Notícias de Bonito MS
O Bonito Convention & Visitors Bureau (BCVB) realizou a captação de dois eventos nacionais de grande porte na primeira quinzena de outubro.
Nos dias 5 a 8 de outubro, a equipe do Bonito Convention Bureau foi até a cidade de Blumenau-SC para captar o Congresso Brasileiro de Eletrônica de Potência. Este evento será realizado em Bonito-MS em 2009 e espera-se um público de 800 pessoas.
O Congresso Nacional de Saúde Publica Veterinária foi captado dia 10 de outubro em Fortaleza-CE. O evento conta com 1.500 inscritos e, somados os acompanhantes, irá trazer mais de 2.200 pessoas para Bonito em 2009.
"Estes dois eventos significam um fluxo extra de três mil turistas em plena baixa temporada no ano de 2009. A renda gerada será de R$3,8 milhões e contribuirá para o desenvolvimento sustentável de Bonito, o mais premiado destino de ecoturismo brasileiro", diz o diretor de marketing do Bonito CVB - Rodrigo Coinete.
Com uma infra-estrutura de excelência, aeroporto em operação e um recém-inaugurado centro de convenções, a cidade de Bonito desponta como a grande novidade no mercado de eventos brasileiro.
Os agrônomos e fiscais federais agropecuários do Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) Cláudio Magalhães e Kleber dos Santos estiveram na semana passada na Embrapa Pantanal, em Corumbá (MS), para obter informações sobre as pesquisas desenvolvidas no rio Taquari. Na quarta-feira, dia 10, a pesquisadora Emiko Resende acompanhou os dois a uma visita in loco, onde puderam ver de perto a situação do Arrombado Zé da Costa.
O arrombado é por onde o rio rompe as margens e invade os campos laterais porque o leito do rio está entupido de areia e causa inundação permanente de extensas áreas, o que ainda faz o rio sofrer desvio de sua rota original. Esse fenômeno aconteceu a partir da década de 1980 e afetou muitas famílias ribeirinhas que viviam na região. A viagem ao arrombado, de barco, durou nove horas e meia.
O fiscal Cláudio Magalhães disse que o objetivo da viagem era observar impactos ambientais sofridos pela bacia do Taquari. Os dois atuam na Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo e fazem parte do GTI (Grupo de Trabalho Interministerial) da Bacia do Rio Taquari. Esse grupo reúne representantes de seis ministérios e é coordenado pela Casa Civil.
No retorno, Cláudio disse que foi muito bom ter conhecido a realidade in loco e sugeriu que todos os membros do GTI façam a viagem pelo rio. "Eu não tinha noção e trabalhava muito baseado na teoria. Após a viagem vi que estamos no caminho certo e que as medidas de recuperação da bacia são mais do que urgentes", afirmou.
No percurso o grupo parou para conversar com o morador ribeirinho Ivan Carvalho. Há cinco anos ele vive na área do Arrombado Zé da Costa e disse que vive da pecuária de corte. Tem cerca de 30 cabeças e as vende esporadicamente.
A família de Ivan mora em Corumbá e ele a visita a cada dois ou três meses. As condições de vida do ribeirinho são precárias: ele mora em uma casa aberta, de sapê, e cuida de sua saúde usando plantas medicinais da região.
Ações
O grupo de trabalho foi formado por decreto em setembro de 2006, com duração de um ano. Novo decreto prorrogou a atuação até dezembro deste ano. O objetivo é definir e implementar ações para a proteção e recuperação ambiental da bacia do rio Taquari.
Nesse ano de trabalho o grupo propôs várias ações para o alto, médio e baixo Taquari. O custo total das propostas chega a R$ 35 milhões, que será dividido entre os ministérios envolvidos.
O Mapa vai desenvolver três atividades: capacitação de técnicos, produtores e outros atores envolvidos com a bacia, apoio à pesquisa agropecuária e instrumentos de política pública, incluindo linhas de crédito diferenciadas para pagamento de bens e serviços ambientais.
Na Embrapa Pantanal (unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, vinculada ao Mapa) os fiscais conheceram as pesquisas desenvolvidas pela Unidade sobre a bacia e apresentaram o projeto "Produção Integrada de Sistemas Agropecuários em Microbacias Hidrográficas no Estado do Mato Grosso do Sul", que será desenvolvido em São Gabriel d'Oeste.
"A Embrapa Pantanal é parceira nesse projeto", disse Cláudio. A idéia, segundo ele, é reunir ainda a Embrapa Solos, Embrapa Florestas e Embrapa Gado de Corte para que todas informem como podem contribuir com a recuperação da bacia.
O rio Taquari é um dos mais comprometidos do Mato Grosso do Sul. Pela erosão ocorrida na região das cabeceiras ele sofreu assoreamento na planície, ficou com o leito entupido de areia, teve seu leito desviado e perdeu mata ciliar. Causou e vem causando enormes prejuízos sócio-econômicos aos pecuaristas, pequenos produtores assentados no baixo curso e aos pescadores profissionais dependentes da pesca no rio.
Desde o último dia 10, mais de 3,5 mil militares de diversos locais do País estão reunidos no Estado de Mato Grosso do Sul para participar da Operação Pantanal. Com duração aproximada de 10 dias, a Operação Pantanal é um exercício combinado entre a Marinha, o Exército e a Força Aérea, coordenado pelo Ministério da Defesa, que tem como objetivo a interoperabilidade nas atividades desenvolvidas pelas Forças Armadas.
A Operação Pantanal possui um comando único, exercido pelo Comandante Militar do Oeste, General-de-Exército José Carlos De Nardi, na função de Comandante do Comando Combinado Oeste.
Subordinadas a esse Comando estão as Forças Componentes responsáveis por objetivos específicos e posicionados em pontos estratégicos. Dentre elas destacam-se: a Força Terrestre Guaicurus, A Força Combinada Ladário, componente naval da Pantanal, e a Força Aérea Componente, elemento aéreo.
Como em todo exercício militar, existe um grupo encarregado de observar, avaliar e controlar a evolução da Operação Pantanal. Formada por militares da Marinha, do Exército, da Força Aérea e por integrantes do Ministério da Defesa, a Direx é esse elemento.
Para cumprir os objetivos acima, a Direx elabora e distribui aos participantes da Operação alguns problemas militares simulados, que são situações fictícias de guerra. Tais problemas devem ser solucionados pelos militares integrantes do Estado-Maior de forma que os conhecimentos doutrinários sejam aplicados da melhor maneira possível.
Representantes do projeto GEF Rio Formoso (Projeto de Gestão Integrada da Bacia Hidrográfica do Rio Formoso) estão reunidos nesta terça-feira, dia 16, em Bonito, onde avaliam os trabalhos de campo e ações na região.
Entre as atividades avaliadas está a o curso de Atualização Técnica em Arborização de Pastagens e Cultivos que aconteceu em setembro. A partir da análise do curso, os integrantes do projeto desenvolver projetos silvipastoris no município. Em novembro, o proejeto discute ações agroflorestais, por meio do curso sobre Metodologia e Técnica de Treinamento para Implantação de Sistemas Agroflorestais.
A expectativa dos organizadores é criar alternativas sustentáveis para o desenvolvimento das atividades econômicas do município (agropecuária e turismo), com a participação direta da comunidade.
O projeto é financiado pelo Banco Mundial sob a coordenação da Embrapa Solos (Rio de Janeiro) e conta com a participação das unidades Gado de Corte (Campo Grande), Agropecuária Oeste (Dourados) e Pantanal (Corumbá).
O Recanto Ecológico Rio da Prata, localizado em Jardim, Mato Grosso do Sul, recebeu no dia 8 de outubro de 2007, no Citibank Hall, em São Paulo o primeiro lugar como a "Melhor Atração do Guia Brasil 2008".
O concurso foi promovido pelo Guia Quatro Rodas, da Editora Abril, que durante dois meses realizou uma enquete pelo site Viajeaqui onde listou os melhores hotéis, restaurantes, atrações e curiosidades do ano.
O Rio da Prata está localizado no entorno do Pantanal e preserva um dos grandes mananciais de belezas cênicas no Brasil: o rio da Prata. Com objetivo de proteger este importante afluente foi criada em abril de 1999, a Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) Cabeceira do Prata onde são desenvolvidas as atividades de ecoturismo, pesquisa cientifica e conservação.
As trilhas levam os turistas para o passeio da flutuação, o principal atrativo da RPPN. Durante as caminhadas pela trilha, são observados bandos de queixadas, macacos pregos, grupos de sagüis e pássaros. A vegetação é típica do Cerrado, mesclando espécies de flora da Mata Atlântica (bromélias e orquídeas), ipês e aroeiras, entre outras.
A decisão de proteger os recursos naturais e paisagem parte da vontade do proprietário que por meio da dedicação, empenho e convicção trabalha na tentativa de ajudar a garantir a qualidade de vida desta e das futuras gerações.
Eduardo Folley Coelho, proprietário da reserva, afirma: "Conservar os recursos naturais vale a pena. Todos nós estamos muito felizes com a premiação, pois demonstra que a sociedade reconhece o trabalho que realizamos em prol dos recursos naturais".
A RPPN Cabeceira do Prata participa como sócia da Associação de Proprietários de RPPN do MS (REPAMS). No ano de 2005, por meio do Projeto Programa de Incentivo às RPPNs do Pantanal, uma parceira REPAMS e CI-Brasil, a reserva foi contemplada com recursos para realização do seu primeiro Plano de Manejo, estudo que consiste em levantamento de fauna, flora, uso turístico da área, entre outros levantamentos, com objetivo de auxiliar o proprietário nas tomadas de decisões sobre o uso dos recursos naturais da reserva. O estudo foi concluído em dezembro de 2006.
Possivelmente hoje, mais do que outrora, há um festival de títulos, prêmios e afins. O que não é diferente em Bonito.
A simpática cidade de Mato Grosso do Sul, conhecida pelo ecoturismo, com rios de transparência sem igual, também vem se destacando no segmento de aventura, eventos e nas artes, além de ser modelo em conservação ambiental.
Ao longo da breve história turística, o município conquistou muitos títulos, dentre eles, o Melhor Destino de Ecoturismo do Brasil, conforme a revista Viagem e Turismo, que inclusive, só Bonito (MS) o recebeu, a cada ano, desde que foi criado em 2002.
Recentemente Bonito (MS) é premiado pelo Guia Quatro Rodas, com o prêmio de Melhor Projeto Sustentável e Melhor Atração Turística com o passeio Recanto Ecológico Rio da Prata, que embora em Jardim (MS), está compreendido no leque de opções de Bonito (MS).
Apesar dos títulos satisfazerem o ego e, de certa forma, contribuem para uma boa imagem do destino turístico, há um grande desafio, equilibrar a "sazonalidade" (períodos com muita variação do número de turistas) e comercializar diante de tanta concorrência global.
E tudo isso enfrentando uma distância geográfica desfavorável e turbulências como crises no setor aéreo brasileiro.
Um desafio que necessitará do empenho dos empresários de Bonito (MS), no que se refere às estratégias de divulgação e comercialização e, das diferentes esferas de governo, nas soluções de infra-estrutura, especialmente do setor de transporte.
O ponto positivo é a sustentabilidade, ou seja, crescimento sócio-econômico em harmonia com a Natureza. "Todos sabem que não podem destruir a Natureza, responsável pela maior parte da captação de recursos do Município", diz Augusto Barbosa Mariano, Secretário de Turismo de Bonito (MS).
Os 76 mil visitantes por ano costumam gastar R$ 30 milhões na cidade e ajudam a manter 4.600 empregos na área. A mais recente iniciativa da premiada cidade é ensinar Turismo e Noções Ambientais nas escolas, na tentativa de formar cidadãos conscientes sobre a sustentabilidade.
A Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul (FCMS) participa da Feira Internacional e do 1º Salão de Turismo de Mato Grosso do Sul, de 18 a 22 desse mês, trazendo shows de música e dança para o Pavilhão Albano Franco. Durante as tardes, os visitantes poderão apreciar em especial a dança tradicional folclórica e parafolclórica de Mato Grosso do Sul, e, à noite, a diversidade dos ritmos e sonoridades da música feita no Estado, passando por gêneros como o rock, o pop, a música de raiz e a música popular e erudita brasileira. As apresentações, selecionadas por meio de edital, são gratuitas.
"A cultura e o turismo tem que caminhar entrelaçados. A cultura tem numerosos e representativos produtos a oferecer e o turismo precisa desses produtos. Uma atuação conjunta favorece o fortalecimento dessas atividades", comentou o presidente da Fundação de Cultura, Américo Calheiros.
No dia 19, apresentam-se o Grupo Catira do Tabuado, de Aparecida do Taboado, às 16 horas. Às 19h30, apresenta-se o instrumentista Gabriel Sater, que trará em seu repertório ritmos que vão do chamamé ao choro, do tango a guarânias e polcas paraguaias. Ele será seguido por Rodrigo Teixeira e os Mandiocas Loucas, às 21 horas, que apresentarão o Bailão Polca-Rock, show com repertório com forte influência dos ritmos fronteiriços como a polca paraguaia, o chamamé e a guarânia.
No sábado (20), os Cururueiros de Corumbá apresentam-se às 16 horas. Entre eles, Seu Agripino, célebre cururueiro de Corumbá, que toca e fabrica artesanalmente sua viola de cocho desde criança. Nascido em Poconé (MT), em 1918, Seu Agripino apresenta músicas do cururu e do siriri, brincadeira, música e dança da cultura popular do Estado. Às 16h30 é a vez da Oficina de Dança de Corumbá apresentar "Comitiva Esperança", espetáculo parafolclórico, que faz uma releitura de elementos da cultura tradicional. Às 19h30 apresenta-se o Toca Trio, grupo instrumental que explora ritmos populares e eruditos da música brasileira, passando pelo choro, samba, baião, maracatu, afoxé, entre outros. Em seguida, às 21 horas, a banda de rock Olho de Gato faz show conjunto com a dupla sertaneja Beth e Betinha.
No domingo (21), apresenta-se às 16h o Sarandi Pantaneiro, grupo que há quase 20 anos divulga a dança folclórica regional, seguido pela Cia. de Artes Uniderp e o Quarteto de Cordas, que apresentam "Corpos e Cordas", espetáculo de dança contemporânea com musica ao vivo. À noite, às 19h30, Tostão e Guarany tocam seu repertório de sucessos da música de raiz, e, às 21h, o duo campo-grandense Filho dos Livres, composto por Guga Borba (violão, viola e voz) e Guilherme Cruz (guitarras, viola, violão de 12 e voz).