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Notícias de Bonito MS

Encerrou dia 13 do corrente mês e ano, no Assentamento Santa Lucia a 30 Km do núcleo urbano de Bonito, mais um Curso de Geração de Renda, através do qual mães que possuem filhos no PETI tiveram a oportunidade de aprender a arte do biscuit que possibilita a confecção de suvenires , podendo ser utilizado material reaproveitado como garrafas pet, vidro, além de sementes, pedaços bambu e outras matérias primas encontrada facilmente no assentamento.

Criar alternativas de geração de emprego e renda é uma maneira eficaz de fazer inclusão social, pois precisamos oferecer recursos para desenvolver a autonomia das famílias em situação de vulnerabilidade social, construindo assim a verdadeira cidadania. Declara Izabel Aivi de Figueiredo responsável pela Secretaria Municipal de Ação Social, órgão da Prefeitura que executa em âmbito municipal Política Pública de Assistência Social.

Bonito, atualmente, apresenta oportunidades para homens e mulheres garantirem o sustento de suas famílias, porém faz-se necessário maior investimento na qualificação de jovens e adultos.

Nesse Contexto o Prefeito José Arthur Soares de Figueiredo empenha-se em oferecer curso de capacitação profissional em diversas áreas, fomentando o desenvolvimento sustentável.

Previsto para 2008 o lançamento do filme "Bonito e Pantanal - O Brasil No Seu Melhor", uma criação da parceria entre a empresa cinematográfica Código Solar Produções, do Rio de Janeiro, e a operadora sul-mato-grossense Agência Ar, especializada em ecoturismo.

Com temática turística sobre Bonito e Pantanal, o filme nem entrou no mercado e já está inscrito oficialmente no seu primeiro festival de cinema. É o Festival Brasileiro de Filmes de Aventura e Turismo, que será realizado na cidade de Socorro (SP), e irá selecionar filmes para serem exibidos na Adventure Sports Fair de 2008, no mês de setembro, no Centro de Exposições Imigrantes, em São Paulo.

Ainda com o foco em Mato Grosso do Sul, a parceria entre a empresa Código Solar e a Agência Ar está produzido também o documentário "Pantanal no Ar", que será rodada nacionalmente em formato de série no SBT.

A Agência Ar é a única operadora de turismo do Brasil com atendimento ao cliente 24 horas. A empresa tem matriz em Bonito (MS) e filiais em Campo Grande (MS), Bonito (MS), Belo Horizonte, Brasília, São Paulo e Rio de Janeiro.

Em Campo Grande, a Agência Ar fica na Euclides da Cunha, 1133. Telefone 67 - 3326 8066. E-mail: agenciaar@agenciaar.com.br.

O Governo do Estado, através de sua Fundação de Cultura (FCMS) e a Fundação de Turismo (Fundtur), inicia uma parceria junto a proprietários de pousadas e hotéis-fazenda de Mato Grosso do Sul, para entrelaçar a ação da cultura e do turismo. A proposta consiste em um circuito de apresentações e atividades culturais que será desenvolvido dentro das pousadas, e um projeto piloto será desenvolvido nos meses de maio a outubro de 2008.

Para o projeto piloto, foram convidadas as pousadas da Associação Brasileira de Turismo Rural de Mato Grosso do Sul (Abratur/MS) e da Associação de Pousadas Pantaneiras (Appan). Oito pousadas aderiram, localizadas na região de Aquidauana e Miranda: Baía Grande, Barra Mansa, Cacimba de Pedra-Reino Selvagem, Monteiros, Refúgio da Ilha, São Francisco, Santa Cruz e 23 de Março. Elas receberão uma programação cultural focada em suas necessidades e interesses de seus clientes, em uma agenda que poderá envolver música, artesanato, audiovisual, literatura, teatro, artes plásticas, gastronomia e outras manifestações culturais.

A agenda será desenvolvida pela Assessoria de Projetos da FCMS. Também será responsabilidade do governo o transporte dos artistas, o material de trabalho e ampla divulgação na mídia para promover o projeto. Já os empresários entram com hospedagem, alimentação e o cachê do artista, cujo valor será diluído nos preços dos pacotes.

Para o presidente da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul, Américo Calheiros, o foco é na economia da cultura. "O projeto garante maior divulgação e opções de trabalho para os artistas, valoriza a cultura regional e fortalece o turismo de Mato Grosso do Sul". Nilde Brun, presidente da Fundação de Turismo, completa: "Cultura e Turismo não existem sem o outro. Quem vai a um destino, quer conhecer a cultura local". O projeto será lançado em fevereiro.

A diretora-presidente da Fundação de Turismo (Fundtur), Nilde Brun, está com grandes perspectivas para o setor no próximo ano. "Queremos ser mais arrojados no ano que vem. Tenho tranqüilidade e esperança que 2008 será melhor com todos esses investimentos assinados e já com dinheiro em caixa", disse, referindo-se ao Plano Ações e Obras para 2008, lançado esta semana.

Muitas ações específicas para o turismo estão previstas para 2008. Uma delas é a mudança da sede da Fundtur do Parque dos Poderes para o Parque das Nações Indígenas. "A Fundação vai se mudar para o local onde ficava a administração do parque e o Instituto Parque Pantanal. Estão sendo feitas algumas adaptações no prédio e devemos mudar ainda no primeiro semestre. No parque a Fundação servirá de receptivo ao turista, um referencial de atendimento", disse.

Haverá ainda investimentos na promoção nacional e internacional do Estado em feiras e road shows na Europa, Canadá e Estados Unidos e implantação do Planejamento Estratégico 2008/2020, que inclui o plano de marketing e plano de capacitação para cada região. Uma das novidades para 2008 é a construção da Casa do Pantanal, projeto da Fundação Manoel de Barros, em parceria com a Fundtur. Será um local que vai representar toda a cultura pantaneira com sua gastronomia, além de ter apresentações culturais. "Será mais um atrativo turístico dentro de Campo Grande".

Dois grandes projetos da Fundtur é a implantação do Selo Qualidade Turismo e da Ficha Nacional de Registro de Hóspedes (FNRH) online. O termo de cooperação técnica para a implantação do Selo já foi assinado. Serão formados dois comitês, um para estabelecer os critérios gerais e outro setorial para formar os critérios específicos. A perspectiva de Victor Alvarez Aparicio, diretor geral da Aenor Brasil, é de que no primeiro semestre seja certificada a primeira entidade. "O selo vai fazer com que as empresas melhorem o seu serviço, uma vez que alguns critérios terão que ser seguidos e serão fiscalizados periodicamente", disse.

Já a FNRH online é um projeto da Fundação que já está pronto para ser implementado. Hoje os hotéis preenchem a ficha do hóspede manualmente e leva muito tempo até que os dados cheguem à Fundtur. "Com o registro online, assim que a pessoa entrar no hotel, é possível ter essa informação imediatamente. Poderemos ter um relatório de fluxo de turistas diário, além de melhorar a visibilidade e a credibilidade dos números", afirma Nilde. Esse projeto é o primeiro piloto do país e vai ajudar na promoção do Estado com informações específicas do turista, como por exemplo, de onde ele veio, qual transporte utilizou, a idade do turista, quantidade de pessoas da família e muitas outras. "Caso o turista voltar ao mesmo estabelecimento em outra oportunidade, ele não vai precisar preencher uma ficha novamente, no máximo somente vai ser necessário atualizá-la", explica.

O governo do Estado, por meio da Superintendência de Ciência, Tecnologia e Inovação (Sucitec), estruturou um programa de biodiversidade para Mato Grosso do Sul. O principal objetivo deste programa é caracterizar a biodiversidade do Cerrado e Pantanal Sul-Mato-Grossense e dar suporte científico para sua conservação, potencial econômico e utilização sustentável. O nome escolhido foi o Programa Biota - MS.

O Biota - MS é um programa de pesquisas em caracterização, conservação e uso sustentável da biodiversidade sul-mato-grossense. Ele tem a finalidade de sistematizar a coleta, organizar e disseminar informações sobre a biodiversidade do Estado. "A metodologia do programa compreende duas etapas. A primeira refere-se ao tratamento de dados detalhada e a segunda aos inventários específicos, a ser detalhada na fase de implementação de cada projeto temático", explicou o superintendente de ciência e tecnologia, José Sabino. O Programa está contemplado no PPA-2008/2011 e no Orçamento do Governo de Mato Grosso do Sul.

Espera-se com o Programa Biota - MS os seguintes resultados:

· Consolidação da infra-estrutura de coleções e acervos em museus, herbários, jardins botânicos, zoológicos, bancos de germoplasma etc., equiparando-os a padrões internacionais quanto a tamanho de acervo; qualidade da manutenção e organização; informatização; curadoria; realização de exposições; divulgação e produção de publicações; designação de pelo menos uma coleção de referência para cada grupo de organismos.

· Informatização de todos os acervos e coleções científicas do Estado, e estabelecimento de uma rede de informação em biodiversidade entre todas as instituições envolvidas com a pesquisa e conservação de biodiversidade no Estado.

· Adequação e disponibilização de bases cartográficas e imagens para subsidiar pesquisas em biodiversidade.

· Consolidação da infra-estrutura e serviços de apoio para pesquisa das Unidades de Conservação.

· Dotar as Unidades de Conservação do Estado do conhecimento sobre a biodiversidade necessário para seu manejo adequado.

· Produção e divulgação de check-lists de toda a biota conhecida do Estado.

· Produção de chaves de identificação, catálogos e monografias de revisão, e sua publicação impressa e/ou eletrônico para os grupos taxonômicos melhor conhecidos.

· Avaliação da representatividade das Unidades de Conservação existentes no Estado e identificação de áreas prioritárias para a ampliação ou o estabelecimento de novas Unidades de Conservação.

· Desenvolvimento de inventários e estudos para preencher lacunas de conhecimento, taxonômicas e geográficas, sobre a diversidade biológica do Estado.

· Desenvolvimento de projetos de pesquisa para o entendimento da organização espacial e temporal da diversidade biológica, e dos processos que afetam sua manutenção.

· Desenvolvimento de estudos comparativos e retrospectivos para estimar perdas de biodiversidade no Estado, tanto de espécies como de hábitats e ecossistemas.

· Desenvolvimento de projetos especiais sobre problemas ostensivos que afetam a conservação da biodiversidade no Estado, tais como os efeitos e conseqüências da fragmentação ambiental sobre a biodiversidade.

· Desenvolvimento de projetos experimentais e comparativos sobre impacto ambiental, tais como estudos no padrão antes e depois, controle e impacto; utilizando-os para monitorar as conseqüências de obras e projetos ambientais e para estabelecer padrões de referência para avaliação de impacto ambiental no tocante à diversidade biológica.

· Desenvolvimento de projetos piloto de bioprospecção, com facilidades de interação com outros programas com interesses semelhantes ou correlatos.

· Desenvolvimento de padrões, rotinas e infra-estrutura para atender a demandas de depósito legal.

· Aumento do número de taxonomistas no Estado de acordo com a extensão da biota do Estado e com a crescente demanda de serviços.

· Formação de recursos humanos - nível médio e superior - em áreas básicas para subsidiar o estudo da biodiversidade.

· Promoção de cursos especiais intensivos em taxonomia; em métodos de coleta e inventários; em métodos de análise etc.

· Incentivo ao desenvolvimento de profissionais em novas áreas de conhecimento ou em novas interfaces, tais como bioinformática ou como a aplicação de sistemas geográficos de informação à biologia.

· Aumento do número e adequação da duração de bolsas, especialmente as de apoio técnico, de recém-doutor e de jovem pesquisador, conforme a demanda específica do programa.

· Aumento do contingente de profissionais contratados em todos os níveis nos órgãos de pesquisa e ensino e Unidades de Conservação.

· Firmar acordos e compromissos institucionais que garantam o engajamento e a continuidade de projetos de pesquisa, organização e manutenção de acervos.

· Criação e montagem de exposições didáticas sobre biodiversidade.

Produção de materiais de divulgação e apoio ao ensino, tais como guias de campo e guias de identificação.

Na noite do dia 17, durante a solenidade de balanço de 2007 e o anúncio de obras e investimentos para 2008, o governador André Puccinelli disse que o Trem do Pantanal deve circular novamente em setembro do próximo ano.

O cantor Almir Sater cantou a música "Trem do Pantanal", de autoria de Paulo Simões e Geraldo Rocca. "O Trem do Pantanal faz parte da nossa história, mas agora está se tornando novamente realidade", disse o cantor.

Em seguida o governador, o vice-governador, a secretária de produção e turismo, Tereza Cristina Corrêa da Costa, a diretora-presidente da Fundação de Turismo, Nilde Brun, o diretor financeiro da ALL Sa. e Ferrovia Novoeste, Sérgio Pedreiro e o diretor comercial da Serra Verde Express e Great Brazil Express, Adonai Aires de Arruda Filho, assinaram o termo de acordo para a viabilização do projeto. A primeira fase das obras começa no trecho Aquidauana/Miranda e o trem que inicialmente possuía cinco vagões terá mais três.

História

A linha do Trem do Pantanal começa em Campo Grande e segue até Corumbá, a um percurso de 420 km. A malha foi inaugurada em 1914 e em 1950 chegou até a Cidade Branca, ficando em atividade até 1996. Atualmente seu contrato de concessão compreende apenas o serviço de cargas. Assim, os trens de passageiros foram suprimidos em toda a malha oeste.

A ministra do Turismo, Marta Suplicy, anunciou nos resultados da pesquisa Demanda Turística Internacional 2006, que "o turista estrangeiro é peça fundamental para o crescimento econômico no Brasil. Pela pesquisa vimos que houve um crescimento na permanência dos visitantes no país. Em 2005, por exemplo, a permanência média era de 17 dias, em 2006 subiu para 18". afirma.

A pesquisa, realizada pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE), é um retrato minucioso dos visitantes estrangeiros no Brasil em 2006. Ela mostra que o turista de Negócios e Eventos é responsável pelo maior desembolso diário na viagem. Foram US$165 gastos por dia, em 2006, contra US$147, em 2005. O turista de lazer também passou a gastar mais. De US$71, há dois anos, para US$73, no ano passado.

Do acordo com a pesquisa, mais de cinco milhões de pessoas visitaram o Brasil no período, sendo os principais emissores, nesta ordem, a Argentina, Estados Unidos, Portugal, Itália e Uruguai. Quando a viagem foi a lazer, os destinos mais procurados foram: Rio de Janeiro (RJ), Foz do Iguaçu (PR), Florianópolis (SC), Salvador (BA) e São Paulo (SP). Para negócios, as cidades principais foram: São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ), Curitiba (PR), Porto Alegre (RS) e Belo Horizonte (MG).

"O Brasil ocupa hoje a 7ª posição no ranking de turismo de eventos. Quando o presidente Lula criou o Ministério do Turismo, em 2003, estávamos na 21ª colocação. Tivemos um grande salto. O mais importante, no entanto, é que esse crescimento foi descentralizado. São Paulo e Rio de Janeiro cresceram, mas também apareceram Curitiba, Porto Alegre e Belo Horizonte", ressaltou a ministra

Foi constatado também que o turista que mais gasta no Brasil, tanto a negócios quanto a lazer, é o norte-americano: em média US$202 e US$145, respectivamente. O turista que mais permanece no país é o italiano, ficando em média 27 dias, seguido pelo português, 25 e pelo Suíço, 24.

A pesquisa também constatou que 96% dos visitantes têm intenção de voltar ao Brasil. Deste percentual 65,8% já haviam estado país. Segundo a ministra, "a intenção de retorno ao Brasil é muito alta. Isso é muito importante, porque a pessoa que veio para um evento e gostou, pode retornar trazendo a família".

"Os turistas voltam ao Brasil porque é grande e diverso. Fazemos também um trabalho de divulgação no qual, além dos grandes ícones do turismo brasileiro, mostramos outros segmentos, outras oportunidades. Tudo para atrair um número cada vez maior de turistas", disse a presidente da Embratur, Jeanine Pires.

MTur e Inclusão social - "O Ministério do Turismo acaba o ano muito bem. Podemos destacar o volume de recursos investidos, o número de divisas que entraram no país e o trabalho realizado visando a inclusão social", afirmou a ministra. Ela fez ainda uma análise da conjuntura econômica: "temos hoje um número muito grande de brasileiros que aumentaram o seu poder aquisitivo. Foram 20 milhões de pessoas que entraram na classe C e ainda não têm o hábito de viajar. O esforço do MTur, este ano, foi levar a cultura de viajar a essa população", completou.

A pesquisa "Demanda Turística Internacional" foi encomendada pelo Ministério do Turismo, por meio do Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur). Foram entrevistados 27 mil turistas estrangeiros, em 27 pontos de saídas do país (15 aeroportos internacionais e 12 fronteiras terrestres). Participaram da apresentação a presidente da Embratur, Jeanine Pires, e o diretor de estudos e Pesquisas da Embratur, José Francisco de Salles.