Notícias de Bonito MS
Ecoturismo para alemães e ingleses, cultura para portugueses e espanhóis, destinos para contemplação da natureza para japoneses e chineses. É assim, respeitando os interesses e características dos turistas de cada país, que a Embratur formatou as informações contidas no guia - que será distribuído em ações promocionais do Brasil no exterior.
A publicação, que vem sendo produzida, desde 2005, em inglês e espanhol (da Espanha e da Argentina), traz agora versões em alemão, francês, italiano, japonês, mandarim e português lusitano. E a imagem do Pantanal ilustra a capa do guia direcionado ao turista japonês. Segundo estudos do Plano Aquarela, Ecoturismo e Cultura são os segmento mais procurado pelos japoneses no Brasil.
A distribuição será feita diretamente para potenciais turistas estrangeiros, por meio das ações e eventos voltados para o público final e por meio dos Escritórios Brasileiros de Turismo.
A educação ambiental e a participação comunitária para conservação da biodiversidade serão os principais temas do curso promovido pelo Projeto GEF Rio Formoso em Bonito (MS), na próxima semana (25 a 29/02). A ação integra as atividades de Educação Ambiental do projeto e está sendo organizada por técnicos do Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul).
Serão cinco dias de atividades que explicarão conceitos da área ambiental, legislação, concepção de projetos de educação ambiental, captação de recursos, técnicas de comunicação - rádio, fotografia - e formação de redes para a difusão das ações no setor.
A proposta do curso surgiu após a realização do diagnóstico de educação ambiental realizado em Bonito, no final do ano passado. Nesta análise, foram detectadas, dentre outras demandas, necessidade de cursos sobre elaboração de projetos de educação ambiental, alternativas de financiamento para as atividades da área, formação de parcerias e de redes e comunicação em educação ambiental.
"Um dos objetivos do curso é atender as demandas identificadas no diagnóstico e minimizar as dificuldades enfrentadas atualmente pelos agentes de educação ambiental que desenvolvem ações em Bonito", explicou a fiscal ambiental do Imasul, Auristela Silva dos Santos.
A fiscal Heloísa Pincela Vasconcelos complementa afirmando que, como resultado da atividade, espera-se estimular a elaboração de projetos de educação ambiental, que poderão ser desenvolvidos posteriormente no município.
O prazo para as inscrições já está aberto e segue até o dia 20 (quarta-feira). As vagas são limitadas ao número de 25 participantes. Para se inscrever, os interessados podem entrar em contato com o Escritório do Projeto GEF Rio Formoso, pelo telefone (67) 3255-4331, ou com o Imasul, pelo (67) 3318-6024/6029. Também estão à disposição os e-mails auristela72@yahoo.com.br e hpvasconcelos@yahoo.com.br.
GEF Rio Formoso - O projeto financiado pelo Banco Mundial é coordenado pela Embrapa Solos e conta com a participação das unidades Gado de Corte (Campo Grande- MS, coordenadora regional), Agropecuária Oeste (Dourados- MS) e Pantanal (Corumbá-MS).
Também estão envolvidos a Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural (Agraer), Secretaria de Estado de Meio Ambiente das Cidades, do Planejamento, da Ciência e Tecnologia (Semac), Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul), Conservação Internacional (CI Brasil) e Fundação Cândido Rondon (gestora financeira).
O Projeto possui ainda outros colaboradores e co-executores importantes como a Prefeitura Municipal de Bonito, através da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, o IASB (Instituto das Águas da Serra da Bodoquena) e apoio técnico e institucional do Ibama.
O Ibama de Mato Grosso do Sul multou a empresa MMX, do empresário Eike Batista, em R$ 3 milhões por uso de carvão vegetal produzido a partir de desmatamento recente na região do Pantanal. Segundo a Folha de S.Paulo, o Ibama afirmou que a companhia agiu em desacordo com sua licença de operação.
Em dezembro, a siderúrgica já havia sido multada em R$ 1 milhão. Desde do último mês do ano passado, a MMX estava proibida de comprar madeira e carvão dos municípios de Corumbá, Ladário, Miranda, Bodoquena, Jardim, Guia Lopes e Bonito - cidade de onde saiu a carga, ainda de acordo com o jornal.
Em nota, a siderúrgica diz que ainda não recebeu a autuação do Ibama e que, por isso, não irá se manifestar. A MMX diz, porém, que já recorreu da primeira autuação do órgão.
Fontes ligadas ao Banco Central e ao Ministério do Turismo estimam que a entrada de receitas oriundas de gastos de turistas estrangeiros no Brasil no mês de janeiro deste ano devem superar em 15% os valores do mesmo período do ano passado, constituindo-se em um novo recorde histórico.
O mês de janeiro de 2007 foi o melhor da série histórica, com o ingresso de US$ 484 milhões, valor 20,40% a mais que janeiro de 2006, que registrou US$ 402 mihões. Se a previsão de confirmar, o mês de janeiro deste ano deve atingir um marco superior a US$ 550 milhões em entrada de divisas no turismo.
Dois servidores da Fundação de Turismo (Fundtur) vão representar Mato Grosso do Sul na Feira Internacional de Turismo - ITB - em Berlim, Alemanha. A autorização da viagem de Matheus Dauzacker Neto e Maria Inês Gonçalves Oliveira Amaral foi publicada hoje (18) no Diário Oficial do Estado. O evento acontece de 5 a 9 de março.
A 42ª edição da ITB Berlim vai propor a continuidade dos debates sobre o meio ambiente e os impactos do clima no turismo realizados no ano passado. Durante a convenção de tendências de mercado e inovações, de 5 a 8 de março, os participantes poderão participar de 20 painéis sobre o assunto.
Entre os palestrantes estão o secretário geral da Unwto, Francesco Frangialli, representantes de companhias aéreas e de hotéis e o diretor financeiro do Deustche Bank, Eric Heymann. Eles falarão sobre as influências do meio ambiente no turismo e as novas realidades do setor para 2030. A feira também discute os conceitos de meio ambiente dentro da hotelaria e a questão "a aviação comercial está destruindo o clima?".
Em 2007, a ITB registrou 177.000 visitantes, 109.000 deles profissionais do turismo. A organização da Feira espera receber este ano 100 mil visitantes numa área de 160 mil metros quadrados.
Na sexta (15), dia em que a ministra do Turismo, Marta Suplicy, passeou na viagem inaugural do primeiro trem de luxo do Brasil, o Great Brazil Express, no Paraná, ela aproveitou para anunciar que o novo equipamento do turismo nacional vai compor publicidade do turismo nacional que será veiculada nos Estados Unidos, em breve, pela sua pasta. O trem que circulará pelo lado oeste do Paraná, começa a operar, comercialmente, em 23 de abril deste ano.
Durante os 30 minutos que esteve a bordo do trem na companhia dos investidores Adonai Aires de Arruda (Brasil), Thierry Nicolas (Bélgica) e Jasing Chu (Holanda), ela elogiou a iniciativa que tem 100% de capital privado. E disse: "esse trem (Great Brazil Express) é um passo importante para consolidar o turismo de luxo no Brasil". Segundo ela, o turismo de luxo tem crescido acima dos 10% ao ano, enquanto os outros segmentos do turismo lutam para crescer 6%.
A ministra ainda destacou que a intenção do ministério ao incentivar essas iniciativas é fazer com que os turistas estrangeiros permaneçam mais tempo em território nacional. Ainda segundo dados do Ministério do Turismo, quatro famílias estrangeiras gastam em média R$ 50 mil a cada 13 dias no País. "Temos que segurar os turistas estrangeiros aqui durante todas as suas férias", destacou Marta. O investidor Adonai Aires complementou: "esse projeto é para ajudar o desenvolvimento do nosso Brasil"
Verba para Morretes
O passeio inaugural com a ministra partiu de Morretes e seguiu para Curitiba. No entanto, o trajeto que o trem de luxo percorrerá oficialmente será entre as cidades de Ponta Grossa e Cascavel. Em sua passagem por Morretes, cidade também contemplada no pacote turístico em que o equipamento estará inserido, a ministra aproveitou para anunciar a liberação de R$ 9,1 milhões para obras de saneamento básico, construção de ciclovia e iluminação pública.
A segunda edição da Trilogia do Patrimônio Histórico e Cultural Sul-mato-grossense, de autoria do arquiteto e urbanista Rubens Moraes da Costa Marques, será lançada pelo Governo do Estado, através da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul. O lançamento será no dia 25 de fevereiro, às 19h30, no Armazém Cultural (Esplanada da Ferrovia, Av. Calógeras, s/n, em frente à entrada da Feira Central), em evento que conta com apoio da Prefeitura Municipal de Campo Grande.
O diferencial dessa edição, publicada pela Editora da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), é a contextualização do patrimônio cultural do Estado desde o levantamento de 2001, com a situação atual das edificações e apresentação de bons exemplos de restauro e revitalização e maus exemplos de demolição de edificações antigas. O formato da segunda edição também foi alterado, com os três tomos incorporados em um único volume de 500 páginas.
"A trilogia é uma referência para qualquer estudo e pesquisa a respeito dessa área no Estado. Isso justifica sem dúvida a sua reedição em um novo formato pela Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul (FCMS). É uma fonte indispensável para as bibliotecas sul-mato-grossenses", declarou Américo Calheiros, presidente da FCMS.
A primeira edição da Trilogia do Patrimônio Histórico e Cultural foi lançada em 2001 por meio de Lei de Incentivo à Cultura do Governo do Estado de MS, em parceria com o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), Marinha, Exército, Enersul e Prefeitura das Cidades de Aquidauana, Anastácio, Bela Vista, Campo Grande, Corumbá, Ladário, Miranda, Nioaque, Porto Murtinho e o Forte de Coimbra. O livro traz um levantamento pioneiro do patrimônio cultural arquitetônico do Estado de Mato Grosso do Sul, e apresenta as edificações antigas com breve histórico, leitura estética, materiais construtivos empregados, plantas baixas e fachadas dos mais significativos ícones construídos à época no sul de Mato Grosso. É a história da construção civil do oeste brasileiro. Cada cidade é apresentada segundo um roteiro de visitação com vistas ao turismo cultural.
Desde 2001, a Trilogia foi lançada em todas as cidades pesquisadas e doada a instituições educacionais, históricas e culturais. Também foi lançada no Congresso Brasileiro de Arquitetura, no Rio de Janeiro (2003), e no Sesc Ipiranga, em São Paulo (2003). É uma obra de referência nas faculdades de arquitetura e urbanismo, arte, história, jornalismo e turismo. Tem sido fonte para projetos de graduação, pós-graduação, mestrado e doutorado, e inspirou, entre outras obras, o Relatório Anual da Enersul (2002) e o livro Elementos Iconográficos de Mato Grosso do Sul, do Governo de MS em parceria com o Sebrae.
Rubens da Costa Marques é arquiteto e urbanista, com mestrado em Meio-Ambiente e Desenvolvimento Local pela Universidade para o Desenvolvimento do Estado e da Região do Pantanal (Uniderp). Seu interesse pela pesquisa acerca do patrimônio histórico-arquitetônico começou logo no início da graduação, levando-o a percorrer as mais antigas cidades sul-mato-grossenses e produzir seu primeiro projeto de registro inventarial, o Forte de Coimbra, importante edificação colonial brasileira situada no pantanal corumbaense. Ali surgia o embrião da Trilogia do Patrimônio Histórico e Cultural Sul-mato-grossense, considerada no meio acadêmico e cultural do Estado um marco na valorização da memória e da ocupação territorial do oeste brasileiro.
Na noite do lançamento, o livro será viabilizado a R$ 50,00, e estará disponível nas livrarias em seguida, por R$ 100,00.