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Notícias de Bonito MS

DAVOS, Suíça (AFP) - O setor do turismo mundial enfrenta os efeitos negativos das mudanças climáticas, com a qual contribui de forma crescente, advertiram nesta segunda-feira organizações ligadas à ONU, numa reunião internacional em Davos (Suíça).

"O setor turístico deve enfrentar o desafio da mudança climática, ao mesmo tempo que contribui para as emissões de gases que provocam o efeito estufa", declarou o diretor executivo do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, Achim Steiner.

O impacto do turismo no aquecimento global pode dobrar nos próximos 30 anos, de acordo com um relatório das agências da ONU sobre o turismo, meio ambiente e clima.

Os destinos turísticos com zonas costeiras ou montanhosas, especialmente em países pobres ou nas ilhas, como as Maldivas, podem ser os mais afetados pelas mudanças climáticas e o aumento do nível do mar.

"O aquecimento global é real, seus efeitos estão comprovados e o setor do turismo deve se interessar por ele", declarou o secretário-geral da Organização Mundial do Turismo (OMT), Franco Frangialli.

Segundo a OMT, no ano passado foram realizadas 842 milhões de viagens no mundo e o número de turistas internacionais deve chegar a 1,5 bilhão em 2020.

O transporte, a hospedagem e outras atividades turísticas representam entre 4% e 6% do total das emissões de gases que provocam o efeito estufa, de acordo com a ONU.

O crescimento contínuo do setor pode levar a um aumento de 150% destas emissões nos próximos 30 anos.

Entre os dias 18 a 22 de outubro, será realizada a Feira Internacional e 1º Salão de Turismo de Mato Grosso do Sul. O evento, considerado de grande porte, é inédito no Estado. O evento acontecerá no Centro de Convenções Rubens Gil de Camillo, em Campo Grande.

Com expectativa de público diário de 20 mil pessoas, o evento será gratuito e contará com uma estrutura ampla, que reproduz os ambientes naturais da região, fazendo com que o Brasil e o mundo conheçam as riquezas naturais e potencialidades que Mato Grosso do Sul oferece.

Ao longo da Feira e do Salão serão realizadas diversas atividades como o festival de gastronomia, apresentações de música e dança, mostra e comercialização de artesanato e produtos típicos, além da rodada de negócios.

Para isso, operadores de turismo e jornalistas de 15 países foram convidados a participar e conhecer as belezas naturais do Estado. "São dois eventos em um, que irão divulgar os destinos turísticos sul-mato-grossenses em âmbito nacional e internacional, com o objetivo de tornar-se um dos principais eventos turísticos da América Latina", revelo a Nilde Brun, diretora-presidente da Fundtur.

O evento contará também com a participação de expositores de seis países da América do Sul - Paraguai, Bolívia, Chile, Argentina, Uruguai e Peru - e de estados brasileiros parceiros de MS, como Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Paraná, Pernambuco, Mato Grosso, Goiás e Distrito Federal.

Outra atração será a presença de todos os municípios do Estado, que estarão vendendo suas potencialidades através das sete regiões turísticas do Estado: Nova Andradina e Região; Pantanal; Rota Norte; Campo Grande e Região; Bonito-Serra da Bodoquena; Costa Leste e Caminhos da Fronteira.

Durante os cinco dias, o evento irá apoiar a comercialização dos roteiros turísticos do Estado; selecionar os roteiros e produtos a serem apresentado no 3º Salão Nacional de Turismo, em São Paulo, em 2008; fortalecer os roteiros turísticos já existentes e apoiar a formatação de novos; promover a integração entre os municípios participantes; contribuir para a difusão histórico-cultural do Estado; realizar ações de qualificação; divulgar os produtos turísticos no cenário nacional e internacional, fortalecendo a imagem de MS.

No Dia Mundial do Turismo, comemorado quinta-feira, a Fundação de Turismo de Mato Grosso do Sul (Fundtur) esteve presente em uma entrevista ao vivo para o programa de televisão Tema Livre, exibido pela TV Guanandi, da rede Bandeirantes.

A gerente de estruturação e desenvolvimento do turismo da Fundtur, Maria Auxiliadora Martins Castro, e os demais convidados - o secretário de Turismo de Campo Grande e presidente do Fórum de Secretários e Dirigentes de Turismo de MS, Rodolfo Vaz de Carvalho; o presidente da ABAV/MS, Sebastião Rosa; e o presidente da ABBTUR/MS, Wantuir Tartari - responderam perguntas feitas por telespectadores ao vivo, por telefone.

Os questionamentos foram relacionados a aspectos de fiscalização dos empreendimentos turísticos; os devidos licenciamentos para tais empreendimentos; turismo sustentável; políticas de turismo desenvolvidas pelo governo do Estado e a volta do Trem do Pantanal.

Maria Auxiliadora expôs que a política estadual do Turismo é pautada na sustentabilidade de todos os processos produtivos, de forma que as gerações futuras usufruam dos potenciais turísticos de Mato Grosso do Sul.

Sobre o tão aguardado retorno do Trem do Pantanal, ela relatou que há dois meses investidores visitaram o Estado, fizeram o percurso ferroviário, analisando as possibilidades de operacionalização e sinalizaram grande interesse em iniciar as atividades em breve. Para tal, será necessário o ajuste estrutural dos trilhos. Outra reunião com os investidores deve acontecer nos próximos meses.

Serão ao todo 13 estações, cujos prédios já foram tombados pelo patrimônio histórico e artístico do Estado. Em todas, estão sendo viabilizados espaços culturais e turísticos. O trem contará com cinco vagões: um vagão-restaurante, um vagão com vista panorâmica e outros três vagões de classe executiva, equipados com poltronas e ar condicionado.

Maria Auxiliadora finalizou alegando que o desejo da Fundtur no Dia Mundial do Turismo é consolidar Mato Grosso do Sul como um dos principais destinos turísticos do Brasil e do mundo.

Saiu ontem no Diário Oficial do Estado o termo de compromisso firmado entre a Agesul, o Imasul e a Dix Empreendimentos Ltda para compensação ambiental pelas obras de implantação do aeródromo e terminal de passageiros do Aeroporto de Bonito.

A Agesul assumiu o aeródromo, obra de R$ 6,18 milhões e que corresponderá a R$ 30,9 mil para medidas compensatórias do impacto ambiental. Já a Dix Empreendimentos Ltda, que assumiu as obras do terminal, investirá R$ 2,1 milhões na obra e R$ 10,7 mil para medidas compensatórias.

O aeroporto terá capacidade para atender 240 mil passageiros ao ano. A previsão é que a primeira fase, de 900 metros, seja concluída em 2008.

O mês de outubro está chegando. É hora de aproveitar os últimos dias da seca no Pantanal, o melhor período para conhecer e registrar as belezas da fauna e da flora pantaneira. É quando os animais são mais facilmente avistados. Na seca, grande parte da fauna pantaneira fica ao alcance dos olhos dos turistas, como o tamanduá-bandeira, o gavião-belo, a curicaca-do-pescoço-amarelo, a garça, o tuiuiú, o cafezinho, o gavião-fumaça, a arara azul, o tucano e muitos, centenas, milhares de jacarés. E como se isso não bastasse, é no período da seca que o Ipê roxo, a árvore símbolo do Pantanal, floresce e proporciona um espetáculo de tirar o fôlego.

No Pantanal o ano se divide em quatro épocas: chuva (outubro a dezembro), cheia (janeiro a março), vazante (abril a junho) e seca (julho a setembro). O que faz do Pantanal uma região única são suas diferentes paisagens que podem mudar radicalmente ao se atravessar a margem de um rio. Campos, alagados e matas com influência da Floresta Amazônica, do Cerrado e da Caatinga formam uma mistura de ecossistemas que podem ser contemplados o ano todo. O equilíbrio depende das águas e do ciclo de cheias e secas da região.

Também nos meses em que a água toma conta da região é possível ver uma infinidade de exemplares da fauna local. Na cheia, ainda que alguns mamíferos se escondam por entre o mato, o visitante sempre pode contemplar e fotografar aves migratórias que chegam ao Pantanal sul-mato-grossense especificamente nessa época, como o tapicuru-de-cara-pelada, marreca-cabocla, marreca-irerê e ananaí, saídas do Pantanal Norte em busca de alimento.

Cores, ruídos, rastros, movimentos, enfim, tudo no Pantanal indica a presença de uma rica e bela fauna e flora. É a maior área alagável das Américas, com uma planície de aproximadamente 210 mil quilômetros quadrados. Apesar do nome, não se trata de um pântano, considerando que sua superfície não está constantemente alagada. Prova disso é a estação da seca que se aproxima.

Serviços:

Partindo de Campo Grande, o melhor acesso rodoviário ao Pantanal é pela BR-262 (asfaltada). No caminho, a primeira cidade é Aquidauana, depois Miranda, Bodoquena e Corumbá. Acesso aéreo: vôo de segunda a sexta - feira, pela empresa aérea TAM no trecho Campo Grande-Corumbá.

A Agência Ar, em Campo Grande, tem pacotes para o Pantanal que incluem roteiros, passeios e diferentes opções de hospedagem em hotéis e pousadas para que o turista possa conhecer o cotidiano e a cultura pantaneira com todo conforto. Website: www.agenciaar.com.br. Tetefone: 67 - 3326 8066.

Técnicos da Fundação de Turismo de Mato Grosso do Sul (Fundtur) e membros do trade turístico do Estado participam da 30ª Feira de Turismo e 16º Congresso da Associação das Agências de Viagens Independentes do Interior do Estado de São Paulo (Aviesp), que acontece hoje (28) e amanhã (29), em Águas de Lindóia-SP.

O evento é realizado duas vezes por ano e é considerado de grande importância por realizar intercâmbio de informações relativas ao fomento ao turismo e à divulgação dos destinos turísticos do Brasil para os públicos interno e externo.

Atualmente, a Aviesp possui mais de 300 agências associadas e ampla representatividade em todo o Brasil e também no Exterior, promovendo cursos voltados à reciclagem profissional da categoria dos agentes de viagens, entre outras atividades.

A Fundtur terá um estande no evento, que irá expor as potencialidades, estrutura, belezas naturais e atrativos do Estado e contará com a presença de empresários e representantes dos empreendimentos turísticos sul-mato-grossenses a fim de promover e divulgar o destino Mato Grosso do Sul.

Gestores e técnicos de ações sociais da Fundação de Turismo de Mato Grosso do Sul reuniram-se ontem à tarde (27) com Luiz Gonzaga Godoi Trigo, coordenador do Programa Caminhos do Futuro, na Capital, visando a possibilidade de estender o Programa, que é realizado em outros estados, às escolas sul-mato-grossenses.

O Programa Caminhos do Futuro, realizado pelo Ministério do Turismo, quer difundir os principais conceitos relacionados ao turismo para a comunidade escolar da rede pública de ensino. A proposta faz com que conceitos como turismo, viagem, ética, cultura, lazer, meio ambiente, entre outros temas sejam inseridos nas disciplinas do ensino fundamental através de capacitação com os professores.

O coordenador do projeto, Luiz Gonzaga Godoi Trigo, professor, escritor e pesquisador em educação, lazer e turismo, está na Capital participando do V Congresso das Faculdades de Turismo de Mato Grosso do Sul (Confatur) e durante a reunião, serão discutidas quais fatores são necessários para que a Fundtur possa desenvolver o projeto no Estado a partir do ano que vem.