Notícias de Bonito MS
O diretor-presidente da Fundação de Apoio ao Desenvolvimento do Ensino, Ciência e Tecnologia do Estado de Mato Grosso do Sul (Fundect), Fábio Edir dos Santos Costa, participou da oficina de Planejamento Estratégico em longo prazo das ações do CPP (Centro de Pesquisas do Pantanal), na semana passada, na Capital.
A oficina teve o objetivo de apontar um plano de ações para soluções dos problemas do Pantanal, que serão transformados em projetos da instituição e seus parceiros para os próximos 10 anos com embasamento nas ações que já foram realizadas pelo CPP e nas demandas deste bioma.
Durante a reunião, foi apontado que há poucas alternativas econômicas (uso multifuncional) para o Pantanal. As soluções seriam desenvolver os processos, produtos, serviços de alternativas econômicas com a participação dos envolvidos e pesquisas com foco no ambiente produtivo (mercado); contribuir para elaboração de projetos conjuntos com prefeituras e empresas para ações de geração de trabalho e renda em cada região; avaliar a capacidade produtiva de produtos no Pantanal e facilitar a integração entre diferentes setores.
Outro tema bastante discutido foi com relação às mudanças climáticas. Para solucionar este problema, definiu-se desenvolver prognósticos mais precisos sobre efeitos nas mudanças no Pantanal, além de definir indicadores para o monitoramento dos efeitos das mudanças climáticas e identificar espécies adaptadas a este cenário, dentre outras.
O próximo passo do CPP será a realização de um evento, em agosto, para a construção de projetos a partir dos resultados obtidos nesta oficina. Participaram da reunião representantes das Secretarias de Estado de Ciência e Tecnologia dos Estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul; Ministério de Ciência e Tecnologia; UFMT; UFMS; UEMS, Unemat; UCBD; Embrapa Pantanal; Coorimbatá; Seprotur-MS; Sucitec-Semac; Ecoa; Abin; Famasul; produtores rurais e da pecuária orgânica de Mato Grosso do Sul e Arca Multincubadora (MT).
A Fundtur (Fundação de Turismo de Mato Grosso do Sul) levará manifestações artísticas de música e dança, artesanato e gastronomia escolhidas por júri popular para o 3º Salão Nacional do Turismo - Roteiros do Brasil, em São Paulo. O evento será aberto no dia 17 de junho e vai até o dia 22.
O estande institucional de Mato Grosso do Sul, com 225 m², estará dentro da área destinada ao Brasil Central, que inclui todos os Estados do Centro-Oeste e tem 900 m².
Os visitantes poderão conferir uma decoração com artesanato, assistir a um vídeo que mostra as potencialidades turísticas do Estado, degustar a chipa, a paçoca de carne seca, de Costa Rica - prato que ficou em segundo lugar no Salão do Estado do ano passado - e provar a cachaça Taboa, típica da região de Bonito-Serra da Bodoquena.
Haverá também uma área de 25 m² para comercialização e promoção, onde as operadoras, agentes de viagem e empresários do setor turístico do Estado poderão atender o público direto.
Para se apresentarem no evento, o júri escolheu a banda Filho dos Livres e a dupla Tostão e Guarany e a Cia. de Artes e Quarteto de Cordas da Uniderp para realizar o espetáculo de dança.
A PMA (Polícia Militar Ambiental) fechou segunda-feira mais uma carvoaria na região de Aquidauana, localizada no sítio "Em Cristo Venci" de propriedade de Hélio Chaves. Ele foi multado em R$ 2 mil e a carvoaria, fechada. No local foram apreendidos 20 m³ de carvão nativo e 10 m³ de lenha que estava preparada para ser transformada em carvão. Chaves responderá por crime ambiental, podendo pegar até um ano de detenção.
Esta é a 44ª carvoaria fechada neste ano. A PMA também emitiu 105 autos de infrações e arbitrou multas no valor de R$ 1.008.000,00. Em todas essas ocorrências foram apreendidos 2.100 m³ de carvão. Em 2007 foram 320 autos de infrações; R$ 2.180.000,00 em multas e 7.500 m³ de carvão nativo apreendido.
A gastronomia de Mato Grosso do Sul é um dos destaques das atrações que a Fundação de Turismo (Fundtur) vai levar na terceira edição do Salão Nacional do Turismo, evento que acontece a partir de hoje (18) até domingo (22), no Parque Anhembi, em São Paulo.
A tilápia no provolone do Arapuá, da cidade de Três Lagoas, representando a região da Costa Leste, ficou em 1º lugar na primeira edição do Salão de Turismo de Mato Grosso do Sul, em 2007. O prato foi escolhido para representar o Estado no Salão Nacional do Turismo de São Paulo. Por ser a melhor classificada, a tilápia será vendida na Praça de Alimentação do Salão a R$5 a porção de 250 gramas. A Costa Leste é formada pelos municípios banhados pelo Rio Paraná e seus afluentes, proporcionando diversas opções de lazer e entretenimento em suas margens com atividades para vários públicos.
Outra iguaria que o público poderá degustar no estande de MS, é a paçoca de carne seca da cidade de Costa Rica, inserida na região da Rota Norte. A paçoca ficou em 2º lugar na escolha do público e do júri técnico do 1º Salão de Turismo do Estado.
Onze pratos que representavam cada uma das regiões turísticas do Estado disputaram o primeiro lugar na edição estadual do Salão do Turismo. Os pratos foram oferecidos ao custo de R$ 2,00. A escolha foi feita por um júri popular e outro técnico. Na Praça de Alimentação do 1º Salão de Turismo de MS foram vendidas 10.250 degustações dos pratos típicos que estavam competindo: o bolinho de tucunaré, cabrito com pimenta rosa, caldo de piranha, empamonado, escondidinho de carne seca, macarrão de comitiva, paçoca de carne seca, sobá, sol do pantanal, tilápia no provolone do Arapuá e tilápia campestre.
Os visitantes do estande do Estado no 3º Salão Nacional do Turismo ainda poderão degustar a chipa, que é tradicional da culinária paraguaia, com consistência e sabor próprio, característico da gastronomia da região turística Caminhos da Fronteira.
A cachaça Taboa, que representa a região de Bonito-Serra da Bodoquena, também poderá ser degustada pelos visitantes do estande. "É uma bebida típica e reconhecida por todos os visitantes que vêm ao Estado. Nós escolhemos a Taboa para participar porque foi uma solicitação do Ministério do Turismo de levarmos uma sobremesa e uma bebida para o Salão", explica Camila Simões Corrêa, responsável da Fundtur pela gastronomia de MS no Salão.
A sobremesa escolhida é a queijadinha de colher, doce típico das fazendas do sul do Estado, da região turística Caminhos da Fronteira. "Escolhemos a queijadinha por ser a sobremesa mais diferenciada que temos. As nossas sobremesas se assemelham muito com as de Goiás e as de Minas Gerais", diz Camila. A queijadinha vai ser vendida na Praça de Alimentação do Salão a R$5 a porção de 250 gramas.
Receitas
Confira as receitas dos práticos típicos de MS que estarão no 3º Salão Nacional do Turismo:
Paçoca de Carne Seca
Ingredientes: 1kg de carne de sol; 200 gramas de farinha de mandioca fina; 1 litro de óleo; sal a gosto.
Modo de Preparo: Desfie a carne e frite-a em óleo quente. Escorra o óleo. Coloque em um pilão juntando com a farinha, e o sal a gosto. Socar até ficar uma mistura homogênea.
Rendimento: 25 porções
Tempo médio de preparo: 2 horas.
Tilápia no provolone do Arapuá
Ingredientes: 130 gramas de filé de tilápia; 30 gramas de provolone; cerca de 25 gramas de fubá; vinagre; 1 alho batido; sal a gosto e óleo para fritura.
Modo de Preparo: Cortar os filé de tilápias longitudinalmente, dividindo ao meio. Depois cortar em bifes bem finos. Reservar em geladeira. Cortar o queijo provolone em cubos de mais ou menos 1x2x1 cm. Envolver o queijo com os bifinhos de tilápia cortados anteriormente e fixá-los com palitos de dente. O tempero é de 75% de vinagre, 6,25% de alho batido e 18,75% de sal. Para a fritura o peixe enrolado deve ficar por aproximadamente 15 segundos no tempero, empanado no fubá e colocado em óleo bem quente (180º C). Esperar dourar e pronto.
Rendimento: uma porção de 300 gramas.
Tempo médio de preparo: de 30 a 40 minutos.
Queijadinha de colher
Ingredientes: 6 ovos caipiras; 3 xícaras e meia de queijo minas meia cura ralado; meia colher de café de canela em pó.
Ingredientes da calda: 3 xícaras de açúcar cristal e 2 xícaras de água filtrada.
Modo de Preparo: Coloque a água para ferver adoçada. À parte, bata as claras em neve firme. Adicione as gemas e por último desligue a batedeira. Adicione o queijo e a canela delicadamente com uma colher . Em seguida mergulhe as colheradas de massa na calda e tire quando estiver cozida com o auxílio de uma escumadeira colocando em um refratário. Com as porções já passadas na calda quente e viradas, misture naquela calda que sobrou, levando ao fogo até engrossar. A canela é polvilhada sobre as porções para decorar.
Rendimento: 12 porções de 0,80 gramas.
Tempo médio de preparo: de 30 a 40 minutos.
A Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul abre inscrições para a seleção de artistas e grupos de música, teatro, circo e dança para apresentações na 9ª edição do Festival de Inverno de Bonito, que será realizado de 30 de julho a 03 de agosto em Bonito/MS. As inscrições vão até dia 21 de junho.
São dois editais de seleção, que vão contemplar 05 atrações musicais, 02 espetáculos de teatro/circo e 02 espetáculos de dança, com o objetivo de prestigiar a produção musical e das artes cênicas sul-mato-grossenses, inserindo-as no Festival de Inverno.
A Comissão de Seleção avaliará e selecionará os artistas ou grupos inscritos, considerando preferencialmente trabalhos tradicionais da cultura popular sul-mato-grossense; trabalhos autorais e inéditos; trabalhos de pesquisa; criatividade e qualidade técnica da execução, e, no caso das artes cênicas, a proposta cênica (cenografia, iluminação, figurinos, coreografia, qualidade técnica da execução), entre outros.
Os selecionados serão contratados para a realização de uma apresentação durante o Festival de Inverno de Bonito e receberão cachê no valor bruto de R$ 3.000,00.
Para se inscrever, é preciso preencher a ficha de inscrição e apresentar a documentação exigida, conforme os termos do edital. Para as artes cênicas, é preciso também apresentar fita de vídeo ou DVD do espetáculo; currículo do artista/grupo contendo informações quanto à sua formação e atividades culturais (é obrigatório o encaminhamento de matérias jornalísticas, críticas e comentários sobre o trabalho do grupo/artista e/ou sobre o espetáculo); três fotos profissionais diferentes do artista/espetáculo, em CD, no formato jpg (resolução mínima de 300dpi) e proposta detalhada do espetáculo (release, sinopse e rider técnico, descrevendo as necessidades de som, luz e cenário). Para música, é preciso apresentar proposta musical gravada em CD com no mínimo 04 músicas; currículo do grupo/artista contendo informações quanto à sua formação artística e atividades culturais (é obrigatório o encaminhamento de matérias jornalísticas, críticas e comentários sobre o trabalho do grupo/artista e/ou sobre o show); três fotos profissionais diferentes do artista ou do show, em CD, no formato jpg (resolução mínima de 300dpi) e proposta detalhada do show a ser apresentado, contendo resumo, mapa de palco e ficha técnica.
Na música, os espetáculos propostos deverão ter duração média de 45 minutos, podendo ser reduzido para 30 minutos ou prolongado para 60 minutos, dependendo da necessidade do evento. Nas artes cênicas, os espetáculos propostos deverão ter duração mínima de 30 minutos e máxima de 50 minutos com no máximo 15 componentes, somados artistas e técnicos.
Cada grupo/artista poderá inscrever até 3 propostas, que deverão ser encaminhadas em envelopes separados, sendo escolhida apenas uma delas. Não serão selecionados shows (não o artista/grupo) já apresentados em edições anteriores do Festival de Inverno de Bonito.
O edital completo pode ser obtido no endereço da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul (Memorial da Cultura - Rua Fernando Corrêa da Costa, 559, 4º Andar - Gerência de Promoção e Difusão de Programas Culturais) ou consultado pela internet no Diário Oficial de Mato Grosso do Sul do dia 29 de maio ou no site da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul (www.fundacaodecultura.ms.gov.br).
Os estudos para implantação do Observatório de Sustentabilidade do Pantanal, que integrará todos os organismos econômicos, sociais e ambientais que atuam no bioma, serão concluídos em julho. A coordenação dos trabalhos, a cargo de Frederico Valente, do Ministério de Integração Nacional, realizou audiência na tarde desta sexta-feira, no Sebrae de Corumbá.
A proposta de criar um sistema não-governamental para integrar as ações que hoje são desenvolvidas em todo o complexo do ecossistema, que se estende por 250 mil quilômetros quadrados, abrangendo territórios do Brasil, Bolívia e Paraguai, surgiu ainda na Eco 92 e está previsto no Plano de Desenvolvimento Estratégico do Centro-Oeste, do governo brasileiro.
A discussão do estudo de viabilidade de implantação do observatório é oportuna, segundo o secretário de Turismo e Relações Institucionais, Carlos Porto, que representou o prefeito Ruiter Cunha de Oliveira na audiência. Ele disse que a preservação do Pantanal é um dos temas em pauta no comitê dos municípios pantaneiros, formado por Corumbá e a cidades bolivianas que integram a bacia.
"Esse elo que se pretende formar entre a Ciência e os poderes constituídos, em respeito ao meio que se vive, é de fundamental importância para criarmos mecanismos que fortaleçam as ações em regiões como a nossa, para que haja um desenvolvimento harmonioso com respeito ao meio ambiente", disse Porto, que coordena o comitê fronteiriço.
O evento realizado ontem no Sebrae contou com a participação de vários representantes da administração municipal, entre as quais as secretárias de Meio Ambiente e de Educação, Luciene Deová de Souza e Lígia Baruki; e técnicos de universidades e organismos ambientais de Mato Grosso do Sul e da Bolívia. O estudo apresentado foi debatido ao final do encontro.
O estudo de viabilidade de implantação do Observatório de Sustentabilidade do Pantanal, realizado com apoio do Ministério da Integração Nacional, por meio da Secretaria de Desenvolvimento do Centro-Oeste, teve mais uma etapa dos trabalhos discutida na tarde de ontem (dia 16), em Corumbá.
Durante reunião na sede do Sebrae local, foram apresentadas e debatidas as conclusões preliminares do estudo iniciado ano passado com o objetivo de organizar uma rede virtual de informações sobre a Bacia do Alto Paraguai, que abrange áreas dos Estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraguai e Bolívia.
O chamado Complexo do Pantanal tem uma área de 250 mil quilômetros quadrados e é considerado um dos mais ricos ecossistemas do planeta. Outras duas reuniões sobre o assunto foram realizadas em Cuiabá (MT) e Campo Grande.
A proposta do estudo, realizado em parceria com a Fundação de Apoio à Pesquisa, Ensino e Cultura do Mato Grosso do Sul, é identificar as diversas instituições brasileiras, paraguaias e bolivianas que compõem a rede de produção de conhecimento sobre o Pantanal, atuando no controle ambiental e na exploração socioeconômica da região.
Dirigentes destas instituições estiveram entre os convidados para a reunião de Corumbá, que teve também a participação do diretor do Departamento de Promoção de Investimento da Secretaria de Desenvolvimento do Centro-Oeste, Frederico Valente.