Notícias de Bonito MS
O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, defende que produtores agrícolas responsáveis por desmatamentos ilegais no Pantanal e no Cerrado sofram restrição de crédito, assim como irá ocorrer em municípios do bioma amazônico, conforme resolução que entra em vigor em 1° de julho.
Minc pretende negociar com o CMN (Conselho Monetário Nacional) a extensão da medida, que por enquanto só envolve a Amazônia.
Caso isso ocorra, Mato Grosso do Sul será um dos principais estados atingidos pela determinação, já que é formado pelos biomas Cerrado e Pantanal.
Dessa forma, os produtores sul-mato-grossenses seriam impedidos de sacar qualquer crédito para financiamento agrícola, quando desmatasse sem autorização.
"Não é admissível que quem desmatou o Cerrado, a Mata Atlântica e o Pantanal receba crédito fácil do governo. Brevemente vou propôr ao CMN resoluções equivalentes para os outros biomas. A Amazônia foi o primeiro por razões práticas", justificou o ministro em entrevista a Agência Brasil.
Ele também informou que a partir de 15de junho, os fiscais do Ibama vão exigir de siderúrgicas, madeireiras e frigoríficos, informações sobre os fornecedores de madeira para coibir e punir a exploração ilegal da mata nativa.
Cerca de 180 operadores turísticos de 31 países, divididos em 14 caravanas, visitarão 34 destinos brasileiros, entre o dia 10 e 17 de junho. Estão previstos diversos roteiros, como Salvador e Porto Seguro, Estrada Real, Serras Gaúchas, Manaus e Floresta Amazônica, Belém e Marajó, Pantanal e Bonito, Foz do Iguaçu, São Paulo, Recife e Porto de Galinhas, Salvador e Praia do Forte, Natal e Pipa, Fortaleza e Jericoacoara, Búzios e Lençóis Maranhenses.
Pelo menos 26 operadores são de nove países da América do Sul, mas a maior delegação, com 33 operadores, é a dos Estados Unidos, atualmente, o segundo maior emissor de turistas estrangeiros para o Brasil. De acordo com Jeanine Pires, presidente da Embratur, a vinda periódica de operadores estrangeiros ao país é fundamental para o êxito da divulgação de destinos brasileiros no exterior.
Este ano, as caravanas organizadas pela Embratur estão voltadas para os segmentos de sol e praia, ecoturismo, cultura e negócios e eventos. As excursões terminam no Destination Brazil Showcase (DBS), que ocorre nos dias 16 e 17 de junho, no Rio de Janeiro.
Uma equipe da Polícia Militar Ambiental (PMA) de Dourados e do Grupamento da PMA instalado na unidade de conservação Parque Estadual das Várzeas do Ivinhema realizaram uma operação conjunta, iniciada na semana passada (3) e concluída ontem (09).
Os policiais presenciaram quatro homens pescando na área, fato proibido por lei. Cada um foi autuado e multado em mil reais. Com eles foram apreendidos dois barcos, dois motores de popa, remos, varas de pesca, molinetes, carretilhas, caixas de pesca, puçá e isca.
Todos os autuados e o material aprendido foram encaminhados à delegacia de Polícia Civil de Naviraí, onde foram autuados em flagrante. Se condenados, podem pegar pena de um a três anos de detenção.
Conservação
Alguns rios de Mato Grosso do Sul têm pesca de qualquer natureza proibida permanentemente, a saber: rio Salobra, entre os municípios de Miranda e Bodoquena (neste rio a navegação é permitida somente com motor de quatro tempos, de potência de até 15 hp); Córrego Azul, no município de Bodoquena; rio da Prata, nos municípios de Bonito e Jardim; rio Formoso, no município de Bonito; rio Nioaque, nos municípios de Nioaque e Anastácio.
Vale ressaltar que são proibidas a caça e pesca em áreas de unidades de conservação e em trechos de 200 metros acima e abaixo de barragens, corredeiras, cachoeiras, escadas de peixes e embocaduras das baías.
Em outros rios é permitida somente a modalidade pesque e solte, a saber: rio Negro, córrego Lageado, próximo à cidade de Rio Negro, até o limite oeste da fazenda Fazendinha, no município de Aquidauana, além de toda extensão dos rios Perdido, Abobral e Vermelho.
Licença ambiental
Os pescadores amadores (turistas) que se interessam em pescar nos rios do Estado não devem esquecer de tirar a licença de pesca.
A autorização ambiental é individual, tem validade trimestral ou anual, é obrigatória para pesca embarcada ou desembarcada (em barrancos dos rios) e pode ser adquirida nas agências do Banco do Brasil, apresentando o CPF e RG, ou pelo site www.semac.ms.gov.br.
Os pescadores devem obedecer à cota de pescado permitida no Estado, conforme a seguir: piraputanga, 30 cm; curimbatá e piavuçu, 38 cm; pacu, 45 cm; dourado, 65 cm; barbado, 60 cm; pintado, 85 cm, cachara, 80 cm; jaú, 95 cm. A cota permitida por pescador licenciado é de 10 quilos, mais um exemplar de qualquer espécie e cinco exemplares de piranha.
É proibida a utilização de rede, tarrafa, espinhel, cercado, covo, pari, fisga, gancho; garatéia pelo processo de lambada e substâncias explosivas ou tóxicas; equipamento sonoro, elétrico ou luminoso; anzol de galho.
Após a pescaria, o turista deve passar em um posto da Polícia Militar Ambiental (PMA) para preenchimento da guia de controle, que comprova a origem e permite o transporte do pescado em Mato Grosso do Sul e em outros Estados. "A licença e a guia de controle permitirão à PMA avaliar o controle da pesca e dos recursos naturais em todo o Estado, além de informar sobre o comportamento e os destinos dos turistas", garante o tenente Darci Caetano dos Santos.
Informações
A pesca ilegal constitui crime ambiental punível com pena de um a três anos de detenção. A pessoa é presa em flagrante, encaminhada à delegacia de Polícia Civil, podendo sair sob fiança. Também terá todo o material, produto de pesca e veículos apreendidos. Além disso, é feito um auto de infração administrativo, que prevê multa de R$ 700,00 a R$ 100 mil reais, mais R$ 10,00 por kg do pescado irregular.
Para sanar dúvidas, a Semac disponibilizou um telefone de atendimento à população: (67) 3318-5615 (Gerência de Recursos Pesqueiros e Fauna). Para receber denúncias, a Polícia Militar Ambiental disponibiliza um telefone de atendimento: (67) 3314-4920.
Nesta segunda-feira (09), o curso de Turismo da Anhanguera/Uniderp realiza o 3º Festival Cultural de Turismo de Mato Grosso do Sul, que acontece no pátio dos blocos 4 e 5, com início às 19h. O evento é aberto à comunidade acadêmica.
O festival vai apresentar a cultura do Estado, por meio de cidades que serão representadas em estandes estrategicamente dispostos. Os municípios escolhidos são: Bodoquena, Maracaju, Campo Grande, Costa Rica, Ribas do Rio Pardo e Corguinho.
A gastronomia, artesanatos, vestimentas e atividades artístico-culturais desses locais serão apresentados aos visitantes. Às 20h40, haverá apresentação cultural em comemoração aos cem anos de imigração japonesa no Brasil.
O evento tem como objetivo aprimorar os conhecimentos sobre culturas regionais e aproximar os acadêmicos da comunidade por meio da participação de grupos culturais e de representantes de prefeituras das cidades do Estado. Segundo a professora do curso de Turismo, Maria Raquel de Araújo, "a atividade vai ajudar na integração dos alunos e possibilitar a interdisciplinaridades, além de atualizar os futuros profissionais em temas relativos à área turística".
O 3º Festival Cultural de Turismo de Mato Grosso do Sul é organizado pela coordenação do curso de Turismo e pelos acadêmicos do quinto semestre, além de contar com a participação dos alunos do sétimo semestre.
Sobre a Anhanguera - A Uniderp faz parte da rede Anhanguera. Atualmente a rede de ensino é formada por 47 unidades de ensino presencial distribuídas nas seguintes localidades: Distrito Federal (DF)-Taguatinga; Goiás (GO) - Anápolis; Mato Grosso do Sul (MS) - Campo Grande (3), Dourados, Rio Verde de Mato Grosso, Ponta Porã; Minas Gerais (MG) - Belo Horizonte (2); Rio Grande do Sul (RS) - Passo Fundo, Pelotas, Rio Grande; Santa Catarina (SC) - Jaraguá do Sul, Joinville (2); São Paulo (SP) - Bauru (2), Campinas (4), Indaiatuba, Itapecerica da Serra, Jacareí, Jundiaí, Leme, Limeira, Matão, Osasco, Pindamonhangaba, Piracicaba, Pirassununga, Rio Claro, Santa Bárbara DOeste, Santo André (2), São Caetano do Sul (2), São José dos Campos, São Paulo (2), Sorocaba, Sumaré, Taubaté (2), Valinhos.
A estrada-parque de Corumbá foi interditada, depois que a cheia no Pantanal invadiu a pista, inviabilizando o trânsito de veículos. O bloqueio começa na próxima segunda-feira, disse o diretor-executivo da Agesul (Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos), Luis Mário Anache. Por enquanto, é impossível trafegar nos trechos das localidades de Lampeão Aceso, Curva do Leque e Fazenda Alegria.
Muitos motoristas que desafiam as condições de tráfego acabam atolados e o resgate é sempre dificultoso, alerta o diretor da Agesul.
A estrada-parque é o antigo acesso a Corumbá. São 90 quilômetros desde a localidade conhecida por Buraco das Piranhas, passando pelo Porto da Manga e desviando por trás do maciço de Urucum, importante reserva mineral de Corumbá. Pelo caminho o viajante vê pássaros, corixos e animais silvestres, além da exuberante vegetação pantaneira.
A cheia surpreendeu os moradores daquela região, superando em volume de água anos anteriores. "É uma cheia atípica, devido à grande quantidade de chuva nas cabeceiras do rio", disse Anach, em entrevista ao site Capital do Pantanal, parceiro do Midiamax em Corumbá.
Esta situação já havia sido no dia 30 de Maio, quando uma equipe de reportagem que apurava o isolamento da população ribeirinha teve que retornar devido à enchente.
A Agesul informa, ainda, que a interdição relaciona-se com a segurança dos usuários, devido ao elevado volume de água transpondo a pista da rodovia. "Aconselhamos aos moradores a utilizarem a rodovia MS 184 cujo desvio fica no Buraco das Piranhas".
Luis Mario adiantou que a princípio a medida será mantida por 30 dias, contando da segunda-feira (9). "O serviço de travessia de veículos, sobre o rio Paraguai, através de balsa, também estará suspenso durante o período de interdição da estrada-parque".
Goiabada cascão, geléia de goiaba e café orgânico produzidos pela Associação dos Produtores Orgânicos de Mato Grosso do Sul (Apoms) serão expostos no 3º Salão do Turismo. Os produtores foram convidados pela Fundação de Turismo de Mato Grosso do Sul (Fundtur), e vão expor seus produtos durante o evento, que será realizado entre os dias 18 e 22 de junho no Centro de Convenções do Anhembi, em São Paulo.
Segundo o presidente da Apoms, Olácio Komori, o convite do governo do Estado representa o reconhecimento por parte dos gestores públicos do potencial do setor ao desenvolvimento regional, principalmente na área do turismo.
"O convite fortalece a produção orgânica do Estado e comprova a viabilidade da agricultura familiar através do comércio justo e solidário", afirmou.
Komori destacou também as particularidades da produção associativa. "Não é um produtor somente, somos um grupo com ações integradas e ajuda mútua". E aponta: "Trabalhamos unidos para produzir e preservar o meio ambiente", destaca, lembrando que somente o café já conta com 12 produtores no plantio de uma área total de 70 hectares na região.
III Salão do Turismo
O evento é considerado como o maior do turismo brasileiro, contando com a promoção do governo federal por meio do Ministério do Turismo, e visa a estratégia de mobilização, promoção e comercialização de roteiros turísticos desenvolvidos segundo as diretrizes e os princípios do Programa de Regionalização do Turismo - Roteiros do Brasil, em consonância com as ações realizadas pelos seus diversos parceiros.
Os visitantes poderão conhecer os roteiros turísticos das 27 Unidades da Federação e adquirir pacotes a preços e condições especiais para visitá-los nas suas próximas viagens. Poderão ainda ver e comprar o artesanato, os produtos da agricultura familiar e a gastronomia típica, além de assistir a manifestações artísticas de diversas regiões do País.
O salão está dividido em diversos módulos de atividades: Feira de Roteiros Turísticos, Vitrine Brasil (produção associada ao turismo), Rodadas de Negócios, Núcleo de Conhecimento, Missões Promocionais (Caravana Brasil e Press Trip). A grande novidade da terceira edição é a Área de Comercialização, destinada à venda de produtos e serviços turísticos.
Nas edições de 2005 e 2006, o salão recebeu 218 mil pessoas, entre gestores públicos, pequenos e microempreendedores, profissionais do setor, operadores e agentes de turismo receptivo, profissionais da imprensa, pesquisadores, professores, estudantes e, especialmente, o público em geral, já que um dos objetivos é gerar a procura por novos roteiros turísticos.
O jornal El Mercúrio, um dos jornais líder de notícias do Chile, veiculou no dia 1º de junho uma matéria falando das atrações e belezas naturais de Bonito, intitulada "Bonito, al natural". O autor Francisco Pardo esteve em Bonito para escrever a matéria.
A matéria teve repercussão positiva no País e é fruto de uma press trip organizada pela Embratur. O press trip consiste na vinda de jornalistas estrangeiros para que possam conhecer in loco produtos e destinos brasileiros, gerando matérias em seus veículos e divulgando o País no exterior.
O autor da matéria descreve as atrações turísticas disponíveis no município como trekking, cavalgadas, snorkel, rafting, entre outros. Ele destaca ainda que as atrações têm um número restrito de visitantes por dia, assim como não é permitido usar bronzeador e repelente para entrar em rios e cavernas. O jornalista discorre ainda sobre os passeios que fez no rio da Prata e na caverna São Miguel. No final da matéria, ele dá dicas de como chegar e onde dormir, e ainda recomenda que os turistas aproveitem as atividades em julho do tradicional Festival de Inverno de Bonito.