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Notícias de Bonito MS

A família Almeida partiu de Corumbá no dia 25 de dezembro de 2007, com a missão de divulgar o potencial turístico de Mato Grosso do Sul e divulgar a mensagem de amor e paz do projeto "Pacto União" entre os povos. Esta é a 5ª expedição realizada pelos integrantes do projeto.

A equipe é formada pelo engenheiro eletricista Elano Holanda de Almeida (53 anos), sua esposa a advogada Denise Mansano (40 anos), os filhos do casal, Allan Kelvin Mansano de Almeida (10 anos) e Kahena Mansano de Almeida (14 anos), e o sobrinho Maikon de Almeida Varela (24 anos). Nesta nova etapa, os integrantes estão distribuindo cinco mil livros com mensagens de paz pelos lugares por onde estão passando.

O caminhão especialmente adaptado para a aventura funciona como um outdoor ambulante que divulga as belezas do Estado. As duas laterais mostram fotos e ícones que retratam o Pantanal. No toldo lateral do veículo estão as bandeiras de todos os países do mundo. "Por todos os lugares por onde passamos as pessoas ficam encantadas com as belezas pantaneiras", destaca Elano.

A expedição "Corumbá-México-Oiapoque-Corumbá", como foi batizada, já passou pelas principais cidades da Bolívia, Peru, Equador e Colômbia e ainda vai passar pela Venezuela, Panamá, Costa Rica, Nicarágua, Honduras, Suriname, Guiana Francesa e Guiana Inglesa. A Expedição irá percorrer mais de 26 mil quilômetros a bordo de um caminhão F 4000 Território 4X4, equipado com Guincho Work 12,5TN, especialmente adaptado para enfrentar os desafios do percurso nem sempre tão hospitaleiro.

O Mato Grosso do Sul vai triplicar, em pouco mais de um ano, o volume de produção de jacarés-do-Pantanal (Caiman crocodilus yacare) e, com isso, disponibilizar o couro, em escala, para indústrias e processadores nacionais e internacionais. O destino da pele é a sua transformação em bolsas, casacos, vestidos, maletas, sapatos e blusas. Além do valor natural da pele de jacaré no mercado mundial, a produção do MS terá forte plus agregado por ser originária do único criatório de jacarés precoces do Brasil - animais são abatidos com idade entre 12 e 15 meses. Isso quer dizer que tanto o couro quanto a carne possuem qualidade superior aos produtos originários das demais criações de jacaré-do-Pantanal.

Única fazenda autorizada e em produção de jacarés no Mato Grosso do Sul, a Reino Selvagem - localizada há 226 km de Campo Grande/MS, no Pantanal de Miranda - contava até dezembro de 2007 com um rebanho de 12 mil cabeças de jacaré em cultivo e abate perto de seis mil cabeças/ano. A produção anual de seis mil peles - ou 500 unidades/mês - ainda não é suficiente para atender demanda em escala. Já em processo de aumento do rebanho, a fazenda que atingir em maio de 2009, o abate anual de até 18 mil animais, elevando seu rebanho médio para 26 mil cabeças. Sua meta, no entanto, é ainda mais audaciosa: quer abater 60 mil animais/ano até 2012.

De acordo com o produtor Gerson Zahdi, proprietário da Reino Selvagem, o preço do couro chamado "verde" (sem curtimento, apenas curado) varia de R$ 3,00 a R$ 5,00 por centímetro linear medido a partir da parte mais larga da barriga. Após curtimento, o valor sobe para aproximadamente R$ 10,00. Uma pele inteira tem valor médio pago ao produtor variável entre R$ 400,00 e R$ 500,00. Atingindo 18 mil peles/ano, a fazenda terá uma produção em 2009 estimada em até R$ 9 milhões (valor bruto, sem custo de produção) apenas em couro, sem contabilizar a remuneração pela carne.

A expectativa de mercado é considerada boa, principalmente a partir da decisão dos Estados Unidos em retirarem o jacaré-do-Pantanal da lista de animais considerados em extinção. Com isso, abriu-se o mercado norte-americano para as peles do jacaré pantaneiro, além de influenciar outros mercados a fazerem o mesmo.

DESEMPENHO

O criatório da Reino Selvagem foi implantado entre os anos de 1995 e 1996. No início, levava de dois a três anos para produzir um animal com três quilos/vivo. Com um ano de idade, um jacaré dificilmente passava de 1,5 quilo. Com o passar dos anos, a produtividade de carne e a precocidade passaram a ser o diferencial de seu rebanho. "Agora pelo menos 33% do meu rebanho leva apenas 12 meses para atingir seis quilos/animal/vivo e é abatido com esta idade", garantiu Zahdi. Tudo, segundo ele, graças a um manejo alternado com melhoramento genético e ausência de fator de crescimento hormonal.

Gerson Zahdi faz a comparação da precocidade de seu rebanho com os criatórios existentes no estado vizinho do Mato Grosso (*). De acordo com ele, no MT, a idade média para o abate é de 2,5 anos ou 30 meses. O cultivo na Reino Selkvagem é feito em células climatizadas e onde os animais não sofrem incidência da luz solar. Este é um segredo para a qualidade do couro do jacaré produzido na sua propriedade. "A luz do sol promove a síntese da vitamina 'd' no animal, aumentando a calcificação da pele; esta calcificação gera um couro de segunda ou de terceira classes", explica.

Além da produção de jacarés, a Fazenda Reino Selvagem conta com um rebanho bovino (duas mil cabeças) e criações de equinos e ovinos. Juntamente com a vizinha Fazenda Cacimba de Pedra - considerada uma propriedade co-irmã, voltada quase exclusivamente para o turismo - mantém o Núcleo de Cultura Rural (para o acompanhamento técnico, educativo ou turístico da lida com os animais). A Cacimba de Pedra possui uma pousada com receptivo voltado sobretudo para turistas europeus, asiáticos e norte-americanos.

(*) Mato Grosso do Sul e Mato Grosso são as únicas regiões do mundo onde podem ser autorizadas criações de jacarés-do-Pantanal

O Instituto das Águas da Serra da Bodoquena em parceria com o Senar/MS e Sindicato Rural de Bonito, através do Projeto Matas Ciliares patrocinado pela Petrobras, através do Programa Petrobras Ambiental realizará nos dias 12 a 16 de fevereiro de 2008, o curso de Manejo Básico de Colméias. Ao todo serão 10 vagas direcionadas aos moradores do Rio Mimoso e pessoas da comunidade em geral.

O objetivo do curso é conhecer o sistema de produção das abelhas (mel, cera, pólen) e aplicar as técnicas mais adequadas no manejo de colméias, participando efetivamente de atividades teórico-práticas.

As inscrições encerram-se no dia 14 de fevereiro.

Operação coordenada pela Fundação Estadual de Turismo de Mato Grosso do Sul, em parceria com outros órgãos de defesa do consumidor e da segurança pública estadual, resultou na remoção de 23 turistas estrangeiros de um acampamento instalado em uma propriedade rural na Estrada Parque. A ação foi realizada após denúncia à Fundtur, de que o estabelecimento não funcionava em concordância com as normas para atividade turística - incluindo precariedade nas condições de higiene disponíveis para os turistas.

A ação teve início na última quinta-feira (24 de janeiro), conforme explicou a presidente da fundação, Nilde Brun. Segundo ela, após o encaminhamento de denúncia sobre a operação desses locais, o governo realizou uma "geral" na Estrada Parque, constatando as irregularidades. "Eram turistas de várias partes do mundo, que adquirem pacotes pela internet e, quando chegam ao local, encontram um produto completamente diferente do que esperavam", explicou Nilde Brun.

Dentre os problemas constatados, a presidente da Fundtur enumerou a ausência de água tratada, ausência de local adequado para os turistas dormirem - o grupo usava um galpão de madeira coberto com palha, aberto e exposto a insetos e outros animais - alimentação precária e mesmo falta de um local adequado para banhos, "que eram feitos em lagoas e corixos".

A diretora da fundação ressaltou que tais empreendimentos não são legalizados. Nas operações realizadas na Estrada Parque, que ocorrem há aproximadamente um ano, já foram flagrados estabelecimentos que, depois de lacrados, voltaram a operar irregularmente, constatando reincidência. "Há inclusive casos de pousada, mas essas, depois de acionadas, providenciaram melhorias. Em geral, os problemas são relacionados a acampamentos", sustentou.

Imagem - A preocupação maior da Fundtur, conforme sua presidente, está no impacto negativo que o funcionamento desses estabelecimentos pode causar ao turismo estadual. "Precisamos cuidar da nossa imagem. Já foi feito um esforço de mídia e promoção no mercado internacional, e a realização de atividades indevidas prejudicam essas ações. O empresário precisa entender que, quanto melhor o turista for atendido, mais gente virá para o Estado", adiantou.

Nilde Brun informou que, diariamente, entre 200 e 250 turistas estrangeiros circulam pelas pousadas e estabelecimentos da Estrada Parque. Por isso, zelar pela boa prestação de serviço é vital para o desenvolvimento do setor. "Cada turista que é bem atendido divulga a atividade para outros dez. Mas quando o serviço é mal feito, essa propaganda negativa é feita com até 30 pessoas. Precisamos, então, evitar que o nosso Estado seja mal visto lá fora", explicou.

A presidente se disse, ainda, surpresa com o fato de serem encontrados empreendimentos irregulares, após todo o trabalho de capacitação feito pela fundação. "Fizemos treinamentos com a criação do monitor ambiental, que atua no setor turístico na Estrada Parque. Isso foi feito se pensando no melhor. Eles serão empregados por quem realmente acredita no turismo e não fazem propaganda enganosa", sublinhou. Outros quatro estabelecimentos da região já estariam na mira da Fundtur, por oferecerem serviços precários e de forma clandestina.

A fiscalização realizada pela Fundtur contou com o apoio da Delegacia Estadual de Proteção ao Consumidor, Delegacia de Proteção ao Turista, Polícia Rodoviária Federal e Polícia Militar Ambiental. "Essa parceria é necessária porque a fundação não tem poder de polícia, mas pode receber as denúncias e realizar a fiscalização", complementou a presidente. Denúncias sobre a atividade turística irregular podem ser realizadas através dos telefones 0800-647-6050 e (67) 3318-6061, nos quais também é possível se obter informações sobre empreendimentos em atividade.

No período de 01 a 06 de fevereiro do corrente ano se desenvolvem os festejos carnavalescos com grande movimentação e aglomeração de pessoas nas diversas cidades do Estado, o que exige da Corporação a mobilização de homens, viaturas, equipamentos e/ou outros recursos para atender os foliões.

Considerando o exposto e visando a Prevenção Contra Incêndio e Pânico e ainda o pronto atendimento às situações de emergência, o Corpo de Bombeiros realiza a Operação Carnaval. A Corporação está efetuando vistorias de prevenção em locais públicos e privados, visando o cumprimento do que preconiza a legislação de Prevenção Contra Incêndio e Pânico. Além de vistoriar os locais onde serão realizados eventos públicos com instalação de palco, som e arquibancadas, também serão vistoriados clubes que obrigatoriamente deverão seguir as seguintes exigências como: sistema de iluminação de emergências, saídas de emergências, extintores, corrimão e guarda-corpo e outros.

Os responsáveis pelos clubes onde serão realizadas as festas deverão obrigatoriamente solicitar as vistorias com, no mínimo, 72 (setenta e duas) horas de antecedência, sendo que na capital os pedidos deverão ser feitos na Diretoria de Serviços Técnicos, Quartel do Comando Geral, situado à Rua Fernando Augusto Corrêa da Costa, nº 376, Jd. América, e, no interior, nos Quartéis do Corpo de Bombeiros.

Ainda para garantir a segurança neste período, 21 (vinte e um) militares da instituição serão escalados para atuarem no interior onde existe quartel: Bonito, Costa Rica, Miranda, Nioaque e Rio Verde de MT, locais onde a concentração de pessoas aumenta muito nesta época. Ademais, o efetivo de outras cidades que possuem unidades do Corpo de Bombeiros será reforçado pela escala de militares que atuam no administrativo do próprio quartel.

O Corpo de Bombeiros orienta alguns cuidados aos motoristas e aos banhistas: Antes de viajar, faça a manutenção do veículo; Use o cinto de segurança; Evite Excesso de velocidade; Respeite as sinalizações de trânsito; Não dirija alcoolizado; Não mergulhe em áreas desconhecidas; Não entre em piscinas, rios e lagos após a ingestão de bebidas alcoólicas e alimentos em demasia; Nunca deixe crianças sozinhas próximas de piscinas, rios e lagos; Em passeios de barcos ou similares, utilize equipamentos de segurança, como colete salva-vidas; Deixe o local de banho em caso de chuvas ou raios.

Números do Banco Central divulgados ontem mostraram que 2007 foi o melhor ano da história do turismo brasileiro em relação ao gasto de estrangeiros que visitam o País. Com o ingresso de US$ 469 milhões em dezembro, o Brasil chegou a US$ 4,953 bilhões em entrada de divisas por meio do turismo no ano passado. O valor supera em 14,76% os US$ 4,316 bilhões registrados em 2006 - até então a melhor marca da série histórica iniciada em 1969.

Os números mostram ainda que o desempenho de dezembro é recorde para este mês e o segundo melhor de todos os meses, ficando atrás apenas de janeiro de 2007 - quando os gastos de estrangeiros no Brasil chegaram a US$ 484 milhões. O cálculo do BC inclui trocas cambiais oficiais e gastos em cartões de crédito internacionais.

O setor de turismo fica atrás apenas dos de minério de ferro, petróleo bruto, soja em grão e automóveis. "Os dados do BC confirmam que o Brasil passa a receber um turista que permanece mais tempo no País e gasta mais por onde passa", avaliou a presidente da Embratur, Jeanine Pires. "No geral, o visitante desembolsa US$ 91,74 por dia em uma estada média de 18/19 dias", disse.

A Ministra do Turismo, Marta Suplicy, divulgou os dados da pesquisa Demanda Turística Internacional, que demonstra que o turismo de eventos, negócios e convenções cresce mais que o turismo de lazer, embora as viagens a passeio tenham sido responsáveis por 44,1% das visitas de estrangeiros em 2006, num patamar semelhante ao de 2005. Negócios, eventos e convenções aparecem mais distantes, com 28,1%, mas em expansão, conforme frisou a ministra. O restante vem ao país para visitar parentes e amigos, além de estudos ou cursos.

De acordo com a pesquisa, em geral, o turista estrangeiro que escolhe o Brasil como destino tem entre 32 e 50 anos, fez curso superior, já esteve no país outras vezes e faz boa avaliação da infra-estrutura básica e turística dos locais por onde passou. Para a ministra, essas razões "garantem a fidelização" de 96% dos visitantes estrangeiros que desejam voltar ao Brasil.

Tal conclusão é confirmada quando se observa que 65,8% dos 27 mil turistas estrangeiros pesquisados ao longo de 2006 já haviam estado no país antes, acrescentou a ministra. O número de visitas ao país foi de 5.018.991 no ano passado. Segundo Marta, essa constatação e as demais conclusões da pesquisa são importantes ferramentas de análise para a formulação de políticas públicas de turismo e para a tomada de decisão da iniciativa privada.