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Notícias de Bonito MS

Guias turísticos de todo o Brasil se reuniram esta semana em Brasília. O evento, iniciativa da Federação Nacional dos Guias de Turismo (Fenagtur) em parceria com o Ministério do Turismo e o Sebrae Nacional, teve como objetivo fortalecer a categoria, por meio de discussões sobre a legislação vigente, capacitação profissional e promoção da imagem do guia de turismo.

Durante o evento, técnicos do MTur fizeram exposições sobre as ações e programas do ministério e ressaltaram a importância da participação do guia no processo de desenvolvimento do turismo. "Não adianta o trade estar bem informado, se o profissional da ponta não estiver preparado para recepcionar e atender bem o turista", comentou o coordenador-geral de Qualificação do MTur, Diogo Demarco. Ele fez a apresentação do programa de Qualificação Profissional e Empresarial do ministério, cujo objetivo é induzir à melhoria da qualidade e segurança nos serviços turísticos e possibilitar a inclusão profissional
da população.

Os profissionais puderam conhecer também o Programa de Regionalização do Turismo - Roteiros do Brasil, voltado para promover o desenvolvimento turístico sustentável de forma regionalizada, integrada e descentralizada com objetivo de diversificar, ampliar e estruturar a oferta turística brasileira. Os técnicos ressaltaram a importância do cadastramento dos guias junto ao MTur, do conhecimento de idiomas e da necessidade de se incentivar o turista a
interagir e preservar a natureza, atender com excelência e zelar pela segurança dos visitantes.

Esse é o segundo encontro dos guias de turismo. O primeiro aconteceu em 2005. Na ocasião, foi definido o plano estratégico da Fenagtur e suas metas com foco no Plano Nacional do Turismo. "O guia é o profissional da ponta, aquele que recebe o turista e estabelece o elo entre os gestores e os turistas", disse a presidente da Federação, Creusa Soares.

No encontro, realizado de 11 a 13 de setembro, foram discutidas também a proposta de criação do Conselho Federal da categoria e a necessidade de revisão da legislação que regulamenta a profissão de guia turístico. As leis foram criadas há dez anos e precisam ser adequadas à realidade atual, segundo a avaliação da presidente.

Campo Grande (MS) - Um novo espaço histórico-cultural contará a partir da semana que vem o processo de 8 mil anos de ocupação humana em um território marcante em Mato Grosso do Sul. O Museu de História do Pantanal abre suas portas dia 18 para a exposição do florescimento cultural pantaneiro.

Restaurado pelo Programa Monumenta e pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - Iphan, do Ministério da Cultura, o antigo prédio da Casa Wanderley & Baís construído em 1876 no Porto Geral, recebeu investimentos de R$ 192.560,00 nas obras.

A montagem do museu custará R$ 5 milhões e será viabilizada por meio da Lei Rouanet, que concede benefícios fiscais a empresas que financiam atividades culturais. O trabalho é patrocinado pela Petrobras e pelo Grupo Votorantin, com supervisão do Iphan e parceria da prefeitura de Corumbá.

Duas entidades de Mato Grosso do Sul colaboram para montar o acervo. O Departamento de Arqueologia da Universidade Federal (UFMS) doou peças de cerâmica pré-coloniais e artefatos pré-históricos, utilizados pelos primeiros habitantes da região, há 8 mil anos. O Museu Dom Bosco contribuiu com peças indígenas, entre elas um cocar bororo. O Iphan e o Moinho Cultural de Corumbá apoiaram a realização de pesquisas, a captação de acervo, além de fornecer logística e mobilizar a comunidade a participar da constituição do museu.

No museu também estará exposto um acervo que conta um pouco da história da antiga ferrovia Noroeste do Brasil e mostra as paisagens pantaneiras através da perspectiva das janelas dos vagões. Em 23 imagens, o fotógrafo Rachid Waqued capta sentimentos humanos, a beleza da fauna e a da flora e redescobre um dos símbolos de Mato Grosso do Sul: O Trem do Pantanal.

Segundo o arquiteto responsável pelo projeto museográfico, Nivaldo Vitorino, formar o acervo foi como montar um grande quebra-cabeça. As peças estavam espalhadas pelos arquivos dos museus do Rio de Janeiro, de São Paulo, do Rio Grande do Sul e museus de Portugal, Espanha e Rússia. "Agora toda a história da região será contada em único espaço. O público conhecerá os processos históricos que forjaram a identidade pantaneira e poderá encontrar-se no seu presente", ressalta.

Serviço: A inauguração do Museu de História do Pantanal acontece na próxima terça-feira, 18 de setembro, a partir das 15 horas.

Técnicos do Ibama (Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis) e grupos de bombeiros estão encontrando muitas dificuldades para combater um incêndio que está destruindo uma área de 100 mil hectares no Pantanal do Mato Grosso do Sul. O local, situado entre os rios Aquidauana e Negro, é inacessível até para aviões, segundo o coordenador do Ibama Márcio Yule. "Não existem meios para pouso, decolagem ou reabastecimento".

Desde o início do mês, foram registrados 638 focos de incêndios florestais no Estado, 80% deles no Pantanal. Somente ontem foram descobertos pelo satélite 68 incêndios em Corumbá, 16 em Miranda, 15 em Aquidauana e 18 em Porto Murtinho, que são os principais municípios pantaneiros. Segundo o Ibama, o número de ocorrências do tipo no Estado este mês já superou todos os outros meses do ano.

Na segunda-feira, 17 de setembro, empresários sul-mato-grossenses do setor de bares, restaurantes e hotéis participam do festival gastronômico "Sabores do Cordeiro", realizado em Campo Grande, a partir das 18 horas, pelo Sebrae/MS, em parceria com a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes de Mato Grosso do Sul - Abrasel/MS, o Frigorífico JS e a Adega Colonial.

Cerca de 100 pessoas participam do festival, que apresentará dez receitas à base do cordeiro, com o objetivo de incentivar o consumo e a adoção desta carne nos pratos da gastronomia local, incrementando os cardápios de bares e restaurantes e a ovinocultura de corte no Estado.

As receitas foram preparadas por um chefe de cozinha e inclui pratos principais, de entrada e petiscos. Entre as sugestões está o churrasquinho grego, terrine de cordeiro ao molho mostarda, paleta de cordeiro recheada, Frenched rack de cordeiro com cobertura de ervas, cordeiro marroquino tagine, pão sírio recheado com cordeiro, empadinhas de cordeiro, kebab de cordeiro com ervas, salada grega de cordeiro ao molho de iogurte e o cordeiro frito com ervas e pimentão.

O "Sabores do Cordeiro" é uma das estratégias do projeto Aprisco - de desenvolvimento da ovinocultura de corte em Mato Grosso do Sul, que atua com grupos de produtores de ovinos por meio de um sistema de produção voltado ao mercado de cordeiro para corte. O objetivo é melhorar o rendimento, evoluir a atividade na região e aumentar a rentabilidade do produtor, com a estruturação do padrão de criação.

"O projeto tem vistas a melhorar a qualidade da carne do cordeiro e aumentar a produção. Assim, o produtor tem condições de fornecimento constante aos frigoríficos e lucratividade estável", explica Carlos Alberto do Valle, gerente da Unidade de Agronegócios do Sebrae/MS.

Potencial da atividade - de acordo com dados do IBGE, o rebanho de ovinos no país está estimado em 16,5 milhões de cabeças, a atividade apresentou um aumento de 6,5% em 2006 em relação ao ano anterior. Na Região Centro-Oeste de 1996 a 2005, a produção cresceu cerca de 46,7%, sendo que Mato Grosso do Sul apresenta o maior rebanho da região, com cerca de 700 mil cabeças (54,6%).

Serviço - o festival gastronômico "Sabores do Cordeiro", acontece no restaurante Yotedy, situado à Rua Antonio Maria Coelho, 6.200, Parque das Nações, em Campo Grande. Mais informações pelo telefone: 0800-703-5511.

Dois incêndios já consumiram pelo menos 100 mil hectares da região do Pantanal nesta semana. Foram 72 mil hectares da região do Morro do Urucum, em Corumbá, e pelo menos 30 mil hectares da região do Passo do Lontra, próximo a Fazenda Cristo, no município de Miranda. Ambos os incêndios duraram mais de três dias.

Pelo menos 130 bombeiros, brigadistas da empresa Urucum Mineração, da Vale do Rio Doce, e militares do Exército ajudaram a combater o fogo que teve início ainda na última terça-feira, dia 11, no Morro do Urucum. O Corpo de Bombeiros só foi acionado ontem para ajudar no controle das chamas.

O Corpo de Bombeiros enfrentou dificuldade para combater o incêndio devido a dificuldade de acesso a região, entretanto, segundo o cabo Robson Assunção, na manhã desta sexta-feira o fogo já foi controlado.

O fogo não chegou a atingir a sede da empresa Urucum, nas proximidades do incêndio. Ontem, havia risco que as chamas atingissem a antena da FAB (Força Aérea Brasileira), que fica no alto do morro do Urucum e controla o espaço aéreo na região. A empresa Urucum Mineração teve de paralisar as atividades de mina de ferro e de planta de beneficiamento de manganês.

Energia

Em muitas regiões o fogo chegou a atingir a rede de distribuição de energia elétrica. No último fim de semana, moradores das cidades de Corumbá e Ladário chegaram a enfrentar falta de energia elétrica devido a queimada que atingiu o Passo do Lontra e o Morro do Azeite, na região de Miranda.

Foram registrados desligamentos em pequenos espaços de tempo, pois o fogo atingiu a região onde estão fixadas 80 das 910 torres que sustentam a linha de energia do oeste do Estado, conforme informações do gerente de operaçãoes da Enersul (Empresa Energética de Mato Grosso do Sul), Adilson Panizza.

Clima seco

As queimadas são favorecidas pelo clima seco. Mato Grosso do Sul já enfrenta aproximadamente 50 dias sem chuva. A temperatura chegou a atingir a máxima de 41ºC nesta semana em Campo Grande, conforme informações e meteorologia Natálio Abrahão.

A umidade relativa do ar também está baixa no Estado. Nesta semana a umidade atingiu o nível crítico de 10% (clima de deserto). A situação, de acordo com previsão do meteorologista, só deve melhorar a partir de 15 de outubro, entretanto ainda deve chover neste mês.

Atualmente contando com o quadro de 57 alunos, a Escola Caminho da Esperança de Bonito, mantida pela Associação Pestalozzi, conta com aproximadamente 200 sócios, e alguns parceiros e colaboradores, como a Prefeitura, Governo do Estado, Governo Federal, Clube do Laço Nabiléque, Sindicato Rural e outros, realiza um excepcional trabalho social, envolvendo mais de 20 pessoas, entre a diretoria e os profissionais que trabalham na Escola.

Em entrevista ao Jornal Bonito em Foco, a Presidente da Associação Pestalozzi, Marly Monteiro dos Santos, falou dos diversos projetos que já foram executados, e daqueles que ainda estão para ser executados. Marly enalteceu os sócios, colaboradores e patrocinadores da Pestalozzi como responsáveis diretos do sucesso até aqui alcançado pela Associação. Vários parlamentares de Mato Grosso do Sul, vem tendo atuação destacada para o investimento em obras na conclusão da estrutura física da escola. Entre eles destacamos os Deputados Pedro Kempe (Estadual), o ex-deputado Federal João Grandão, a ex-primeira dama de MS, Gilda dos Santos.

A Escola Caminho da Esperança conta atualmente com 11 professores, uma fisioterapeuta, uma fonoaudióloga, e estamos contratando uma psicóloga. Temos várias atividades com os alunos, como brinquedoteca, eco-terapia, capoeira, eco-terapia, hidroponia, etc. Contamos com ações diversas como o Clube de mães Gaya, educação básica, educação especial, freqüência no ensino fundamental, inclusão social, projeto de profissionalização, apresentação em solenidades públicas, este ano promovemos a nossa festa junina com os alunos, os quais contribuem com o processo evolutivo do grupo.

Estamos com alguns projetos a serem implantados, entre eles a construção de uma piscina de hidroterapia que, será patrocinada pelo empresário José Carlos Bolzan. Outro importante projeto que será implantado em breve, é o Projeto Mandala, uma parceria com o Sindicato Rural, onde estaremos criando uma Unidade de Agricultura Sustentável.

A Escola conta com a direção do professor Marcos Aparecido Pereira, e tem como coordenadora pedagógica, a professora Olga (...)! O objetivo da direção da Associação Pestalozzi, é de manter as atividades e projetos ora em andamento, num processo evolutivo, até que as instalações sejam todas construídas. Acreditamos que a população bonitense possa estar sempre atenta, e principalmente as autoridades constituídas e empresariais, de forma que as atenções sejam voltadas para os trabalhos exercidos pela Associação, servindo como parceiros e colaboradores. Os nossos profissionais e funcionários que prestam serviços à Pestalozzi, dedicam total carinho aos nossos alunos, com esforços redobrados com aqueles que necessitam do nosso amor, afirma a presidente Marly.

Mato Grosso do Sul vai ganhar, ainda este ano, uma reserva ecológica particular que inaugura novo conceito em conservação ambiental, a Eliezer Baptista, em Corumbá, localizada em uma das regiões mais bonitas e donas de maior diversidade ambiental do mundo, o Pantanal. Fruto de um projeto liderado pela MMX (Mineração e Metálicos), a unidade de conservação terá ao todo 20 mil hectares, dos quais 12 mil estão sendo transformados em uma RPPN (Reserva Particular do Patrimônio Natural), área que por lei não pode ter interferência humana.

Os 8 mil hectares restantes serão uma espécie de "borda de proteção", na qual serão conservadas as 27 famílias que residem há várias gerações na região, vivendo de atividades de subsistência e que, com a reserva, passam a ser considerados parceiros na conservação da biodiversidade local. O projeto para homologação da reserva já está em trâmite no Ibama e a previsão é que ainda este ano seja concluído, segundo a previsão do gerente de Meio Ambiente da MMX Corumbá, Nelson Almeida.

De acordo com ele, com a implantação de mais essa área de proteção à fauna e a flora pantaneira, a MMX colabora com um projeto maior, de criação de um corredor ecológico de 300 mil hectares, se somadas outras unidades de conservação já existentes, entre elas o Parque Nacional do Pantanal, que tem 138 mil hectares. No Estado, será a 35ª unidade do tipo, elevando para 125 mil hectares a área total das reservas particulares. A região escolhida, que compreende a Serra do Amolar, foi declarada pelo Ministério do Meio Ambiente como de alta prioridade para preservação da biodiversidade.

É fácil entender o porquê da importância dessa porção do Pantanal: margeada pelo rio Paraguai e pela baía do Mandioré, na fronteira com a Bolívia, ela é permeada por quatro tipos de biomas: Cerrado, Pantanal, Amazônia, e a Floresta Chiquitanas, já em solo boliviano, como explica Rubens de Sousa, presidente do Instituto Homem Pantaneiro, o parceiro da MMX na empreitada. A parceria também representa uma forma diferenciada de gestão de unidades particulares de conservação.

A MMX é a responsável financeira por todo o projeto, mas o estudo e o gerenciamento da reserva ecológica Eliezer Batista serão feitos por quem conhece e pesquisa a região, os integrantes do Instituto Homem Pantaneiro. O organismo é o responsável por todos os estudos de implantação da RPPN, iniciados em 2006, quando a área foi comprada pela MMX, e fará também o gerenciamento dela. Rubens Sousa informa que a proposta é criar um centro de pesquisas voltado aos carnívoros, com vistas a garantir convivência harmônica entre a população das propriedades pantaneiras e o felino que é símbolo da região, a onça-pintada.

O local também vai abrigar um centro de pesquisa e treinamento para conservação ambiental (voltado a estudantes, pesquisadores e ambientalistas). Um terceiro braço do projeto é o manejo propriamente dito da área, ou seja, as ações que serão adotadas para garantir a conservação dos 12 mil hectares de RPPN e dos outros oito mil que compõem a reserva.

Conservação com inclusão

As famílias que já vivem no local serão mantidas pois o desenho da área onde não pode haver presença humana foi elaborado de forma que elas ficassem no entorno da área intocada. Esse enfoque indica uma outra preocupação da MMX, o de fazer a chamada "conservação includente", definição do especialista em meio ambiente do Instituto Homem Pantaneiro, Leonardo Hasenclever, um dos responsáveis pelos estudos de implantação da reserva.

Hasencleven destaca a "megadiversidade" presente na área escolhida. Alguns animais presentes são raridades, como é o caso de um tipo de periquito, o pyrrhura molinae. Há ainda, na população animal que passa a ter proteção diferenciada, lista bastante de espécies já catalogadas cuja preservação é considerada de extrema importância para este bioma, como a própria onça-pintada, o jacaré-paguá e o tatu-canastra.

Compromisso

Com atividades como essa, a MMX coloca em prática a sua política de atuar com responsabilidade social e ambiental em Corumbá, já prevista em um Termo de Compromisso de Conduta assinado com o Poder Público, que assegura, entre outras ações, a não utilização de carvão vegetal oriundo do Pantanal.

O carvão hoje utilizado pela planta de metálicos da MMX Corumbá, que está em fase de operação, vem de fornecedores de outras regiões do Estado, com a garantia, mediante documentos oficiais, de que se trata de madeira de desmatamentos antigos, com utilização para carvoejamento permitida pelos órgãos estaduais de meio ambiente.

No período de 10 anos, previsto pela lei, a MMX alcançará a autosuficiência na produção de madeira para transformação em carvão, com o plantio de 38 mil hectares de floresta de eucaliptus já em fase de cultivo nos municípios de Anastácio e Dois Irmãos do Buriti.

O compromisso da empresa com o desenvolvimento sustentável vai além. A MMX é uma das empresas financiadoras da Avaliação Ambiental Estratégica do pólo mínero-siderúrgico de Corumbá, que está sendo realizada COPPE (Coordenação dos Programas de Pós-graduação de Engenharia) da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), um dos principais órgãos de pesquisa na área no País.

Com todas essas ações, a MMX comprova que é uma empresa que faz não só o que a lei determina, mas procura sempre "algo a mais", como salienta o gerente de Meio Ambiente Nelson Almeida. Ele destaca, ainda, a participação da companhia no projeto chamado Plataforma de Diálogo, que reúne empresários, ambientalistas e poder público no debate de alternativas para que a industrialização que se consolida em Corumbá ocorra da melhor forma possível para a comunidade, a economia local e o meio ambiente, em uma das regiões de natureza mais bela e rica em biodiversidade no mundo.