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Notícias de Bonito MS

De acordo com dados divulgados pelo Banco Central (BC), US$ 439 milhões ingressaram na economia do país em abril de 2008 por meio do gasto de turistas estrangeiros. O valor, 13% superior aos US$ 388 milhões registrados no mesmo mês do ano passado, faz com que este seja o melhor abril de todos os tempos.

Com o último resultado, o acumulado do ano chega a US$ 2,047 bilhões - desempenho 19% maior que o mesmo período de 2007 (US$ 1,720 bilhão) e que supera toda a receita acumulada no ano de 2002 e de anos anteriores.

Em 2007, a entrada somou US$ 4,953 bilhões por meio do turismo, superando em 14,76% os US$ 4,316 bilhões registrados em 2006, considerado até então o melhor ano. A expectativa da Embratur é de que o resultado consolidado de 2008 supere estes números.

O cálculo do BC inclui trocas cambiais oficiais e gastos em cartões de crédito internacional.

A Lei Geral do Turismo pode ser votada e aprovada hoje (28/05) na Câmara dos Deputados. A ministra do Turismo, Marta Suplicy, confirmou que o projeto pode entrar na pauta da votação e adiantou que a sua aprovação representará um marco do turismo brasileiro.

"O turismo brasileiro precisa de um marco regulatório e a aprovação desta lei é o caminho para termos normas para o setor que precisa de mais qualificação e capacitação", admitiu ela.

Neste momento, a ministra participa de uma audiência pública na Câmara dos Deputados e faz um histórico desde a sua elaboração a cinco anos atrás. Participam da audiência o deputado Albano Franco, a presidente da Embratur, Jeanine Pires, e os representantes do MTur Airton Pereira, Luiz Barreto e Marcos Pompeu.

Em seu depoimento, a ministra disse que é hora de finalizar os debates e chegar a um consenso comum para aprovar a lei. Segundo ela, a condição essencial para tornar o produto turístico mais competitivo e desenvolver seu desenvolvimento.

Bonito está entre as 65 cidades do Brasil escolhidas pelo Plano Nacional de Turismo a fazer parte do projeto "Caminhos do sabor - a união faz o Destino". A cidade turística fica a 245 quilômetros da Capital e está no centro da parceria em conjunto da Abrasel (Associação Brasileira de Bares Restaurantes e Similares) e o Ministério do Turismo.

Com o apoio do Sebrae (Serviço Brasileiro de Micro e Pequenas Empresas) a intenção é capacitar o setor gastronômico local e assim, aumentar o fluxo dos destinos turísticos por meio de ações empresarias do setor.

As lideranças sociais da cidade se reúnem hoje como o presidente executivo da Abrasel Nacional, Paulo Solmucci, o presidente da Abrasel/MS, Paulo Ortiz, do consultor empresarial da empresa Insight, Tomaz Assmar de Carvalho Santos e do diretor executivo da Abrasel/MS, Juliano Wertheiner. Essa é a primeira fase do projeto.

Será criado um grupo composto por representantes do poder público, das agências de desenvolvimento e demais representantes da sociedade civil organizada. Eles serão responsáveis em transformar a gastronomia local em um diferencial competitivo e estarão envolvidos em todas as outras quatro etapas do trabalho.

As demais fases do projeto estão divididas em: pesquisa de oferta e demanda, planos de ação para os destinos, lançamento oficial e aplicação das ações de desenvolvimento da capacidade empresarial. Segundo informações da assessoria do projeto, o consultor da empresa responsável pela iniciativa, Tomaz Assmar, todas as etapas relacionadas foram estrategicamente estudadas para o melhor desempenho da campanha, que tem previsão de ser finalizada em nove meses.

Tomaz acrescenta que o objetivo principal do Caminhos do Sabor é tornar a gastronomia um produto turístico. "Nós queremos descobrir com este trabalho qual a comida que representa cada localidade", diz o consultor, que ressalta ainda a importância do projeto como uma alavanca para o turismo.

Para o presidente da Abrasel/MS, Paulo Ortiz, é extremamente interessante o intuito do projeto, já que Mato Grosso do Sul está em fase de crescimento e a cidade de Bonito tem um potencial turístico muito grande.

"Todo o trabalho a ser realizado, vai aumentar sem dúvida nenhuma nosso fluxo de turistas, e mais que isso, agora vamos estar melhor preparados para atender estes turistas, cativá-los e consequentemente fazer com que voltem a visitar nosso Estado", conclui o presidente.

O setor turístico movimenta cerca de R$ 170 milhões por ano em Mato Grosso do Sul, segundo informações da Fundtur (Fundação de Turismo de Mato Grosso do Sul). O fluxo turístico em 2007, segundo a Fundtur, foi de 860 mil pessoas. O gasto médio diário foi de R$ 70,00 e a média de permanência no Estado foi de 2,8 dias.

A cidade recebe anualmente 70 mil turistas, de acordo com informações da prefeitura de Bonito.

O projeto GEF Rio Formoso, junto com a Comissão Estadual de Produção Orgânica - Cporg-MS e o escritório da Agraer (Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural) de Bonito e promove no próximo dia 28, em Bonito, palestras sobre a produção de alimentos orgânicos. O evento é parte da Semana Nacional do Alimento Orgânico realizada em todos os estados brasileiros.

O público alvo da atividade é a classe produtora e os envolvidos direta e indiretamente com o turismo no município. "Queremos iniciar a discussão entre estas classes para que o turismo de Bonito ganhe mais um valor agregado", disse o engenheiro agrônomo e pesquisador da Embrapa Pantanal (Corumbá/MS) Alberto Feiden. Segundo ele, este tipo de promoção turística já é realizada em vários lugares, sendo que na Croácia se tornou um projeto Nacional para atrair turistas para o país.

Os alimentos orgânicos se caracterizam não apenas pelo não uso de agrotóxicos e adubos químicos, mas também por tentar imitar a natureza para a produção. "Na agricultura convencional usamos a química para combater qualquer praga que diminua a produtividade da cultura. Na orgânica, tentamos equilibrar o sistema com o controle de pragas feito com predadores naturais", explica o pesquisador.

De acordo com o coordenador técnico local do GEF Rio Formoso e engenheiro agrônomo da Agraer, Airton Garcez, a agroecologia em Bonito vem sendo estimulada já há algum tempo. Ele cita como exemplos alguns produtos da Feira do Produtor, hortas orgânicas no entorno da cidade e ações desenvolvidas pela Agraer desde 2002.

"Estamos em fase de transição com alguns produtores locais desde esta época. Temos trabalhos com o assentamento Santa Lucia, com o projeto Pé da Serra e no início dos trabalhos lá, com produtos derivados de cana de açúcar e frutos do cerrado plantados organicamente. Também estamos inserindo sistemas agroflorestais (SAF's) em algumas propriedades no rio Mimoso e no assentamento", relata Garcez.

A produção de alimentos orgânicos é possível tanto em pequenas propriedades como em grandes áreas. A diferença é que nesta última o custo gerencial aumenta, pois é necessário mão de obra especializada e em maior quantidade.

Ainda são poucos os estudos que comparem alimentos convencionais e orgânicos com relação à qualidade. Na maior parte dos casos, os primeiros são maiores e mais vistosos, porém possuem mais água e menos matéria seca. Existem produções de orgânicos onde já se alcança o tamanho e a "beleza" dos convencionais. A favor dos orgânicos está o fato destes possuírem nutrientes em forma mais equilibrada, ou seja, mais sais minerais e vitaminas.

A comercialização de produtos orgânicos vem crescendo entre 20 a 50 por cento ao ano, porém ainda é tímida a produção. "Existe uma demanda reprimida muito grande pelo consumo de alimentos orgânicos. É reprimida porque muitas pessoas gostariam de consumir, mas não encontram, e quando encontram seu poder aquisitivo não permite", explica Feiden. Ao mesmo tempo, o produtor muitas vezes não consegue colocar seu produto porque os canais de mercado para os produtos orgânicos ainda precisam ser construídos.

No Brasil, a produção de orgânicos representa menos de um por cento da área agricultável. São 800 mil hectares plantados e dois milhões de hectares com extrativismo orgânico. Isto representa cerca de 15 mil propriedades trabalhando com agricultura orgânica.

Mundialmente o índice é semelhante, cerca de um por cento, com 31 milhões de hectares, ou pouco mais de 630 mil propriedades.

Segundo dados do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Social), em 2003 foram comercializados no país R$ 1 bilhão. Segundo a FAO (Organização da ONU para Agricultura e Alimentação), em 2006 os valores movimentados por este tipo de comércio alcançaram a cifra de 40 bilhões de dólares.

O texto a ser votado em cárater de urgência pela Câmera dos Deputados substitui a criação do Sistema Nacional do Turismo que será integrado pelos representantes do Ministério do Turismo, Embratur, Conselho Nacional de Turismo e Fórum de Secretário de Turismo. O objetivo é promover o desenvolvimento das atividades turísticas de forma coordenada a fim de atingir as metas estabelecidas pelo Plano Nacional do Turismo.

A ministra do Turismo Marta Suplicy lembrou que a decisão de incluir na lei apenas os tópicos onde houve consenso para a aprovação da Lei Geral do Turismo visa agilizar o processo de votação. "Incluímos apenas os tópicos onde houve consenso nos oito ministérios e dessa forma vamos agilizar a aprovação da lei", disse a ministra.

Empresários do setor de alimentos de Bonito participam hoje, 27 de maio, do Lançamento do Projeto Caminhos do Sabor - a União faz a Diferença. O evento é uma iniciativa da Abrasel (Associação Brasileira de Bares, Restaurantes e Similares) em parceria com o Sebrae/MS e será realizado às 18 horas na sala do Comtur (Conselho Municipal de Turismo), que fica na Avenida Coronel Pilar Rebuá, 1250.

A reunião entre os empresários filiados a Abrasel de Bonito e membros do Conselho Municipal de Turismo será conduzida pelo presidente da Abrasel Nacional, Paulo Solmucci Júnior. No encontro será feita a apresentação do projeto Caminhos do Sabor - a União faz a Diferença.

O projeto tem como objetivo aumentar a competitividade de um destino turístico, a partir do maior envolvimento empresarial na governança local, trabalhando o setor de alimentação fora do lar como vantagem competitiva. Entre os resultados esperados estão: comprometimento dos atores-chave do destino e envolvimento na sua governança, valorização da comida local, qualificação empresarial a partir da aplicação de consultoria e treinamento nas áreas de Segurança de Alimentos, Inglês e Espanhol para garçons e Gestão de Restaurante.

O município de Bonito é um dos cinco primeiros do País a ser beneficiado com as ações do projeto. A Abrasel Nacional é a responsável pela elaboração da proposta e pela captação de recursos junto ao Ministério do Turismo.

Receitas mostram que o quadrimestre foi favorável, especialmente abril.

Os números divulgados hoje pelo Banco Central indicam que US$ 439 milhões entraram na economia do Brasil no melhor abril da história para o movimento dos turistas estrangeiros. O valor é 13% superior aos US$ 388 milhões registrados no mesmo mês do ano passado.

Com este último resultado, o acumulado do ano chega a US$ 2,047 bilhões - 19% maior que o mesmo período de 2007 (US$ 1,720 bilhões) e que supera toda a receita acumulada no ano de 2002 e de anos anteriores.

Os gastos de turistas estrangeiros dinamizam vários setores da economia, hotéis, restaurantes, bares, agências de viagens e comércio em geral
"Este número confirma a nossa percepção de que os turistas estrangeiros estão gastando mais dinheiro em sua estada no País", avalia a presidente da Embratur Jeanine Pires. Ela destaca que abril é um mês de baixa temporada, o que confere ainda mais importância ao resultado.

Em 2007 o Brasil chegou a US$ 4,953 bilhões em entrada de divisas por meio do turismo, superando em 14,76% os US$ 4,316 bilhões registrados em 2006, considerado até então o melhor ano. 2008 está caminhando para a superação destes números.