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Notícias de Bonito MS

A apicultura é uma atividade produtiva do meio rural que pode ser desenvolvida em larga escala no Pantanal devido à existência de extensas áreas que foram submetidas a reduzidas alterações antrópicas durante o processo de ocupação quando comparada com outras regiões do Brasil.

Tais mudanças são caracterizadas por vegetação mais esparsa e sujeita a maior exposição solar, menor umidade e temperaturas mais elevadas, quando comparadas a áreas de mata preservada, com vegetação alta, densa e dossel fechado.

Dessa forma, ainda apresenta flora nativa muito variada e que pode possibilitar a produção de mel e de outros produtos apícolas em grandes quantidades. A apicultura representa um interessante potencial econômico alternativo a ser desenvolvido na região pantaneira, principalmente se os produtos apícolas forem obtidos em sistemas de produção que agreguem mais valor aos mesmos como, por exemplo, o orgânico e/ou o com denominação de origem, do que os similares do sistema convencional de produção.

Além disso, a produção de mel oriundo de floradas silvestres está se tornando cada vez mais escassa no Brasil e no mundo. Por esse motivo, o desenvolvimento da apicultura está cada vez mais dependente das culturas agrícolas e/ou florestais nas quais, em alguns casos, são utilizados produtos agroquímicos de maneira inadequada.

Essa condição pode prejudicar a qualidade de todos os produtos apícolas devido a possível contaminação dos mesmos com resíduos que podem ou não ser tóxicos para as pessoas. Porém, essa não é a situação verificada no Pantanal, onde a principal atividade econômica é a criação extensiva de bovinos e, a agricultura está restrita a pequenas áreas, geralmente para atender à subsistência dos próprios produtores.

A produção apícola poderá ser consolidada nos assentados rurais, simultaneamente com outras atividades já presentes nesses locais e, dessa forma, contribuir para a geração de novos empregos que resultem em melhorias na renda e na dieta alimentar das famílias que residem nessas propriedades agropecuárias de base familiar.

Da mesma forma, essa alternativa econômica também poderá ser desenvolvida de maneira complementar pelos pescadores profissionais-artesanais, principalmente, na época do defeso da piracema, quando a pesca fica suspensa em Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, e pelas diversas comunidades indígenas remanescentes na região pantaneira.

Outras características intrínsecas à apicultura favorecem a sua expansão no Pantanal, pois são vantagens competitivas em relação a outras ocupações econômicas tais como, por exemplo, a necessidade de pequenas áreas para a instalação das colméias, o ciclo curto, a exigência de pequenos valores de capital inicial e de manutenção.

Contudo, alguns ajustes necessitam serem realizados no atual sistema produtivo, pois muitas das tecnologias utilizadas pelos apicultores locais são baseadas em conhecimentos empíricos e/ou em adaptações de técnicas adotadas em outras regiões do país e que não atendem totalmente as demandas dos interessados em desenvolver a apicultura no Pantanal, como ficou demonstrado em alguns casos de insucesso relativamente recentes.

No entanto, deve ser feita uma ressalva em relação à consolidação da apicultura no Pantanal referente às possíveis vantagens competitivas pelos recursos alimentares, locais para a nidificação, entre outras características que as abelhas africanizadas (poli-híbrido resultante do cruzamento de algumas subespécies européias com uma subespécie africana da abelha melífera - Apis mellifera L. - e que foram introduzidas nas Américas após 1492) apresentam em relação às diversas espécies de abelhas nativas dessa região e que devem ser objeto de futuras pesquisas.

A constatação destas características por parte da Embrapa Pantanal, instituição vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), motivaram a implantação da área de pesquisa em apicultura nesse centro ecorregional da Embrapa.

Produção pequena

Após estudos minuciosos, a Embrapa constatou que apesar de todas condições favoráveis, a apicultura ainda é desenvolvida em pequena escala produtiva nos assentamentos rurais da região de Corumbá. Segundo o pesquisador Vanderlei Doniseti dos Reis, da Embrapa Pantanal, há diversos gargalos técnicos que dificultam a sua consolidação como uma atividade econômica significativa nessas propriedades.

Projeto aprovado pela Embrapa prevê atividades que serão executadas nos assentamentos rurais Taquaral e Tamarineiro II em algumas das limitações que dificultam o desenvolvimento da apicultura regional.

Uma delas é a inexistência de um levantamento da flora apícola disponível ao longo de no mínimo três anos consecutivos. Também é necessário identificar, quando possível, os recursos fornecidos pelas plantas (néctar, pólen, resinas e/ou substâncias açucaradas - melatos) para as abelhas africanizadas, que permitam a elaboração de um calendário apibotânico para a área estudada.

Outra demanda é a realização de um diagnóstico específico envolvendo inicialmente os apicultores existentes, para caracterizar os sistemas produtivos do seu assentamento e como a apicultura se relaciona com os demais tipos de produção encontrados.

"Este projeto visa contribuir com informações técnicas e socioeconômicas para a consolidação da apicultura como atividade produtiva para os agricultores familiares dos assentamentos rurais de Corumbá e Ladário", disse ele.

A secretária estadual de Saúde, Beatriz Dobashi, confirmou para os dias 9, 10 e 11 de fevereiro o seminário que vai reunir representantes do Centro-Oeste para definir os principais pontos de implantação de uma unidade técnico-científica da Fiocruz. A reunião acontecerá em Bonito e vai trazer representantes de Goiás, Distrito Federal e Mato Grosso, além de Mato Grosso do Sul.

Segundo Dobashi, estão mantidos os R$ 150 milhões do PAC (Plano de Aceleração do Crescimento), que atendem também os estados do Norte e Nordeste. De acordo com a secretária, é necessária a discussão com os demais estados para apurar quais as expectativas e demandas na área de pesquisa em saúde.

Para Mato Grosso do Sul estão definidas algumas áreas de interesse, entre elas, saúde indígena e dos habitantes das regiões fronteiriças, agronegócios, saúde da mulher e da criança, Pantanal e Cerrado (biodiversidade) e pesquisas para combate da leishmaniose visceral e dengue. "Precisamos avaliar quais as demandas dos outros Estados, já que esta unidade, mesmo implantada aqui, vai atender todo o Centro-Oeste", alertou Dobashi.

Também será discutida na reunião a proposta da prefeitura de Campo Grande sobre o local a ser implantada a nova unidade: o prédio do Laboratório Central (Lacen), próximo ao campus da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) e ao lado da Escola de Saúde Pública. O local já foi considerado "excelente" pela vice-presidente de Ensino, Informação e Comunicação da Fiocruz, Maria do Carmo Leal, que participou de uma reunião no ano passado na Secretaria de Saúde.

O World Travel & Tourism Council (WTTC) apresentou números sobre as viagens internacionais dos turistas em 2007, com aumento de 6% - acima da média prevista - e chegando a 900 milhões. O número de passageiros aéreos também aumentou consideravelmente no ano passado, 9,3% de acordo com a pesquisa da WTTC.

Com base neste movimento, o presidente do WTTC, Jean-Claude Baumgarten analisou que: "o crescimento turístico vem sendo particularmente rápido em países desenvolvidos, e isto se acentua na região do Oriente Médio". E justificou com a explicaçã " êles investem em infra-estruturas e facilidades que assistem a um próspero crescimento económico".

As dificuldades económicas apresentada em escala mundial - a segunda-feira que abriu a semana, ontem, com a queda nas bolsas de valores e prenúncios recessivos, foi considerado o pior dia do mundo desde o 11 de setembro de 2001, mais alta e oscilações no preço do petróleo, são fatores que podem alterar a tendência de crescimento do turismo nos últimos anos.
Para Baumgarten, o que equilibra esta perspectiva é a referência de novos mercados emergenciais, como o Dubai, que será a sede do próximo congresso internacional da World Travel, no início de abril.

Mecanismos para aferir potencial dos destinos brasileiros são apresentados a representantes do setor.

A Matriz de Competitividade e a proposta metodológica de tabulação dos dados dos 65 destinos indutores do desenvolvimento turístico regional foram apresentados dia 21/01, em reunião no Rio de Janeiro. A Matriz começou a ser aplicada em novembro de 2007, pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), por meio de convênio firmado com o MTur, e os resultados têm como objetivo medir o potencial competitivo dos principais destinos turísticos brasileiros.

Até fevereiro, a FGV terá percorrido os 65 destinos prioritários para preencher os formulários, que contêm questões sobre infra-estrutura, sustentabilidade, turismo, políticas públicas e economia. Enquanto isso, o MTur, aproveita, com esse encontro, para apresentar esses mecanismos aos parceiros estratégicos do MTur e lideranças do setor. "Apostamos na gestão participativa para o bom desempenho dessa ação. É muito importante validar os procedimentos que estamos adotando", afirmou o secretário Nacional de Políticas do Turismo do MTur, Airton Pereira, garantindo que a metodologia foi bem recebida. O convênio do MTur com a FGV para viabilizar esse estudo de competitividade é no valor de R$ 1 milhão.

Os 65 destinos foram selecionados a partir da necessidade, identificada pelo MTur, de priorizar destinos capazes de promover o desenvolvimento da região na qual estão inseridos. Essa ação possibilita o alcance da meta do Plano Nacional de Turismo 2007-2010 de trabalhar esses locais para adquirirem um padrão de qualidade internacional. Por meio do Programa de Regionalização do Turismo - Roteiros do Brasil, os estados e o Distrito Federal indicaram 87 roteiros considerados em estágio avançado de organização. Desses, foram selecionados os 65 destinos considerados capazes de induzir o desenvolvimento regional. Com presença da ministra do Turismo, Marta Suplicy, os 65 destinos foram apresentados ao Brasil em agosto do ano passado.

O Programa de Regionalização propõe que esses destinos sejam prioridade para receber investimentos técnicos e financeiros. Além disso, eles serão foco de articulações e busca de parcerias com outros ministérios e instituições. A seleção dos 65 destinos seguiu critérios técnicos, mas também considerou que todas as Unidades da Federação e suas capitais deveriam ser contempladas. Além disso, um único estado poderia ter no mínimo um e no máximo cinco destinos. "Para ser considerado um destino indutor, o município deve possuir infra-estrutura básica e turística, ter atrativos qualificados e ser um núcleo receptor e distribuidor de fluxos turísticos", acrescentou o secretário Airton.

A Secretaria de Produção e Desenvolvimento Rural - Seprodes - responsável pela conservação das estradas e pontes da área rural do município, vem executando suas funções sempre com prioridades ao atendimento às áreas agro-pecuárias, turismo, transporte escolar e corredor leiteiro, quem explica é o secretário Élio Luis Perin.

Pelo calendário de atendimento da Secretaria, a região da Fazenda São Geraldo, foi a primeira numa série de muitas outras já assistidas nos últimos meses, que recebeu os serviços de cascalhamento e recuperação total, das estradas vicinais e pontes de madeira. Essa é uma das regiões mais ricas do município, onde a agricultura, pecuária e turismo envolvem um grande número de proprietários, sendo, portanto, necessário, atenção especial por parte da Prefeitura.

Outra região bastante importante do município, por se considerar o expressivo número de propriedades agro-pecuárias, são as imediações do Curvelo, na divisa do município de Porto Murtinho, ao extremo sul de Bonito. Através de parceria com a Agesul, e o empresário Léo de Brito, foi possível realizar um grande trabalho nessa região. Considerando as dificuldades pelo fato da distância para transportar material de aterro e cascalho, a Prefeitura atendeu com eficiência aqueles proprietários, comenta Élio Perin. Excepcionalmente nesse caso, o empresário Léo de Brito, proprietário da Fazenda Laudejá, foi um grande colaborador, auxiliando com mais de 300 horas de serviços com trator de esteiras. Para que os serviços se tornassem duradouros, foi necessário mais de 2000 caminhões de aterro e cascalho, transportados em distância superior a 15 quilômetros.

Nessa região, alem da recuperação e cascalhamento, em cerca de 35 km de estrada, foram realizados serviços de galerias de águas em diversos pontos críticos, usando tubos de medidas diferentes garantindo a boa qualidade dos serviços, proporcionando o livre escoamento das águas de chuvas, garantindo a conservação do leito da estrada. Após atender a região do Curvelo, a equipe da Seprodes se deslocou para recuperar parte da rodovia estadual no trecho entre a Fazenda Baía das Garças, até as proximidades da Serrassul, aproximadamente 35 quilômetros de estradas.

Mato Grosso do Sul teve R$ 37,5 milhões em projetos selecionados para o programa Saneamento para Todos 2008. Na relação, divulgada na última segunda-feira (21) pelo Ministério das Cidades, o estado aparece com recursos assegurados para a modalidade Água, Esgotamento Sanitário, Saneamento Integrado e Estudos e Projetos.

Estados e municípios têm até o próximo dia 11 para entregar aos agentes financeiros a documentação exigida pelo programa. Este ano, serão destinados R$ 2,2 bilhões do FGTS e do FAT para financiar ações de saneamento básico. Foram selecionados 533 projetos em 357 municípios de todo o Brasil. Participaram da seleção prefeituras, governos estaduais e companhias estaduais e municipais de saneamento.

Na modalidade Água, foram selecionados dois projetos da Empresa de Saneamento de Mato Grosso do Sul - Sanesul, para os municípios de Ponta Porã (R$ 2.698.697) e Três Lagoas (R$ 9.285.213), totalizando R$ 17.113.891.

A empresa teve também aprovado um projeto de Esgotamento Sanitário para Três Lagoas, no valor de R$ 9.926,726.

O município foi o único da região Centro-Oeste a ter propostas aprovadas em outra modalidade - a de Saneamento Integrado -, num valor total de R$ 6.229,460. Foram dois projetos, encaminhados pela prefeitura de Três Lagoas.

Uma quarta modalidade do Saneamento para Todos financia Estudos e Projetos. Nesse item, Mato Grosso do Sul teve aprovadas ações para 38 municípios, assegurando R$ 4.250,600. A Sanesul é a proponente em 37 deles; o outro é da Prefeitura de Bonito (no valor de R$ 2.150.000).

Brasil

O Saneamento para Todos 2008 vai destinar R$ 449,3 milhões para financiar 100 projetos de abastecimento de água; R$ 524,5 milhões para 85 projetos de esgotamento sanitário; R$ 132,1 milhões para 23 projetos de saneamento integrado; R$ 654,1 milhões para 53 projetos de drenagem; R$ 307,4 milhões para 97 projetos de resíduos sólidos; e R$ 154,8 milhões para 175 propostas de estudos e projetos.

Municípios com população entre 50 mil e 150 mil habitantes vão receber R$ 1,105 bilhão em financiamentos de projetos abastecimento de água, esgotamento sanitário e saneamento integrado. Municípios com população superior a 150 mil habitantes ou integrantes de regiões metropolitanas terão R$ 961 milhões para financiar obras de drenagem urbana e manejo de resíduos sólidos (lixo). Independente da população, municípios e estados receberão R$ 154 milhões para financiar estudos, projetos básicos e/ou executivos de saneamento.

Programa

O Saneamento para Todos financia operações de crédito com recursos do FGTS e do FAT para execução de ações de saneamento básico. Estados e municípios podem solicitar financiamento para obras de implantação e ampliação de redes de abastecimento de água, esgotamento sanitário, manejo de resíduos sólidos, águas pluviais e resíduos da construção, saneamento integrado, além da preservação e recuperação de mananciais e elaboração de estudos e projetos que tenham o objetivo de qualificar a gestão da prestação de serviços.

Pesquisa divulgada nesta quinta-feira (dia 17) realizada pelo Ibope/NetRatings, revela que o número de internautas residenciais ativos subiu 48,4% em dezembro de 2007 em relação ao mesmo mês do ano anterior, ficando em 21,4 milhões de pessoas. Em relação a novembro, o número de internautas caiu 0,7%. O Brasil também manteve sua liderança no tempo de acesso em dezembro, na comparação entre os 10 países monitorados pela pesquisa.

O internauta residencial brasileiro ficou on line 22 horas e 59 minutos no mês, uma hora e vinte minutos acima do tempo registrado em dezembro de 2006. Atrás do Brasil em tempo de navegação estão França (20h34min) e Estados Unidos (19h47min). Alexandre Magalhães, gerente de análise do Ibope//NetRatings, destaca o desempenho do comércio eletrônico em dezembro, mês de compras de Natal.

A categoria cresceu 2,5% em dezembro na comparação com o mês anterior, atingindo 12,2 milhões de internautas. "Pela primeira vez desde setembro de 2000, quando o IBOPE//NetRatings iniciou suas medições no País, a categoria ultrapassa a barreira dos 12 milhões de visitantes únicos residenciais", disse Magalhães.

Além disso, o alcance do comércio eletrônico (parcela do total de internautas que acessa sites do tipo) chegou a 57% em dezembro. Outras categorias que cresceram em dezembro foram Ocasiões Especiais, impulsionada pelo envio de cartões de Natal, que teve alta de 23,2% nos acessos, e Automotivo, que cresceu 6,3%. No período de um ano, entre dezembro de 2006 e o mesmo mês de 2007, tiveram destaque as categorias Automotivo, que registrou crescimento de 70,4%, e Casa e Moda, que viu os acessos subirem 70,1%. Viagens e Turismo, com alta de 55,6%, foi a terceira categoria com maior crescimento. No terceiro trimestre de 2007, o Ibope//NetRatings estima que 39 milhões de brasileiros com 16 anos ou mais tinham acesso à internet em todos os ambientes (incluindo casa, trabalho, cybercafés e outros).