Notícias de Bonito MS
Dias 01 e 02 de Novembro os 62 adolescentes dos Programas Guarda Mirim e Ambiental Mirim estiveram acampados na Fazenda Riacho Doce, acompanhados pelo guarda municipal Josué monitor de referidos programas e pela coordenadora dos Programas Sociais Maria do Carmo C. Vieira Schadek.
Foi montada uma confortável estrutura para acomodar meninos e meninas de 12 a 17 anos e 11 meses, onde os próprios adolescentes após saborearem um delicioso café da manhã, armaram as barracas e depois participaram de atividades diversas voltadas para preservação ambiental.
O segundo dia de acampamento foi abrilhantado pela presença do Prefeito José Arthur e da 1ª Dama Izabel que participaram das atividades com os adolescentes.
Além da educação ambiental houve recreação, esporte e uma noite cultural ao redor da fogueira, onde todos participantes do acampamento cantaram, dançaram, apresentaram teatro, enfim expressaram-se com muito talento.
Proporcionar aos nossos adolescentes momentos de integração pessoal, cultura, lazer e esporte em contato com a natureza, motiva uma postura positiva frente as problemáticas sociais e ambientais que assola a população mundial, formando pessoas realmente capazes de exercer seu papel na sociedade, ou seja, verdadeiros cidadãos. - Declara Izabel Aivi de Figueiredo, Gestora Municipal de Ação Social que coordenou e executou, juntamente com sua equipe, essa maravilhosa atividade.
Trabalhando para elevar a qualidade de vida dos munícipes, utilizando a política de assistência social como ferramenta eficaz na construção de uma sociedade mais justa e igualitária, o Prefeito José Arthur Soares de Figueiredo renova a cada dia seu compromisso social com a população, fazendo um município realmente bonito de ver e viver.
Com eleição realizada no último dia 28 de novembro, o Sindicato Rural de Bonito realizou sua eleição, onde foram conhecidos os novos membros de sua diretoria executiva.
Segundo afirmação do atual presidente, Leleco, as eleições transcorreram na maior tranqüilidade, mesmo porque os sócios são todos participativos, e se sentem à vontade para participar de todas as decisões que acontecem no Sindicato. Nessa eleição compareceram a grande maioria de associados, em demonstração de satisfação e de participação ativa, inclusive muitos vieram de regiões distantes do município, para cooperar na votação em demonstração de união e de contentamento.
A nova diretoria efetiva ficou assim composta: Nilton Pickler, Zuila Fernandes Peixoto, José Bataglin Filho; Suplentes: Denílson Augusto da Silva, Alcides Chacão Rodrigues e Rito Aivi Casanova; Conselheiros fiscais efetivos: Wagner Monteiro Sá, Orestes Rocha Flores, Clenir Vargas Balta; Suplentes: Pedro Paulo Antunes de Moura, Clóvis Gil, Leonel Lemos de Souza Brito; Delegados representantes efetivos: Nilton Pickler; suplente: Leôncio de Souza Brito.
Na ocasião das eleições do dia 28, ficou decidido que a posse da nova diretoria ocorrerá no próximo mês de dezembro, onde haverá uma confraternização entre os sócios, convidados e autoridades para abrilhantar a data. A senhora Lizete Brito, tesoureira da Famassul, prestigiou as eleições fazendo parte da diretoria do Sindicato de Bonito.
Depois de um longo período de estiagem, praticamente 120 dias sem chuvas, ocasionando prejuízos para o ecossistema do Pantanal, finalmente a região ganha um cenário diferente com o início do período chuvoso que se estende até março de 2008.
Com base em dados coletados na estação climatológica de Nhumirim, monitorada pela Embrapa Pantanal - Unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, na sub-região da Nhecolândia e na Estação Climatológica de Corumbá, pertencente ao Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), a pesquisadora Balbina Soriano explica que praticamente desde março, com exceção de maio, quando choveu 64,2 mm em Corumbá e 85,4 mm na Nhecolândia, o total pluviométrico ficou abaixo da média histórica. Ela esclarece que o total pluviométrico de junho a setembro deste ano em Corumbá foi de 22,6 mm, sendo que o previsto com base na média histórica seria de 139,1 mm. Já na sub-região da Nhecolândia foi de 12,0 mm, onde o esperado pela média histórica seria de 111,0 mm. Essa longa estiagem trouxe conseqüências danosas tanto para a população quanto para o meio ambiente, contribuindo com baixos índices de umidade relativa e com um grande número de focos de calor.
As chuvas estão tendo uma distribuição bem irregular neste início do período chuvoso no Pantanal. Em outubro, quando inicia-se o período chuvoso na região, o total de chuva em Corumbá foi de 173,2 mm, superando o esperado pela média histórica, que seria de 82,0 mm. Na sub-região da Nhecolândia foi de 76,6 mm, um pouco abaixo do esperado, que seria de 82,5 mm.
Até 29 de novembro o total de chuva em Corumbá foi de 109,0 mm, onde o esperado pela média histórica para este mês seria de 144,0 mm, e na sub-região da Nhecolândia foi de 176,4 mm, já superando a média histórica que seria de 137,1 mm.
Segundo previsão climática do Inmet e do CPTEC (Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos), no trimestre que vai de dezembro de 2007 a fevereiro de 2008 as chuvas deverão ficar dentro da média histórica.
Diante da previsão do Inmet e CPTEC e baseando-se na média histórica de 30 anos de dados de chuva coletados na estação de Corumbá e na estação de Nhumirim, espera-se para os meses de dezembro de 2007, janeiro e fevereiro de 2008 um total de chuva em Corumbá de 154,2 mm, 207,1 e 122,7 mm, e para Nhumirim de 185,1 mm, 196,4 mm e 150,5 mm, respectivamente.
O governo do Estado de Mato Grosso do Sul, através da Fundação de Turismo de MS (Fundtur), em ação conjunta com o trade turístico e empresários do Estado, estão concentrando esforços para a captação de vôos nacionais e internacionais para o aeroporto de Bonito.
Segundo a diretora-presidente da Fundtur, a intenção é vender Bonito e o Pantanal no mesmo pacote, além de consolidar o município como pólo do turismo empresarial e de eventos no Centro-Oeste.
"Queremos atrair ao Estado não só o turismo de lazer, mas também o turismo de eventos", declarou, lembrando que o Centro de Convenções de Bonito tem toda a infra-estrutura necessária para sediar eventos nacionais e internacionais.
A diretora-presidente lembra que Bonito, mesmo distante 300 quilômetros do aeroporto mais próximo, foi eleita pela 7ª vez consecutiva, pela principal revista especializada em turismo do Brasil, como o melhor destino do eco-turismo no Brasil, à frente do Pantanal, que ocupou o segundo lugar. Este desempenho, somado ao início das operações do aeroporto, traz a possibilidade de venda dos dois destinos no mesmo pacote.
"Esta venda casada tem despertado o interesse das principais operadoras do Brasil e também das companhias aéreas", revelou, lembrando que Bonito está sendo trabalhado no mercado interno e internacional, com esforços de promoção na América do Sul, Europa e Brasil.
Nilde acredita que com a conclusão das obras e efetivação dos vôos, o município e a região, passem a vender todas suas potencialidades. E neste esforço, tanto o governo, como empresários e trade turístico, estão unidos. "Todos tem participado efetivamente neste processo, buscando parcerias e dando sua contribuição para que estes projetos sejam viáveis", conclui.
O IASB - Instituto das Águas da Serra da Bodoquena - Organização não Governamental instalada em Bonito desde 1999, deu inicio ao Projeto Plante Bonito, com as parcerias da Prefeitura Municipal de Bonito (Secretaria Municipal de Meio Ambiente), IBAMA e ATRATUR.
No último dia 29, aconteceu às margens do Córrego Restinga, na área urbana de Bonito, o plantio de 100 mudas de árvores de espécies da região, como: embaúba, aroeira, angico vermelho, amendoim, peroba rosa, ipê, tarumã, canafístola, ingá e chico magro. O Projeto visa melhorar a qualidade ambiental das áreas degradadas (matas ciliares de rios e córregos). Essas ações são importantes para a proteção dos solos, rios, matas e a biodiversidade de Bonito e região, explica o presidente do IASB, Eduardo Coelho.
A escolha dos locais a serem beneficiados prioriza as margens, nascentes de rios e córregos de grande relevância sócio-ambiental, áreas a serem recuperadas em reservas particulares do patrimônio natural (RPPN) e áreas de reserva legal localizadas na região do Parque da Serra da Bodoquena. As mudas plantadas serão monitoradas pelos técnicos do IASB a agentes locais por um período de dois anos, tempo que demora até que as mudas sejam auto-suficientes. As que morrerem serão replantadas. Após este período será realizado um monitoramento periódico por mais três anos.
Alguns objetivos levam o projeto a direcionar a qualidade ambiental das áreas escolhidas, como motivar a sociedade civil para participar dos projetos, incentivar o setor privado a investir em ações ambientais, colaborar no sentido de preservar as águas cristalinas do município e região, e outros. A participação no projeto é livre, podendo participar como parceiros empresas, moradores locais, visitantes, proprietários rurais, etc.
A ação realizada no dia 29 de novembro, localizado à margem direita do Córrego Restinga, de propriedade da família Bigaton, foi patrocinada pela empresa Hotel e Agencia Águas de Bonito, e contou com as presenças de representantes dos parceiros envolvidos no Projeto.
Desde o dia 27, a equipe de Educação Ambiental do Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul), ligada ao Projeto GEF Rio Formoso, está percorrendo o município de Bonito fazendo um levantamento de projetos, ações e programas de educação ambiental desenvolvidos na cidade. As visitas estão sendo realizadas em instituições públicas, ongs, associações de classe e agências de turismo.
Este trabalho tem a finalidade de orientar ações, detectar atividades sustentáveis de educação ambiental, listar especialistas e pessoas que atuem na área, além de identificar quais são as instituições proponentes e seus campos de atuação.
De acordo com a arte educadora ambiental, Auristela Santos, antes de se construir uma ação de educação ambiental é necessário fazer um trabalho de abordagem junto com a comunidade, levando em conta os conhecimentos e a opinião de cada pessoa. "Quando você tem um pré-diagnóstico a ação tem menos risco de erro", comenta Auristela.
Durante a visita a equipe percebeu que em Bonito existem diversas ações de educação ambiental, porém nem todas estão inseridas dentro de um programa. Os resultados do levantamento dentre outras informações obtidas na etapa de diagnóstico serão publicados em uma revista que será distribuída no município.
Informações sobre o projeto- O GEF Rio Formoso foi iniciado oficialmente em 2005 e atua para a conservação da biodiversidade da Bacia hidrográfica do Rio Formoso, por meio do manejo sustentável do solo e da água.
Com as ações do Projeto serão criadas alternativas sustentáveis para o desenvolvimento das atividades econômicas do município (agropecuária e turismo), com a participação direta da comunidade sem degradar o meio ambiente e visando sempre a sua recuperação.
O Projeto financiado pelo Banco Mundial é coordenado pela Embrapa Solos (Rio de Janeiro) e conta com a participação das unidades Gado de Corte (Campo Grande - MS), Agropecuária Oeste (Dourados - MS) e Pantanal (Corumbá - MS). Também são executoras do projeto a Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural (Agraer), Secretaria de Estado de Meio Ambiente das Cidades, do Planejamento, da Ciência e Tecnologia (Semac), Conservação Internacional (CI Brasil) e Fundação Cândido Rondon (FCR).
O Projeto possui ainda outros colaboradores e co-executores importantes como a Prefeitura Municipal de Bonito, por meio da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, o Instituto das Águas da Serra da Bodoquena (IASB), Instituto de Ensino Superior da Funlec (IESF) e apoio técnico e institucional do Ibama.
Operação realizada esta semana pelo Ibama, Polícia Federal, Ministério Público do Trabalho e DRT (Delegacia Regional do Trabalho) constatou que um temor antecipado pelos ambientalistas há mais de um ano se concretizou: a instalação de carvoarias em pleno Pantanal e, mais grave ainda, em uma área indígena, a reserva Cadiuéu, para fornecer material à MMX, empresa do ramo siderúrgico inaugurada este ano em Corumbá.
Quarenta fornos foram encontrados no local, na fazenda Nabileque, cujo propripetário disputa na Justiça a posse da área, demarcada como indígena, conforme o Campo Grande News apurou. Também foram aprendidas 12 motosserras e constatado o desmatamento de 900 hectares, ainda de acordo com a apuração. Haveria uma autorização para a atividade, em âmbito estadual, que para o Ibama não tem validade, pois em terra indígena não pode haver este tipo de manejo.
As equipes responsáveis pela operação, denominada Ouro Negro, aplicaram multa ao dono da área e também ao responsável pela carvoaria, além de apreender o material encontrado. O flagrante mais recente foi feito anteontem, embora o trabalho de investigação tenha começado em 2006, após denúncias dos índios que vivem na região de que estavia havendo a retirada de vegetação.
Localizada próximo à entrada da Serrada da Bodoquena, a área em desmatamento fica num trecho cuja preservação é considerada de extrema importância, por se tratar de um fragmento florestal de transição, com espécies da Mata Atlância, do Cerrado e do Pantanal.
Acordo descumprido - Além das irregularidades ambientais flagradas, a existência da carvoaria também indica que a MMX pode estar descumprindo o acordo firmado com o MPE (Ministério Público Estadual) no ano passado, segundo o qual a unidade de Corumbá não usaria carvão proveniente de novos desmatamentos, tampouco da vegetação pantaneira e de municípios que ficam na região da Serra da Bodoquena.
Conforme o Campo Grande News apurou a atividade ilegal foi confirmada por perícia da Polícia Federal. O resultado da fiscalização foi comunicado ao MPE e também ao MPF (Ministério Público Federal), que havia movido ação na justiça federal em que manifestava preocupação com a origem do carvão vegetal que seria usado pela MMX.
No processo, o MPF tentou derrubar o licenciamento ambiental conseguido na esfera estadual pela MMX para a operação da unidade em Corumbá, que por enquanto produz ferro-gusa, e planeja produzir aço no futuro. O pedido foi negado e o caso hoje tramita no STF (Supremo Tribunal Federal).