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Notícias de Bonito MS

A entrada de dólares no Brasil provenientes do turismo em janeiro deste ano foi de US$ 595 milhões, o maior já registrado no país. O último recorde é do mesmo mês de 2007, quando US$ 484 mihões foram gastos pelos turistas estrangeiros.

Técnicos do Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul), em parceria com Projeto GEF Rio Formoso, promovem de 25 a 29 de fevereiro, em Bonito, o curso com o tema "Educação Ambiental e a Participação Comunitária Para Conservação da Biodiversidade". Serão cinco dias de atividades que explicarão conceitos da área ambiental, legislação, concepção de projetos de educação ambiental, captação de recursos, técnicas de comunicação - rádio, fotografia - e formação de redes para a difusão das ações no setor.

"Um dos objetivos do curso é atender as demandas identificadas no diagnóstico e minimizar as dificuldades enfrentadas atualmente pelos agentes de educação ambiental que desenvolvem ações em Bonito", explicou a fiscal ambiental do Imasul, Auristela Silva dos Santos.

Durante o curso, haverá vários seminários. Um deles é o de "Reflexões e Ações em Educação Ambiental para a Conservação do Rio Formoso e Região", ministrado por Simone Mamede, facilitadora da Rede de Educação Ambiental do Cerrado e da Rede Aguapé Pantanal de Educação Ambiental, e Patrícia Mousinho, secretária-executiva da Rede Brasileira de Educação Ambiental.

GEF Rio Formoso

O Projeto GEF Rio Formoso atua para a conservação da biodiversidade da bacia hidrográfica do Rio Formoso, por meio do manejo sustentável do solo e da água. Com as ações do projeto são criadas alternativas sustentáveis para o desenvolvimento das atividades econômicas do município (agropecuária e turismo), com a participação direta da comunidade sem degradar o meio ambiente e visando sempre a sua recuperação.

Iniciado oficialmente em 2005 e com previsão de término para 2010, o GEF Rio Formoso é financiado com recursos do Fundo Global para o Meio Ambiente (Global Environment Facility- GEF), viabilizados por meio do Banco Mundial e coordenado pela Embrapa Solos (Rio de Janeiro). Conta com a participação das unidades Gado de Corte (Campo Grande - MS), Agropecuária Oeste (Dourados - MS) e Pantanal (Corumbá - MS). Também são executoras do Projeto a Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural (Agraer), Secretaria de Estado de Meio Ambiente das Cidades, do Planejamento, da Ciência e Tecnologia (Semac), Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul), Conservação Internacional (CI Brasil) e Fundação Cândido Rondon (FCR).

Também colaboram e co-executam o projeto instituições como a Prefeitura de Bonito, por meio da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, o Instituto das Águas da Serra da Bodoquena (IASB), Instituto de Ensino Superior da Funlec (IESF) e apoio técnico e institucional do Ibama.

Começam a ser vendidos hoje (25) os pacotes - para saídas a partir de março - do Programa Viaja Mais Melhor Idade. Eles estarão disponíveis nas agências de viagem cadastradas pelo Ministério do Turismo ou no site www.viajamais.com.br. A segunda fase do programa foi lançada na última sexta-feira (22) pela ministra do Turismo, Marta Suplicy.

Serão 12 cidades de partida, 36 destinos e uma expectativa de venda de 50 mil pacotes, o que movimentará R$ 42,5 milhões. As viagens poderão ser realizadas até junho. Os pacotes variam de R$ 400 a R$ 3 mil e podem ser obtidos pelo telefone 0800-7707202, das 8h às 22h, todos os dias da semana.

Os pacotes turísticos diferenciados, voltados para atender às necessidades de aposentados e maiores de 60 anos, serão operados em períodos de baixa ocupação, como estratégia para fortalecer a atividade turística nos destinos. O Viaja Mais Melhor Idade é a primeira aplicação prática do Plano Nacional de Turismo 2007-2010, cujo foco é fortalecer o mercado interno do turismo.

O Banco Central divulgou ontem (25/02) o recorde alcançado no mês de janeiro devido ao aumento da entrada de dólares com gastos de turistas estrangeiros. O cálculo do BC inclui trocas cambiais oficiais e gastos em cartões de crédito internacional. No total, foram US$ 595 milhões registrados no primeiro mês do ano, que representam um aumento de 26,87% em relação ao mês anterior (dezembro) e de 22,74% em relação a janeiro de 2007, quando os visitantes internacionais deixaram US$ 484 milhões no Brasil.

A ministra do Turismo, Marta Suplicy, comemorou os resultados: "Começamos o ano com um número extremamente favorável, que só confirma o acerto da execução da política de turismo internacional. A expectativa da Embratur era passar dos US$ 500 milhões em janeiro, mas os números superaram as nossas melhores previsões".

Marta atribui o resultado à retomada na oferta de vôos. "Só em janeiro tivemos um crescimento de 13,56% no número de assentos. Isso se somou ao incremento das ações de promoção do Brasil no exterior, nos últimos anos", afirmou a ministra.

A segunda edição da Trilogia do Patrimônio Histórico e Cultural Sul-mato-grossense, de autoria do arquiteto e urbanista Rubens Moraes da Costa Marques, será lançada pelo governo do Estado, através da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul. O lançamento aconteceu ontem hoje, dia 25 de fevereiro, às 19h30, no Armazém Cultural (Esplanada da Ferrovia, Av. Calógeras, s/n, em frente à entrada da Feira Central), em evento que contou com apoio da Prefeitura Municipal de Campo Grande.

O diferencial dessa edição, publicada pela Editora da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), é a contextualização do patrimônio cultural do Estado, desde o levantamento de 2001, com a situação atual das edificações e apresentação de bons exemplos de restauro e revitalização e maus exemplos de demolição de edificações antigas. O formato da segunda edição também foi alterado, com os três tomos incorporados em um único volume de 500 páginas.

"A trilogia é uma referência para qualquer estudo e pesquisa a respeito dessa área no Estado. Isso justifica sem dúvida a sua reedição em um novo formato pela Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul (FCMS). É uma fonte indispensável para as bibliotecas sul-mato-grossenses", declarou Américo Calheiros, presidente da FCMS.

A primeira edição da Trilogia do Patrimônio Histórico e Cultural foi lançada em 2001 por meio de Lei de Incentivo à Cultura do Governo do Estado de MS, em parceria com o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Marinha, Exército, Enersul e Prefeitura das Cidades de Aquidauana, Anastácio, Bela Vista, Campo Grande, Corumbá, Ladário, Miranda, Nioaque, Porto Murtinho e o Forte de Coimbra. O livro traz um levantamento pioneiro do patrimônio cultural arquitetônico do Estado de Mato Grosso do Sul, e apresenta as edificações antigas com breve histórico, leitura estética, materiais construtivos empregados, plantas baixas e fachadas dos mais significativos ícones construídos à época no sul de Mato Grosso. É a história da construção civil do oeste brasileiro. Cada cidade é apresentada segundo um roteiro de visitação com vistas ao turismo cultural.

Desde 2001, a Trilogia foi lançada em todas as cidades pesquisadas e doada a instituições educacionais, históricas e culturais. Também foi lançada no Congresso Brasileiro de Arquitetura, no Rio de Janeiro (2003), e no Sesc Ipiranga, em São Paulo (2003). É uma obra de referência nas faculdades de arquitetura e urbanismo, arte, história, jornalismo e turismo. Tem sido fonte para projetos de graduação, pós-graduação, mestrado e doutorado, e inspirou, entre outras obras, o Relatório Anual da Enersul (2002) e o livro Elementos Iconográficos de Mato Grosso do Sul, do Governo de MS em parceria com o Sebrae.

Rubens da Costa Marques é arquiteto e urbanista, com mestrado em Meio-Ambiente e Desenvolvimento Local pela Universidade para o Desenvolvimento do Estado e da Região do Pantanal (Uniderp). Seu interesse pela pesquisa acerca do patrimônio histórico-arquitetônico começou logo no início da graduação, levando-o a percorrer as mais antigas cidades sul-mato-grossenses e produzir seu primeiro projeto de registro inventarial, o Forte de Coimbra, importante edificação colonial brasileira situada no pantanal corumbaense. Ali surgia o embrião da Trilogia do Patrimônio Histórico e Cultural Sul-mato-grossense, considerada no meio acadêmico e cultural do Estado um marco na valorização da memória e da ocupação territorial do oeste brasileiro.

Rios de águas límpidas repletos de peixes multicoloridos, enormes cachoeiras, grutas, paredões rochosos e mata atlântica são apenas alguns dos encantos de Bonito. Localizada na região da Serra da Bodoquena, a menos de 3 horas de Campo Grande, a pequena cidade sul-mato-grossense oferece inúmeras opções de esportes radicais aos seus visitantes, por isso, prepare-se, por lá só não vale ficar parado.

Devido a inúmeros acidentes geológicos, a região ao redor de Bonito tem uma grande concentração de calcário no solo, motivo da supertransparência da água dos rios, as principais atrações turísticas da cidade. As atividades mais cobiçadas por quem visita o local são o mergulho em cavernas com observação da fauna subaquática e a flutuação. Usando roupa especial de neoprene, máscara e snorkel, o visitante se joga em rios como o Da Prata e o Formoso e deixa-se levar por águas calmas e cristalinas, observando peixes nadarem tranqüilamente abaixo de seu corpo.

Em terra, o destaque fica por conta das escaladas. O Abismo Anhumas, por exemplo, atrai os aventureiros mais corajosos, que descem 72 metros de rapel. As trilhas também fazem sucesso entre os turistas. Quase sempre em mata ciliar, proporcionam a observação de animais silvestres.

Outro passeio que faz sucesso entre os turistas é a visita às grutas ou cavernas de Bonito. Porém, fique atento, nesse caso é preciso mais do que vontade de conhecer, já que experiência e equipamento adequado são obrigatórios, por isso se informe em agências de turismo locais antes de tentar se aventurar.

Turismo Sustentável, um exemplo para todos

Bonito é um dos grandes destaques no cenário turístico nacional, especialmente quando o assunto é natureza. Desde meados da década de 90, quando adotou um sistema que conseguiu equilibrar visitas e conservação do meio ambiente, a cidade virou um exemplo de turismo sustentável. Por lá, a comunidade se envolve em todos os serviços oferecidos buscando a harmonia na utilização dos recursos naturais, e os turistas são obrigados por lei a pagar taxa de visita e contratar um guia credenciado para passear pelas atrações turísticas locais. Tudo visando a preservação.

Além das belezas naturais ao seu redor, a cidade conta com uma boa infra-estrutura com hotéis e pousadas para todos os gostos e bolsos, além de boas opções de restaurantes.

O período das chuvas, entre os meses de dezembro e março, é considerado o ideal para uma viagem a Bonito. A temporada, marcada pela abundância de água, eleva o nível dos rios e apresenta cachoeiras caudalosas como nunca. Além disso, a vegetação, ainda mais verde, atrai animais silvestres em busca de alimento, tornando as atrações locais ainda mais atraentes para quem curte natureza. Já entre maio e agosto, os campos ficam mais secos, causando queimadas e afastando a fauna.

É prudente checar na Anvisa (www.anvisa.gov.br) a necessidade de vacinação contra a febre amarela para visitar o local.

PORTAIS REGIONAIS

Prefeitura Municipal de Bonito
www.portalpublicobonitoms.com.br

Conselho Municipal de Turismo de Bonito
www.bonito-ms.com.br

Portal Bonito
www.portalbonito.com.br

O Ministério do Turismo quer aproveitar este ano de 2008, chamado de Ano de Intercâmbio Brasil-Japão, para ampliar o número de turistas japoneses que vêm ao país. De acordo com a pasta, o turista japonês permanece, em média, 13 dias no destino visitado, e é um dos que mais gasta no mundo --cerca de US$ 200 por dia.

O principal foco do Brasil, até 2010, são os japoneses aposentados --no Japão, a aposentadoria é compulsória, aos 60 anos. Conforme o ministério, japoneses que nasceram entre 1947 e 1950 têm alto poder aquisitivo; realizam viagens longas; e têm interesse nos destinos exóticos.

Em 2006, o Brasil recebeu 74,6 mil turistas japoneses que visitaram, principalmente, Foz do Iguaçu, Manaus e São Paulo. Para o Ministério do Turismo, no entanto, o país tem potencial para atrair 925 mil turistas japoneses por ano. O Japão é o sétimo maior emissor de turistas do mundo, mas apenas 0,2% deles vêm ao Brasil.

Conforme o ministério, para promover o Brasil, recentemente, profissionais do setor de turismo e imprensa vieram ver Foz do Iguaçu, Rio, São Paulo, Amazonas, Bonito, Lençóis Maranhenses e Brasília; foram feitos seminários sobre o Brasil em quatro cidades japonesas; e foi criado um escritório do ministério no Second Life. O ministério ainda participou --pelo quarto ano consecutivo-- da feira da Jata (Associação dos Agentes de Viagem do Japão).