Notícias de Bonito MS
A Feira das Américas/Abav 2007 já conta com 4.900 inscrições de agentes de viagens, na sua grande maioria (três mil) do Rio de Janeiro, seguido de São Paulo com 300 inscrições.
Os outros estados com mais inscrições para o evento, que decorre no Rio de Janeiro, de 24 a 26 de outubro para profissionais, e no dia 27 para o público, tem ainda são Bahia, Espírito Santo, Pernambuco e Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Paraná, noticia o "Panrotas".
A expectativa é que o número de paulistas aumente com a proximidade do evento e cerca de 900 dos paulistas serão transportados pela CVC, em programas de ida-e-volta, o que eleva o número para mais de 1.200.
O seminário "Agências de Turismo - Força Renovadora do Turismo", que marcará o lançamento do Portal Abav e mostrará as perspectivas para a actividade das agências já conta com mais de 2.400 inscrições.
Outros seminários com muita procura são ainda o "Novas Alternativas de Receitas para as Agências de Viagens", e "Responsabilidade Civil nos Serviços Turísticos", com o consultor jurídico da Abav, Paulo Wiedmann, que representará as agências na assinatura do acordo com a Tam sobre a remuneração das agências.
Sob a presidência da senadora Lúcia Vânia (PSDB-GO), a Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo (CDR) deu início, nesta quinta-feira, a audiência pública para instruir a votação do projeto de lei da Câmara 22/03, que dispõe sobre as atividades das agências de turismo.
Participam do debate representantes do Ministério do Turismo e do Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor do Ministério da Justiça, além de João PereiraMartins Neto, presidente do Conselho Nacional da Associação Brasileira de Agências de Viagens (Abav) e de Paulo Wiedmann, assessor jurídico da Abav.
Por: Jasson Ferreira Lima
Se há um lugar que significa muito para a gente, se há um amor a terra, é preciso que se cuide desse lugar e de sua preservação. Se há um meio ambiente a ser tratado com carinho, que se faça isso desde ontem. Veja o caso da Mata Atlântica que se estende por toda zona da mata. Precisamos ter a consciência desta bela região, e os que a amam tem que procurar referências em suas matas e nascentes, reverenciá-las em vez de explorá-las sem agredir o seu berçário exuberante.
É bem verdade, que vários municípios possuíam reservas florestais e praticamente destruíram tudo. Há quarenta anos atrás não havia essa consciência preservacionista. Hoje, inclusive, a preservação pode se tornar uma atividade meio para a exploração do turismo ecológico. As matas são inesquecíveis para quem as conheceu noutras épocas, e o pouco que resta pode se tornar um legado nosso para as futuras gerações.
Os Estados Unidos, como país mais industrializado, é também um lugar onde o povo tem uma maior consciência preservacionista dos recursos naturais. Isso porque foi lá que ainda nos anos 20 surgiram os primeiros movimentos em defesa das árvores. Essa preocupação dos estadosunidenses é fundamental para o mundo nos dias de hoje. Porque através do poder político e econômico, eles podem influir bastante junto com a comunidade internacional, pela luta por qualquer tipo de destruição do meio ambiente. Para os países em desenvolvimento isso é por demais importante, visto que já pode incrementar projetos com sustentabilidade, e no futuro não teremos de enfrentar problemas que os próprios ianques tiveram que enfrentar com sua grande industrialização.
O Brasil, de modo especial, tem grande responsabilidade nesse contexto devido possuir a maior reserva florestal do mundo. Há setores da opinião pública brasileira que tecem críticas a dizer que os ianques querem se intrometer com as questões da Amazônia. Não vejo por esse lado: acho que a preocupação deles é mais pela nossa despreocupação, pois temos uma região que o próprio governo mal conhece e que nunca se preocupou com aquilo lá. Se somos um povo que temos baixos índices educacionais, consequentemente de pouca consciência pública, vocês acham que a essa altura a comunidade internacional não tem se preocupado com o nosso destino na qualidade de detentores da região amazônica? Só os incautos é que não são capazes de enxergar isso. O mundo está de olho em nós, mas não para tomar a Amazônia, e sim, para que nós invistamos o dinheiro que sai pelo ralo, onde deve ser investido. E assim então possamos aspirar ao tão sonhado desenvolvimento, sendo aceitos e bem vistos pela comunidade internacional; se bem que, cá entre nós, esta palavra "desenvolvimento" já está ficando fora de moda.
Há pelo menos 20 dias o fogo vem destruindo algumas fazendas na região do Pantanal, em Mato Grosso do Sul. Por causa da fumaça só é possível sobrevoar a região de helicóptero com auxílio de GPS.
A grossa camada de fumaça se espalha por mais de 200 quilômetros de extensão.
Em uma fazenda, os funcionários tentam controlar o incêndio há quase 15 dias. São tantos focos que eles criaram duas equipes: uma trabalha até as 17h, a outra começa o combate quando anoitece. A batalha contra as chamas dura 24 horas por dia. Os trabalhadores usam uma esteira que vai abrindo caminhos no meio da vegetação e da pastagem - é uma forma de evitar que o fogo se espalhe para outras áreas.
O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) acredita que em 90% das propriedades no Pantanal o incêndio continua destruindo a fauna e a flora. Mais de 150 mil hectares já viraram cinza e carvão.
O prefeito de Corumbá, Ruiter Cunha de Oliveira, quer que a região do Pantanal tenha uma política específica a exemplo de um projeto, em tramitação no Senado, que institui uma política nacional de integração lavoura-pecuária para a Amazônia, visando conter o desmatamento e a recuperação de áreas degradadas. A proposta foi apresentada na noite de quarta-feira (19), durante a abertura da Feapan (Feira Agropecuária do Pantanal).
"Talvez possamos fazer algo semelhante, aproveitando os excelentes estudos que a Embrapa Pantanal já produziu sobre a região, inclusive atividades que melhor se adaptam à região e à pecuária peculiar do Pantanal", afirmou o prefeito. "Não vamos esperar que a conservação do Pantanal vire uma emergência nacional para depois atuarmos na busca de soluções sustentáveis para o seu desenvolvimento", acrescentou.
Para Ruiter, a legislação específica corrigiria distorções como o fato dos pantaneiros não serem recompensados pelos cuidados com a natureza, enquanto nas áreas onde a exploração foi intensiva sobram iniciativas para financiar atividades sustentáveis.
Na próxima segunda-feira (24) às 19 horas serão lançados, no Centro de Convenções Rubens Gil de Camillo, a Feira Internacional e 1º Salão do Turismo de Mato Grosso do Sul, realizado pelo governo do Estado, por meio da Fundação de Turismo de Mato Grosso do Sul (Fundtur).
O evento, considerado de grande porte, é inédito no Estado e será realizado de 18 a 22 de outubro, no Pavilhão Albano Franco, na Capital. "São dois eventos em um, que irão divulgar os destinos turísticos sul-mato-grossenses em âmbito nacional e internacional, com o objetivo de tornar-se um dos principais eventos turísticos do país", revela Nilde Brun, diretora-presidente da Fundtur.
Ao longo da Feira e do Salão, serão realizadas diversas atividades como o festival de gastronomia, apresentações de música e dança, mostra e comercialização de artesanato e produtos típicos, além da rodada de negócios. Para isso, operadores de turismo e jornalistas de 15 países foram convidados a participar e conhecer as belezas naturais do Estado.
Estarão presentes também expositores de seis países da América do Sul - Paraguai, Bolívia, Chile, Argentina, Uruguai e Peru - e de estados brasileiros parceiros de MS, como Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Paraná, Pernambuco, Mato Grosso, Goiás e Distrito Federal. Outra atração será a presença de todos os municípios do Estado, que estarão vendendo suas potencialidades através das sete regiões turísticas do Estado: Nova Andradina e Região; Pantanal; Rota Norte; Campo Grande e Região; Bonito-Serra da Bodoquena; Costa Leste e Caminhos da Fronteira.
De acordo com Nilde Brun, a Feira Internacional e 1º Salão do Turismo de Mato Grosso do Sul justifica-se pelo fato do turismo vir se destacando diariamente no cenário econômico, configurando-se como atividade de grande importância e relevância para o Produto Interno Bruto (PIB) e para a geração de empregos: "O evento irá certamente fortalecer a atividade turística e a economia regional."
Durante os cinco dias, o evento irá apoiar a comercialização dos roteiros turísticos do Estado; selecionar os roteiros e produtos a serem apresentado no 3º Salão Nacional de Turismo, em São Paulo; fortalecer os roteiros turísticos já existentes e apoiar a formatação de novos; promover a integração entre os municípios participantes; contribuir para a difusão histórico-cultural do Estado; realizar ações de qualificação; divulgar os produtos turísticos no cenário nacional e internacional, fortalecendo a imagem do Estado.
"O evento será gratuito e as pessoas vão se surpreender com a estrutura que será montada, reproduzindo os ambientes naturais. Vão poder conhecer melhor o próprio Estado e também poderão eleger os pratos típicos que melhor representam a gastronomia de Mato Grosso do Sul, enfim, estamos trabalhando muito para que todos sintam orgulho em ser sul-mato-grossenses", finaliza Nilde.
Desde o primeiro ano da fixação do Congresso Abav e Exposição de Turismo no Rio de Janeiro, a pergunta do título editorial já fazia parte de rodinhas de empresários e lideranças políticas do setor. Porém, faltando apenas um ano para o final do contrato assinado entre a Abav Nacional e o Riocentro - com o apoio da então Prefeitura do Rio de Janeiro - a questão volta a ganhar força. E justo no momento em que tudo indica a ascensão à presidência da endidade de Carlos Alberto Amorim Ferreira, o Cacá, um carioca. É certo que os motivos que levam às especulação vêm do próprio Rio de Janeiro, onde promessas da época não foram cumpridas e o complexo de eventos do Riocentro mudou de dono, o que suscitam dúvidas quanto ao futuro do evento na Cidade Maravilhosa.
Mas também existem muitos interesses comerciais e políticos em jogo, que contribuem para o aumento das especulações a respeito do tema. Certo é a discussão do assunto após o quinto ano do Congresso no Rio de Janeiro, o que acontecerá apenas após a realização do evento deste ano. Porém, importante lembrar, o contrato com a LG Events, proprietária do Riocentro vai até 2008. No entanto, o Brasilturis Jornal obteve a informação que a direção da Abav solicitou à São Paulo Turismo, responsável pelo complexo de eventos do Anhembi, a possibilidade de datas para a realização do Congresso e Feira das Américas já no próximo ano na capital paulista.
Para não entrar também na área das especulações, procuramos o presidente da Abav Nacional, João Martins Neto, para que confirmasse ou negasse a existência do pedido e da referida data, conforme a informação obtida. O presidente da Abav garantiu que tal informação não passa de uma "tentativa de desestabilizar a diretoria da Abav" e que desconhece tal solicitação. Segundo Martins, se o futuro presidente da Abav quiser chamar essa discussão junto ao Conselho Nacional para levar o Congresso e Feira das Américas para São paulo ele que o faça. João Martins garante que até o dia 25 de novembro, último dia do seu mandato, isso não acontecerá e que o Congresso de 2008 será realizado no Rio de Janeiro. Ainda de acordo com o presidente da Abav, quem passou a informação ao Brasilturis Jornal fez apenas comentários "frívolos e irresponsáveis" e que não merecem ser levados em consideração pelo trade turistico nacional.
Crescimento levou à fixação
Feito o esclarecimento é importante lembrar que foi o crescimento da Exposição de Turismo o motivo que obrigou a direção da Abav a tomar a decisão de propor a fixação do evento em apenas uma cidade. As discussões sobre o tema, dentro do Conselho Nacional, tiveram início na gestão de Sérgio Nogueira e ganharam força na seguinte, sob a liderença de Goiaci Alves Guimarães. Com a chegada dos anos 90 e iniciado o processo de internacionalização do evento na primeira gestão de Tasso Gadzanis, a Abav saiu em busca de expositores do exterior. Esse tipo de expositor já estava acostumado aos grandes eventos, como a Fitur, em Madri, ou a ITB, em Berlim, que eram e são até hoje realizados no mesmo espaço, o que facilita a comercialização dos estandes, inclusive com reservas bem antecipadas. Com o evento itinerante, claro, isso não era possível.
Agora, é dever do agente de viagem manifestar suas opinião para que suas lideranças - Abavs estaduais - possam estar convictas sobre o melhor para o futuro do maior evento do turismo brasileiro.