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Notícias de Bonito MS

O estande de Mato Grosso do Sul na terceira edição do Salão Nacional do Turismo, que aconteceu entre os dias 18 e 22 de junho, em São Paulo, foi um dos mais movimentados, segundo informações da diretora-presidente da Fundação de Turismo (Fundtur), Nilde Brun.

"O nosso estande estava em uma boa localização, de esquina, o que foi ótimo. Muitas pessoas de outros Estados o visitaram. Nós oferecemos a degustação da paçoca de carne seca, em parceria com a Prefeitura de Costa Rica, e a chipa, que saía quentinha e servida na hora", disse.

Além disso, um atrativo muito forte foi o projeto jibóia, onde as pessoas puderam ver, pegar e tirar fotos com cobras. "O projeto atraía muita gente e, conseqüentemente, as pessoas queriam conhecer a região de Bonito também", afirmou Nilde. O projeto jibóia é de um empresário de Bonito e tem como principal objetivo a desmistificação das serpentes não peçonhentas, além da promoção da educação ambiental.

Nas Rodadas de Negócio foram fechados vários pacotes na hora, segundo Nilde. "Na avaliação geral, os resultados foram muito bons da Rodada. Tivemos representadas todas as regiões turísticas do Estado, inclusive com a presença de prefeitos e secretários municipais".

A Cia de Artes da Anhanguera/Uniderp representou Mato Grosso do Sul no 3º Salão Nacional de Turismo, que aconteceu de 18 a 22 de junho, em São Paulo. A participação do grupo de dança da Universidade foi realizada no último sábado (21).

A apresentação da Cia de Artes durou cerca de 30 minutos e encantou quem assistiu ao espetáculo. "Fomos muito aplaudidos, acredito que o grupo conseguiu cumprir a missão de mostrar um pouco da cultura do nosso Estado aos participantes do Salão Nacional de Turismo", comentou a diretora da Cia de Artes da Anhanguera/Uniderp Maria Helena Pettengill.

Segundo a coreógrafa Sônia Rolon, foi uma satisfação poder apresentar o trabalho da Cia de Artes no evento. "Fazemos tudo com muito carinho e dedicação, por isso nos orgulhamos de representar Mato Grosso do Sul, já que a valorização da cultura regional sempre foi o objetivo principal da Cia de Artes".

Para o evento, foi preparada uma homenagem à cultura sul-mato-grossense utilizando as músicas Nossa Senhora do Pantanal, de Aurélio Miranda e Sandro Nemir e Ciranda Pantaneira, do Grupo Acaba.

Para a apresentação em São Paulo, o figurino foi cuidadosamente escolhido. Os bailarinos usaram vestidos exclusivos pintados em tinta silk nos tons verde, roxo e lilás, representando os camalotes do Pantanal.

Seleção - A escolha dos grupos para representar Mato Grosso do Sul no 3º Salão Nacional de Turismo aconteceu por meio de votação popular. Nos dias 22 e 23 de março, por meio do projeto Arte, Cultura e Turismo, artistas do Estado fizeram suas apresentações no Teatro de Arena da Concha Acústica Helena Meireles, em Campo Grande. Filho do Livres (229 votos), Cia de Artes da Anhanguera/Uniderp (185 votos) e Tostão e Guarany (123 votos) foram os grandes vencedores na votação do público. O projeto Arte, Cultura e Turismo foi realizado pela Fundação de Turismo, Seprotur, Fundação de Cultura e Governo de MS.

Com o objetivo de permitir a integração dos sistemas eletrônicos de controle florestal e de facilitar o trabalho de fiscalização dos órgãos ambientais, será realizada nesta quarta e quinta-feira (25 e 26), em Brasília, a primeira reunião do Grupo de Trabalho sobre Procedimentos e Padronizações para o Setor Florestal da Câmara Técnica de Florestas do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama).

O GT tem como meta elaborar uma proposta de resolução que estabeleça padrões de nomenclatura e coeficientes de conversão para produtos e subprodutos florestais, além de regulamentar a inspeção técnica industrial e procedimentos do setor florestal.

Segundo o coordenador do grupo de trabalho, José Humberto Chaves, a idéia é elaborar um glossário técnico com a mesma denominação e classificação para produtos madeireiros como a tora, a prancha, a madeira serrada, a tábua; além de definir padrões de fiscalização para que a indústria possa saber o que exatamente o órgão ambiental vai fiscalizar em sua empresa e como ela deve estar para receber autorização ambiental.

"O caibro, por exemplo, no Amapá, é conhecido como perna-manca. Queremos acabar com isso e definir uma mesma nomenclatura para ser usada no país inteiro", esclareceu Chaves. Ele afirmou ainda que essa padronização melhorará a integração entre o DOF - Documento de Origem Florestal -, usado pelo Ibama, e os sistemas estaduais de fiscalização eletrônica.

Em entrevista concedida à REVISTA APAVT, o presidente do World Travel and Tourism Council (WTTC), Jean-Claude Baumgarten, afirma que, apesar da escalada do preço dos combustíveis e do aumento de alguns bens de primeira necessidade, 2008 será "um ano de abrandamento mas não de catástrofe".

Na referida entrevista a que gentilmente nos foi dado acesso, Baumgarten, que é um dos oradores confirmados para o próximo Congresso da APAVT, adianta que o WTTC não vê ainda razões para alterar as suas estimativas para este ano, que apontavam para um crescimento de 3% do turismo mundial. "Tomámos em consideração (nas estimativas do início do ano) o aumento do preço do petróleo e algum aumento do custo de bens básicos, mas não tanto como se observa agora. Mas não estamos ainda convencidos de que teremos de mudar as estimativas", afirma o responsável do WTTC.

Ainda sobre esta temática, o presidente do WTTC adianta alguns factos já ponderados por este organismo: "no mercado dos Estados Unidos vamos assistir a um abrandamento das viagens e turismo a nível doméstico e internacional mas, nos mercados europeus, em termos de reservas para o Verão e das primeiras reservas para o Inverno, não se verificam para já grandes alterações e, nos mercados emergentes, a procura continua a crescer".

No entanto, Baumgartem admite que "se a situação se alterar na Europa, então aí teremos provavelmente de rever as previsões, mas não temos indicações de que a evolução seja mais lenta da que já esperávamos", salientando no entanto que, mesmo neste caso, 2008 "será um ano de abrandamento mas não de catástrofe".

Quanto a Portugal, o presidente do WTTC defende, na mesma entrevista, que o nosso país terá de fazer conviver o turismo massificado com o de alta qualidade. "Turismo de massas não é compatível com turismo de nicho mas pode ser confinado a áreas específicas", explica. Entre os vários temas abordados na entrevista à REVISTA APAVT, esteve o Aeroporto de Lisboa. Sobre este tema, o presidente do WTTC afirmou que "o Aeroporto de Lisboa também não está entre os melhores e Graças a Deus que vão construir um novo. Um que seja suficientemente grande para o tráfego previsível daqui a 20 anos", defende.

Responsável por administrar a principal cidade turística de Mato Grosso do Sul, o prefeito de Bonito, José Arthur Soares de Figueiredo (PMDB), defende que o Estado adote como hora oficial o fuso horário de Brasília (DF).

Ele explica que 45% dos turistas que visitam o município para conhecer de perto as belezas naturais da região são oriundos de São Paulo e costumam reclamar do fato de o horário do Estado ser uma hora a menos.

Na avaliação de José Arthur, a adoção do horário de Brasília por Mato Grosso do Sul seria muito importante para o desenvolvimento econômico do Estado. "Se adotássemos o mesmo fuso horário dos grandes centros do País já facilitaria, de imediato, a programação de viagens da maioria dos nossos turistas", analisa o prefeito de Bonito, pregando também a mudança do nome do Estado.

Ele, no entanto, prega que o assunto deve ser discutido com a população do município e do restante do Estado para que não seja obedecida a opinião da maioria. "Após as eleições de outubro deste ano, pretendo realizar, com o apoio da Câmara Municipal de Bonito, uma audiência pública sobre o assunto para ouvir a posição dos moradores", revelou.

Outras audiências

A exemplo da Câmara Municipal de Campo Grande, as Câmaras de Três Lagoas, Dourados, Corumbá e Naviraí já se mobilizam para a realização de audiências públicas para discutir a mudança do fuso horário de Mato Grosso do Sul. Os debates sobre a adoção do horário de Brasília no Estado estão previstos para serem realizados no segundo semestre deste ano.

A iniciativa dos legislativos municipais de Três Lagoas, Dourados, Corumbá e Naviraí conta com o apoio da Fiems - Federação das Indústrias de Mato Grosso do Sul -, que desde maio desenvolve a campanha "Chega de Atraso. Mato Grosso do Sul na Hora Certa" nas principais cidades do Estado com a distribuição de adesivos e instalação de outdoors.

O presidente da Fiems, Sérgio Marcolino Longen, já encomendou um levantamento para identificar os prejuízos econômicos que a diferença de uma hora em relação ao horário de Brasília causa à atividade industrial sul-mato-grossense. "A falta de sincronização do fuso horário estadual com o nacional provoca ao setor produtivo do Estado a perda de duas horas de trabalho por dia, um dia por mês e quase um mês por ano. Isso é prejuízo econômico e atraso nos processos produtivos de Mato Grosso do Sul", destaca o empresário.

Sérgio Longen informa que o levantamento, além de identificar os prejuízos econômicos que essa diferença no horário de Mato Grosso do Sul com o de Brasília traz para a atividade industrial, também apontará quais os horários de maior risco de insolação e o número de pessoas que migraram para o Estado e são nativos de locais onde o fuso horário é semelhante ao oficial.

O empresário lembra também que a Câmara Federal e o Senado já analisam projetos de lei sobre a mudança do fuso horário do Estado, citando o deputado federal Geraldo Resende (PMDB/MS) e o senador Delcídio do Amaral (PT/MS). "Chegou o momento de Mato Grosso do Sul passar a se integrar de maneira plena ao restante do País", finaliza.

Juntos, os investimentos das unidades da Federação somaram R$ 5 milhões na promoção de seus destinos turísticos.

A aproximação dos roteiros integrados nos vários destinos brasileiros dos potenciais turistas foi uma estratégia positiva para os organziadores do 3º Salão do Turismo, que aconteceu de 18 a 22 de junho no Anhembi em São Paulo. Essa aproximação, segundo o ministro do Turismo, Luiz Barretto, foi positiva pois permitiu apresentar os 65 roteiros indutores que integram estados brasileiros e possibilitam ao turista conhecer ainda mais novos destinos.

De acordo com pesquisa realizada durante o evento, cerca de 60 mil pessoas passaram pelo Anhembi nos cinco dias do Salão do Turismo. Até o meio-dia de sábado (21), a Vitrine Brasil, espaço reservado ao artesanato dos estados, vendeu R$ 208.989,00 em peças e outros R$ 50 mil em jóias. Já os produtos comercializados no espaço de agricultura familiar renderam cerca de R$ 70 mil.

Juntos, os investimentos das unidades da Federação somaram R$ 5 milhões na promoção de seus destinos turísticos e, de acordo com o secretário-executivo do ministério do Turismo, Airton Pereira, 72% dos expositores que participaram dessa edição do evento já manifestaram interesse em renovar ou ainda ampliar seus espaços para a edição de 2009 do Salão do Turismo.

"É importante ressaltar a viabilidade comercial do Salão tanto para o consumidor final quanto para as empresas, sejam elas de pequeno, médio ou grande portes, disse. A Rodada de Negócios, promovida pelo Sebrae, superou todas as expectativas de negócios entre pequenas empresas turísticas e grandes operadoras de viagem e atingiu a marca dos R$ 140 milhões. "Cerca de 70% dessa expectativa são concretizados em até um ano após a rodada", explicou o gerente da Unidade de Atendimento Coletivo Comércio e Serviços do Sebrae Nacional, Ricardo Guedes.

Na Caravana Brasil, o Ministério do Turismo registrou a participação de 366 agentes de viagens, sendo que 66 deles vieram do exterior conhecer os principais destinos brasileiros que podem receber o turista internacional.

A gastronomia dos estados também faturou nos cinco dias do Salão do Turismo. Cada estado trouxe um prato representando a culinária local. Com isso, cerca de 16 mil porções foram vendidas a um preço popular de R$ 5.

"Nossa preocupação agora é com a Copa do Mundo de 2014", disse o ministro Luiz Barretto. Investimentos em infra-estrutura, transporte e segurança serão prioritários para o governo, segundo o ministro.

O setor do turismo representa hoje 2,2% do PIB brasileiro e gerou em torno de R$ 5 bilhões em entrada de divisas no País em 2007. "Essa é uma das oportunidades ímpares que temos de impulsionar o turismo e o País como um todo", afirmou Barretto.

Os números divulgados ontem (23) pelo Banco Central demonstram que US$ 426 milhões ingressaram na economia do país em maio de 2008 por meio do gasto de turistas estrangeiros. O valor é 13,88% superior aos US$ 374 milhões registrados no mesmo mês do ano passado. O resultado é recorde para o mês de maio.

"Os números demonstram o acerto da política adotada pelo Ministério do Turismo, com apoio da Embratur, para atrair cada vez mais turistas estrangeiros para o Brasil. E nossa expectativa é de ultrapassar, até dezembro deste ano, a marca de US$ 5,8 bilhões em divisas do turismo internacional", afirmou o ministro do Turismo, Luiz Barretto.

A receita acumulada este ano é de US$ 2,473 bilhões - desempenho 18,07% maior que o mesmo período de 2007 (US$ 2,094 bilhões) - e praticamente igual a de todo o ano de 2003, quando os gastos de turistas estrangeiros no Brasil chegaram a US$ 2,479 bilhões. Naquele ano, o Ministério do Turismo foi criado e a Embratur passou a cuidar exclusivamente da promoção turística internacional do País.

"Este resultado demonstra que os estrangeiros estão ficando mais tempo e gastando mais dinheiro no Brasil, o que é um indicador excelente para a nossa economia", avalia a presidente da Embratur, Jeanine Pires.

Os gastos de turistas estrangeiros dinamizam vários setores, como hotéis, restaurantes, bares, agências de viagens e comércio em geral - contribuindo para a geração de empregos e qualificação dos serviços prestados.

Em 2007 o Brasil chegou a US$ 4,953 bilhões em entrada de divisas por meio do turismo, superando em 14,76% os US$ 4,316 bilhões registrados em 2006, considerado até então o melhor ano. A expectativa da Embratur é de que o resultado consolidado de 2008 supere estes números.

O cálculo do BC inclui trocas cambiais oficiais e gastos em cartões de crédito internacional.