imagem do onda

Notícias de Bonito MS

A partir da próxima quarta-feira, 13 de fevereiro, a rodovia MS-184, Estrada Parque Pantanal Sul, estará interditada no quilômetro 8.

A informação da Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos (Agesul) é de que a ponte de madeira sobre o rio Miranda passará por reforma na estrutura de sustentação. A interdição na deverá permanecer pelo período de trinta dias, durante os quais, as travessias estarão sendo feitas através de balsa.

Está marcado para o dia 3 de abril a realização do 4º Salão Nacional de Negócios de Turismo. O evento acontece no novo Centro de Convenções Sul América, antigo Rio CidadeNova, no Rio de Janeiro. Os agentes de viagens de todo o Brasil terão a oportunidade de fomentar negócios com hotéis, resorts, locadoras, parques temáticos, secretarias de turismo e operadoras e consolidadoras de todo o Brasil.

Informações pelo telefone (21) 2208-2631.

Lançado oficialmente em julho do ano passado, o programa Viaja Mais - Melhor Idade chega a sua segunda fase com pacotes comercializados em mais dez estados, totalizando 12, incluindo o Distrito Federal. Voltado para aposentados acima de 60 anos, o programa visa atingir uma parcela dos 15 milhões de idosos do Brasil.

A Associação Brasileira das Operadoras de Turismo (Braztoa), em parceria com Ministério do Turismo, está percorrendo os dez estados oferecendo palestras aos agentes. Com início na cidade do Rio de Janeiro - com duas turmas em horários distintos - o treinamento visa a comercialização dos produtos, no atendimento e características do público alvo.

"O idoso viaja com produtos de baixa qualidade, já que não existem pacotes voltados a terceira idade. O MTur notou essa carência e decidiu estimular a viagem para este público", explicou aos agentes o coordenador do programa, Enzo Arns.

O modelo adotado pelo Viaja Mais - Melhor Idade segue os padrões utilizados em programas similares na Espanha e Chile, que segundo Arns, servem de referência. "Na Espanha cerca de 80 a 100 mil idosos viajam anualmente. Já no Chile esse número é de 30 mil, excelente para o tamanho do país", explicou.

O coordenador explicou aos agentes o porquê do programa ter sido iniciado em Brasília e São Paulo: "Essas duas capitais são, respectivamente, as que apresentam as melhores renda per capitas para idosos".

A partir do dia 22 deste mês os pacotes já estarão à disposição dos profissionais com as novas saídas. Arns lembrou ainda a forma de pagamento, segundo ele mais um motivo atraente para o idoso viajar: "Pelo programa ele pode financiar a viagem em até 24 meses, pagando juros abaixo de 1% ao mês, enquanto o normal seria pagar 2.6%", explicou.

O curso acontecerá ainda em mais algumas cidades do Brasil. Confira:

12 de fevereiro - Niterói
12 de fevereiro - Belo Horizonte
13 de fevereiro - Curitiba
14 de fevereiro - Porto Alegre
15 de fevereiro - Vitória
15 de fevereiro - Florianópolis
18 de fevereiro - Goiânia
19 de fevereiro - Recife
20 de fevereiro - Manaus
20 de fevereiro - Salvador
25 de fevereiro - Londrina
25 de fevereiro - Uberlândia

Depois de parte do cerrado sul-mato-grossense ter caído, a pressão agora, devido ao aquecimento da atividade siderúrgica no município de Corumbá, deverá crescer sobre o pantanal. Cálculos do CES (Centro de Estudos em Sustentabilidade) da FGV (Fundação Getúlio Vargas) apontam um desequilíbrio entre a oferta de florestas plantadas no Estado e a demanda por carvão vegetal.

"De forma bem otimista, 5.000 hectares ao ano estão prontos para o corte, para uma demanda de 9.000 hectares", afirma à Folha o pesquisador André Carvalho, 33, autor do estudo feito pelo CES sob encomenda da ONG Conservação Internacional.

Nascido em Campo Grande, Carvalho conhece a realidade da região. "Como faltam 4.000 hectares, haverá uma pressão [anual] sobre cerca de 40 mil hectares, porque a produtividade das áreas plantadas é cerca de dez vezes maior do que a das áreas nativas."

E, quando se considera a atividade ao longo das próximas décadas, fica ainda mais difícil fazer a conta fechar.
"Com base nos planos de expansão das empresas, a partir de 2015, a demanda por carvão deverá chegar a 2,4 milhões de toneladas ou 56 mil hectares", diz Carvalho. Mas, como o ciclo de vida do eucalipto tem sete anos, a área total de matéria-prima precisaria ter 392 mil hectares até lá.

Além da Vale do Rio Doce, que extrai minério de ferro na região desde 1995, o grupo MMX/EBX, do empresário Eike Batista, e a anglo-australiana Rio Tinto têm planos ambiciosos para o pólo siderúrgico de Corumbá, criado em 2006.

A MMX/EBX, que já opera na região, teve problemas com o Ibama no ano passado. A empresa recebeu uma multa de R$ 1 milhão.

A estimativa de Carvalho é que a produção atual de 6,7 milhões de toneladas de minério de ferro vá pular para 23 milhões de toneladas a partir de 2013. A Rio Tinto é a única que ainda espera por licença ambiental para agir na região.

Conexão Minas Gerais

Se as siderúrgicas que chegam à Bacia do alto rio Paraguai não podem ser responsabilizadas pela devastação passada do cerrado, parte do setor, segundo Carvalho, poderia.

Entre 1997 e 2005, mais de 5 milhões de hectares de áreas nativas foram consumidas, mostra o estudo. Deste total, aproximadamente 4 milhões de hectares foram para as siderúrgicas de Minas Gerais.

Para Carvalho, cabe agora ao Estado optar por um caminho sustentável para Corumbá.

"O ideal seria usar as áreas já devastadas para o plantio de eucalipto". Nos cálculos de Carvalho, o ganho socioambiental com uma cadeia florestal instalada na região seria grande. "Se for respeitada a demanda total do pólo por carvão vegetal até 2015, poderiam ser criados 28 mil empregos diretos". O pólo em si, deverá contratar, no máximo, 10 mil pessoas até 2013. "Depois do fim da construção, o número de vagas deve cair para 7 mil".

Segundo a Organização Mundial do Turismo (OMT), enquanto o turismo cresce 7,5% ao ano, o ecoturismo cresce mais de 20%. Estima-se que mais de meio milhão de pessoas no Brasil pratiquem, por ano, o ecoturismo, que deve empregar cerca de 30 mil pessoas, através de, no mínimo, 5 mil empresas e instituições privadas. Em geral, dentre as áreas protegidas, os Parques Nacionais, Estaduais e Municipais, as Florestas Nacionais e as áreas de Proteção Ambiental (APAs), são as escolhidas para que se pratique o ecoturismo.

O Sebrae-SP apóia e participa de Projetos de Roteiros Ecoturísticos, com o intuito de utilizar de forma sustentável o patrimônio natural. "Há uma crescente demanda para o consumo de roteiros de ecoturismo e, como consequência, a necessidade de um maior profissionalismo no setor. A capacitação de empresários que atuam nesta área é fundamental, uma vez que o prepara para atuar no mundo real, onde a gestão empresarial eficiente de seu negócio passa a ser um diferencial competitivo de mercado", assinala Ary Scapin, consultor do Sebrae-SP.

Um deles é o de São Lourenço da Serra, a apenas quarenta minutos de São Paulo. Em um dia, é poss¡vel fazer uma caminhada, ciclismo ou trilhas, vivenciando a Mata Atlântica. A região oferece três opções de Roteiros Ecoturísticos Integrados: Reserva Particular do Patrimônio Natural Paiol Maria (RPPN), Comunidade Itatuba e Integrado. Trata-se de um projeto idealizado pelo Instituto Vitae Civilis, que tem como parceiros o Sebrae-SP, em Osasco, o Ministério do Meio Ambiente e a Petrobras.

O projeto consiste na união de esforços para a implantação de uma Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN), com o envolvimento da Comunidade de Itatuba, para a exploração do Ecoturismo Sustentável no Munic¡pio de São Lourenço da Serra. O Sebrae-SP atua neste projeto com capacitação em empreendedorismo, através de cursos, sempre voltados ao empreendedorismo e cooperativismo.

A ministra do Turismo, Marta Suplicy, participando, dia 29 de janeiro, em Madri, da conferência ibero-americana de Ministros e Empresários de Turismo (Cimet), apresentou os resultados da economia brasileira, que indicam estabilidade e ambiente favorável a investimentos no setor turístico. Marta destacou, sobretudo, que as boas chances se ampliaram, a partir do anúncio de que o Brasil vai sediar a Copa Mundial de Futebol em 2014.

Marta observou que a Unctad (Conferência das Nações Unidas para o Comércio e Desenvolvimento) qualificou o Brasil como o quinto melhor país do mundo para se investir: "Neste mesmo ano, segundo dados do Banco Mundial, o Brasil passou a ocupar o sexto lugar na economia mundial, em um ranking com 146 países, tendo como base o poder de compra".

Os participantes do evento - que é anual e tem por objetivo apresentar ao setor privado espanhol oportunidades de investimentos nos demais países ibero-americanos - ouviram da ministra Marta Suplicy que o país oferece vários programas e planos de incentivos específicos. "O Brasil conta hoje com investimentos espanhóis da ordem de US$ 40 bilhões, aplicados, principalmente, nos setores financeiro, de telefonia e de turismo. O Brasil é o primeiro país da América, e o segundo do mundo, a receber investimento espanhol", disse a ministra.

O tema em destaque na edição de 2008 da Cimet é "Qualidade e Normatização das Empresas Turísticas da Espanha e da América Latina". A palestra de abertura do evento foi proferida por Miguel Mirones, presidente do Instituto para a Qualidade Turística Espanhola (ICTE), criado em 2000 para certificar sistemas de qualidade para empresas turísticas.

Brasil - Na Cimet estará em evidência a estratégia brasileira de promover o turismo regionalizado, fortalecendo a gestão descentralizada e participativa. Por meio do Programa de Regionalização do Turismo - Roteiros do Brasil, foi proposta a estruturação de roteiros turísticos intermunicipais com base em princípios da cooperação, integração e sustentabilidade ambiental, econômica, sociocultural e político-institucional.

O atual Plano Nacional do Turismo (2007-2010) propõe a qualificação de 65 destinos com padrão internacional, justamente partindo de roteiros identificados pelo Programa de Regionalização. A prioridade para esses destinos se justifica por serem chamados indutores de desenvolvimento regional, ou seja, suas atividades irradiam crescimento econômico, empregos e renda nas regiões nas quais estão inseridos.

No que se refere a segmentos e produtos priorizados, destacam-se, atualmente: turismo cultural; náutico; de estudo e intercâmbio; ecoturismo; turismo rural; de aventura; de pesca; de negócios e eventos; sol e praia. Em âmbito federal, empresas interessadas em investir no turismo do Brasil contam com programas oficiais de financiamento.

Investimento espanhol - Além dos US$ 40 bilhões já aplicados no Brasil, estima-se, para os próximos anos, que o turismo brasileiro poderá receber um volume de US$ 5 bilhões, numa nova etapa de investimentos espanhóis privados.

Também o interesse de espanhóis pelos destinos turísticos brasileiros cresce a cada ano. Em 2006, o país que mais aumentou a emissão de turistas para o Brasil foi a Espanha, em 22%, alcançando o número de 211.741 turistas espanhóis no Brasil em 2006. Os dados de 2007 não foram finalizados, mas devem seguir a mesma linha de crescimento.

Os espanhóis descobriram que o Brasil tem mais a oferecer do que sol e praia. De acordo com o perfil da Demanda Turística Internacional 2006, cresceu de 22,8%, em 2005, para 32,4%, em 2006, o total de turistas espanhóis que vêm ao Brasil por destinos de natureza, ecoturismo ou aventura. Os destinos mais visitados por eles são, nas viagens a lazer, Rio de Janeiro (com 24,9%); Salvador (22,9%); e São Paulo (15%). Os que viajam a negócios, eventos e convenções se destinam principalmente a São Paulo (42,6%); Rio de Janeiro, (16,6%); e Porto Alegre (5,9%).

O Ministério do Turismo tem, a partir de 2008, uma nova política de apoio a eventos. Os novos critérios estão disponíveis no site do MTur - www.turismo.gov.br. Norteiam a nova política a divisão de eventos em categorias e o estabelecimento de tetos para financiamento. As categorias são as seguintes: Eventos do Turismo; Eventos Geradores de Fluxo Turístico; Eventos Especiais e Eventos Potencializadores. Os novos critérios também estabelecerão tetos máximos para financiamento desses eventos, de até R$ 300 mil. A previsão para este ano é disponibilizar R$ 3,6 milhões para apoiar os eventos Geradores de Fluxo Turístico; o restante dependerá da aprovação do Orçamento Geral da União.

Os critérios obedecem ao estabelecido pela portaria 129/2007, assinada pela ministra Marta Suplicy e publicada no Diário Oficial da União de 28 de janeiro. "Consideramos um avanço importante o estabelecimento desses critérios, que têm um caráter de política pública. Eles são um aperfeiçoamento do que já tínhamos e constituem mais um instrumento de promoção e de fomento do mercado interno, pois beneficiarão todas as cidades incluídas no programa de regionalização, além dos eventos que acontecem no período de baixa ocupação turística, o foco do Plano Nacional de Turismo 2007-2010", afirmou o secretário nacional de Políticas de Turismo, Airton Pereira. "Outro dado importante é que conseguimos estabelecer critérios objetivos para também priorizar eventos que geram fluxo turístico, como carnaval, festas juninas, eventos esportivos e outros afins", completou.

Os eventos serão escolhidos segundo critérios técnicos e deverão ter como objetivo o desenvolvimento e a promoção do turismo nacional, além de contribuírem para a geração de novos empregos e ocupações, a valorização do patrimônio cultural, natural e social, a promoção da qualificação profissional e do produto turístico, entre outros.

Chamada de Projetos - Para os eventos da categoria Geradores de Fluxo Turístico serão lançadas Chamadas de Projetos, que estabelecerão uma competição entre os interessados. A primeira chamada de 2008 já foi aberta e o prazo limite para a entrega dos projetos é 29 de fevereiro.
Os candidatos terão que provar que o evento efetivamente contribui para a movimentação de fluxos turísticos regionais, nacionais e internacionais de turistas no Brasil, como também a propagação da imagem positiva do país. Este ano serão lançadas três chamadas, totalizando R$ 1,2 milhão para eventos, com teto de 30% do valor do mesmo, desde que o valor a ser repassado pelo ministério não exceda a R$ 300 mil. A partir de 2009, serão duas chamadas anuais.

A categoria Eventos do Turismo está subdividida em Eventos Intrínsecos ao Turismo, Eventos Temáticos e Eventos de Apoio à Comercialização. São considerados eventos Intrínsecos aqueles propostos por entidades e órgãos que integram o setor de Turismo; Temáticos são eventos cujo objetivo seja discutir e promover assuntos ou políticas públicas relevantes para o setor, e de Apoio à Comercialização são aqueles cujas ações estão relacionadas à articulação, promoção e comercialização dos roteiros e produtores turísticos do país. Cada evento poderá receber apoio de 40% a 60% do valor total, não excedendo a R$ 150 mil.

Eventos potencializadores são aqueles cuja relevância é a definida pela potencialidade da contribuição para o desenvolvimento da atividade turística. O teto para apoio do MTur é de 30% do valor total do evento, não excedendo a R$ 300 mil.