UEMS)
Número de participantes: 15 pessoas

20/10, das 8 às 12 horas
Oficina Sala A: Técnicas verticais em ambiente cavernícola
Ministrante: professor especialista Marcos Luís Faleiros Lourenção (UEMS)
Número de participantes: 15 pessoas

O governador André Puccinelli (PMDB) assina hoje a ordem de serviço para construção do Aeroporto de Bonito, município turístico distante 247 quilômetros de Campo Grande. Como a empresa responsável pela obra já foi selecionada, os trabalhos devem começar imediatamente e a previsão é que sejam concluídos em 50 meses. A expectativa é que com as adequações no saguão, o aeródromo possa começar a receber vôos regulares.

O aeroporto está em funcionamento desde 2004, entretanto, recebe apenas vôos fretados uma vez por semana, aos sábados. A pista de pouso do aeroporto tem dois quilômetros de extensão por 30 metros de largura e comporta pouso e decolagem de aeronaves de grande porte. Com as obras, a capacidade de atendimento será de 240 mil passageiros por ano. O projeto para construção do saguão prevê salão de embarque e desembarque, três lojas comerciais, lanchonete e salas para escritório.

A construção do terminal de passageiros de 1.520 metros quadrados será feita pela empresa pernambucana Dix Empreendimentos, que detém também a concessão para explorar, administrar, operacionalizar e manter o aeródromo por 13 anos.

A obra será realizada em duas etapas, na primeira, serão investidos aproximadamente R$1,8 milhão na construção de 760 metros quadrados, que permitirá a operação de linhas regulares. Esta fase deverá ser concluída até o fim do primeiro semestre de 2008.

O longo período de estiagem no Pantanal- não tem chuva expressiva desde maio- aliado à seca do rio Paraguai, que baixou quatro centímetros e alcançou 1,70 metro na régua do Serviço de Sinalização Náutica, do 6º Distrito Naval de Ladário, faz o Sindicato Rural de Corumbá estudar pedido ao Executivo para que decrete Estado de Emergência na área rural do município.

"Nós ainda estamos estudando isso, com relação à seca. Na verdade, o nosso prejuízo continua. Estudamos isso para ver como vai se comportar o mercado, porque na cheia o gado morre; na seca você vai transferindo o gado de uma invernada para outra, faz rodízio dessa pastagem. Por mais seca que ela esteja, você ainda consegue manter o gado", afirmou o presidente do Sindicato Rural, Pedro Luiz de Souza Lacerda. Em março deste ano, o Sindicato propôs o decreto ao prefeito Ruiter Cunha de Oliveira, em razão da cheia que afetava a região.

Lacerda explicou que a análise é criteriosa e cuidadosa, apontando medidas para manter o rebanho. "Na cheia ou você retira o gado todo da região alagada e leva para um lugar mais alto ou então, você não tem onde por e ele tem de permanecer ali e comer a vegetação que está por cima da água; quando não tem ele vai morrer mesmo. Na seca, você faz rodízio, consegue mesmo com a pastagem seca. Tem o sal mineral que dá para ter proteína para manter, não deixar morrer", observou.

"Vemos com muita preocupação, porque tem algumas propriedades, principalmente na área mais alta que estão tendo prejuízos com o emagrecimento do gado; falta de pasto. O prejuízo é muito grande, com queda na produção. Já vínhamos de uma queda na produção por causa da cheia, agora o gado magro, as vacas saíram dessa cheia magra; continuaram magras nessa seca. Nós vamos ter uma perda substancial de bezerros para nascer", declarou.

Segundo o presidente do Sindicato Rural, o estado de emergência nas áreas atingidas pela cheia no Pantanal, totalizando 45,23% do território do município de Corumbá, decretado em 28 de março pela Prefeitura, não trouxe ganhos aos produtores pantaneiros. "Não fomos ressarcidos de prejuízo nenhum, nosso prejuízo é incalculável. Absorvemos e ficamos com o prejuízo e vamos seguir tentando produzir", disse. O decreto, em caráter excepcional, determinava, à época, vigência de 90 dias, prorrogável até por 180 dias, e estimava prejuízo na faixa de R$ 120 milhões devido à intensidade das inundações, de fevereiro a junho.

Falta no mercado- Os problemas enfrentados pelos pecuaristas são semelhantes na seca e na cheia. "Há emagrecimento no rebanho tanto na cheia quanto na seca. Na cheia porque cobre a pastagem e na seca porque ele come toda a pastagem e a pastagem não consegue reverdecer, ter nutriente necessário para que ele mantenha um estado sanitário bom, com peso ideal. Consequentemente esse pasto diminui", esclareceu o dirigente sindical lembrando que esse quadro causa "perda de peso" e consequentemente "as matrizes não emprenham".

"Não podemos esquecer que saímos da cheia e ela (vaca) já estava magra; achamos que teríamos um período com pelo menos alguma chuva e já vamos para quatro meses sem chuvas", avaliou. Pedro Lacerda não acredita na queda do preço da arroba em razão do emagrecimento do rebanho bovino. Ele diz ter a certeza que faltará gado gordo no mercado.

"A arroba está com preço ainda de quatro anos atrás. Não ganhamos nada com a arroba que está aí, simplesmente nem empatamos com o preço o custo de produção. A arroba está em torno de R$ 58 a R$ 60, varia nisso aí, do boi. A vaca entre R$ 52 e R$ 55. A arroba em si não tem como cair, mas vai haver uma escassez de gado gordo, porque onde se engorda esse gado, nas pastagens cultivadas, a área também está seca. Esse proprietário que engorda terá de complementar a alimentação para manter o peso desse gado e poder abater. A conseqüência é que vai faltar gado gordo no mercado, com certeza", afirmou.

Essas adversidades já estão incorporadas à rotina do pantaneiro "Só quem vive aqui consegue conviver com esse antagonismo, cheia depois seca. Isso é inerente ao pantaneiro. Quem vem de fora não consegue equacionar", finalizou.

Graças ao apoio que está sendo dado pela administração do prefeito José Arthur, através da Fundação de Cultura e Esportes - Funceb, hoje o voleibol de Bonito aos poucos está recuperando o tempo que foi perdido por falta de apoio. O tempo passou, mas restaram alguns aficionados desse esporte que permaneceram, afirma o presidente da Funceb, Cassiano Lima (Dudu).

A Funceb reservou horários para treinamentos no Ginásio Municipal de Esportes, e também no Ginásio Poli esportivo da Vila Donária. Sendo assim, os atletas mais experientes começaram incentivar os mais jovens, e os grupos (masculino e feminino) começaram "criar corpo", analisa Dudu.
Dessa forma, já foram realizadas duas edições da Copa Estudantil de Voleibol, onde ambas obtiveram sucesso total de público, o que serviu de incentivo para os atletas acreditarem na "ressurreição" da modalidade em Bonito.

Servindo como experiência aos mais novos, as jovens seleções masculina e feminina, participaram de um torneio na cidade de Nioaque nos dias 14 a 16 de setembro, quando conquistaram as honrosas segundas posições no masculino e no feminino. Pelo fato do voleibol de Bonito se encontrar apenas numa fase de reestruturação, contando também com equipes mescladas de jovens e veteranos, pode-se considerar que as posições alcançadas em Nioaque, foram excelentes, analisa empolgado, o presidente da Funceb. Para o nosso voleibol, esses resultados foram excelentes, pois serviu para amadurecer os mais jovens, como também para estimular a confiança no nosso potencial para o futuro, analisa Dudu.

A Feira das Américas - Abav2007 confirma a sua perspectiva de internacionalização com a participação de 32 delegações estrangeiras entre os 700 expositores já confirmados. Todos os países da América Sul e os destinos mais tradicionais da América do Norte e Europa estarão representados.

Os países levarão para o Rio de Janeiro seus destinos e produtos turísticos, que estarão à disposição apenas para os profissionais do setor, das 13h às 19h30, entre os dias 24 e 27 de outubro, no Riocentro.

As delegações confirmadas virão de todas as partes do mundo, incluindo também a África e Ilhas do Caribe. Entre os expositores internacionais confirmados estão a Alemanha, Argentina, Aruba, Áustria, Cancun, Chile, Cuba, Colômbia, Curaçao, Emirados Árabes, Espanha, EUA, França, Grécia, Guatemala, Inglaterra, Índia, Israel, Itália, México, Palestina, Panamá, Paraguai, Peru, Polônia, Portugal, Porto Rico, República Dominicana, Rússia-Moscow, St. Maarten, Turquia e Uruguai.

"A Abav é a oportunidade para todas as regiões turísticas da Argentina apresentarem novidades, uma forma de ampliar a oferta junto ao público brasileiro e estar mais próximo dos especialistas do trade", afirmou Marcela Cuesta, diretora do Escritório de Promoção Turística da Argentina para o Brasil.

As inscrições para a Abav 2007 podem ser feitas por meio do site www.feiradasamericas.com.br. Para os associados à entidade, a participação é gratuita.

As constantes mudanças e adaptações da malha aérea, mais o medo de andar de avião que se disseminou após os acidentes graves, impuseram ao profissional do turismo o desafio de descobrir alternativas de transporte e de viagens. Apesar das perdas, as perspectivas são boas para o setor, segundo especialistas.

"Essa é uma crise conjuntural, não é estrutural. Pode existir o problema temporário. E também, se a pessoa não vai enfrentar o problema dos aeroportos, acaba viajando de outra forma. Acontecem adaptações", afirma o coordenador do curso de turismo da Universidade Federal Fluminense (UFF), Aguinaldo César Fratucci.

Segundo ele, hoje existe uma demanda muito grande na área de hotelaria. "Desde a pequena pousada até o grande resort oferecem empregos. E outra área promissora é o planejamento e organização de eventos, negócios e congressos", afirma. "Cada vez mais, há demanda por eventos internacionais".

Para o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Turismo e Hospitalidade (Contratuh), Moacyr Roberto Tesch Auersvald, o Brasil demorou a aproveitar o potencial do turismo. "Depois do 11 de setembro, diminuiu a quantidade de viagens para os Estados Unidos, e o Brasil não soube explorar isso. Podíamos explorar mais", diz.

Mesmo assim, Auersvald é otimista: "O Brasil tem de tudo. Começa com o frio do Sul; tem a gastronomia de São Paulo, o portal de entrada que é o Rio de Janeiro. As praias do Nordeste não ficam devendo para lugar nenhum. Tem ainda a Amazônia e o Pantanal para turismo ecológico. Qual é o país que tem toda essa diversidade de espaços no mesmo território?".

Embora as paisagens ajudem, falta, segundo o presidente da Contratuh, um elemento fundamental: a capacitação dos atendentes da base. O atendimento, de acordo com Auersvald ainda deixa a desejar. "Se a qualidade do ser humano não for de primeira, o hotel pode comprar abajures sofisticados, fazer a melhor decoração, que não adianta. Se o funcionário deixa a desejar, o turista não volta", diz.

O cenário profissional no turismo fica então com um número bom de profissionais com nível superior e uma grande massa, muitas vezes, sem a formação adequada. O que sugere um outro campo para atuação do bacharel: ajudar a capacitar os agentes locais.

Com esse pensamento, o curso da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) se articulou. "A gente faz a abordagem do turismo como vetor do desenvolvimento regional. Uma atividade que gera emprego e renda no local", explica a professora Mariana Oliveira Lacerda.

Profissão

A profissão do turismólogo não é regulamentada e o piso salarial varia conforme a região e a função exercida. Mesmo sem um conselho federal, há certas "regras" que o mercado dita para os profissionais.

A primeira é que, quanto mais conhecimento de idiomas, melhor. Só com o português, até dá para conseguir trabalhos bons no Brasil, mas a perspectiva de crescimento fica limitada. Outra característica importante é a experiência em estágios e laboratórios. O estudante deve fazer o máximo que puder para ampliar a prática durante a graduação.

Viajar e ainda ganhar dinheiro: a combinação parece tentadora para um jovem a um passo de ingressar no mercado de trabalho. Esse é o lado glamoroso do mercado para quem faz a faculdade de turismo. Mas nem tudo é tão perfeito. No Brasil, por exemplo, muitas vezes a falta de infra-estrutura ofusca um pouco o brilho do cotidiano da carreira. O profissional de turismo é o tema do Guia de Carreiras do G1 desta terça-feira (2).

Aí é que entram as habilidades do bacharel em turismo: é ele que tem de aliar o conhecimento à capacidade de planejamento e ao jogo de cintura para oferecer alternativas viáveis - e por que não dizer, rentáveis - de viagens, eventos, atrações, transportes, acomodações.

"O que a gente fala é que gostar de viajar é fundamental para quem vai fazer a faculdade. Mas não é o mais importante", afirma a professora do curso de turismo da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Mariana de Oliveira Lacerda. "É necessário ter sensibilidade para perceber a potencialidade do território e das pessoas, perceber as características e as limitações."

Pareceu difícil? Bom, em termos práticos, o profissional de turismo deve saber que criar um parque aquático gigante em uma região pobre pode ser uma má idéia. Primeiro, o negócio pode ir por água abaixo economicamente e ficar sem clientes; e segundo, o empreendimento deve procurar ficar de acordo com características locais que podem gerar renda.

O que se espera de alguém que vai para a área é facilidade de comunicação para lidar com o público, conhecimento de idiomas e dinamismo. "O perfil do curso é para pessoas abertas e que não tenham problema de trabalhar nas férias, pois quando os outros estão de férias é que surgem as melhores oportunidades", diz o coordenador do curso da Universidade Federal Fluminense (UFF), Aguinaldo César Fratucci.

O curso

De acordo com dados do Ministério da Educação (MEC) há cerca de 700 cursos superiores que levam turismo no nome. Alguns são turismo e hotelaria, outros são gestão de turismo e há ainda os que são turismo e ponto. Por isso, vale conferir a grade horária e o currículo da instituição que oferece o curso.

Basicamente, quatro grandes áreas devem ser abordadas na formação: os processos de agenciamento, o transporte turístico, hospedagem e o planejamento de eventos. As ênfases variam conforme a faculdade e a região em que está instalada. Um ponto a ser observado, segundo os especialistas ouvidos pelo G1, é se o curso oferece trabalhos de campo e atividades práticas.

Outra diferença acontece na modalidade dos cursos: alguns são de bacharelado e outros são tecnológicos. O bacharelado é um curso mais longo e, segundo as regras do MEC, deve ter tempo mínimo de três a quatro anos para conclusão, porque nele é oferecida a visão global de planejamento do turismo. Já o tecnológico, mais curto, aborda principalmente as aplicações e pode tratar das particularidades da hotelaria, por exemplo.