Notícias de Bonito MS
Durante o feriado prolongado de Corpus Christi, equipes de fiscalização conjunta formadas pela Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos (Agepan) e Fundação de Turismo se deslocam para a estrada-parque na região de Miranda. Nessas operações acontece a verificação simultânea do cumprimento das regras para o transporte intermunicipal de passageiros e da qualidade do serviço oferecido ao turista.
Para realizar o transporte de visitantes de uma cidade a outra, a empresa tem que estar cadastrada e o veículo, habilitado e vistoriado na Agepan com autorização para a modalidade de fretamento.
Já a Fundtur faz um trabalho preventivo e orientativo, não só para os transportadores, como para os estabelecimentos de hospedagem. "Nos hotéis-fazenda e acampamentos, a equipe verifica o aspecto físico e também o atendimento ao turista", explica a gestora da Coordenação Regional de Serviços Turísticos da Fundtur - em parceria com o Ministério do Turismo - Dinair Rezende Marques. Também são parceiros a Polícia Rodoviária e a Polícia Federal. "O trabalho é parte de um acordo para fiscalização integrada e conjunta firmada com o ministério", explica Dinair.
Para ônibus e vans, é exigido o certificado de registro no Cadastur (cadastro feito pela Fundtur/Ministério do Turismo) e a presença de um guia de turismo acompanhando o grupo.
Os pescadores amadores (turistas) que forem aproveitar o feriado para pescar nos rios do Estado não devem esquecer de tirar a licença de pesca. A autorização ambiental é individual, tem validade trimestral ou anual, é obrigatória para pesca embarcada ou desembarcada (em barrancos dos rios) e pode ser adquirida nas agências do Banco do Brasil e casas lotéricas, apresentando o CPF e RG, ou pelo site www.supema.ms.gov.br.
Os pescadores devem obedecer à cota de pescado permitida no Estado, conforme a seguir: piraputanga 30cm; curimbatá e piavuçu 38cm; pacu 45cm; dourado 65cm; barbado 60cm; pintado 85cm, cachara 80cm; jaú 95cm. A cota permitida por pescador licenciado é de 10 quilos, mais um exemplar de qualquer espécie e cinco exemplares de piranha.
É proibida a utilização de rede, tarrafa, espinhel, cercado, covo, pari, fisga, gancho; garatéia pelo processo de lambada e substâncias explosivas ou tóxicas; equipamento sonoro, elétrico ou luminoso; nem anzol de galho.
Após a pescaria, o turista deve passar em um posto da Polícia Militar Ambiental (PMA) para preenchimento da guia de controle, que comprova a origem e permite o transporte do pescado em Mato Grosso do Sul e em outros estados. "A licença e a guia de controle permitirão à PMA avaliar o controle da pesca e dos recursos naturais em todo o Estado, além de informar sobre o comportamento e os destinos dos turistas", garante o tenente Darci Caetano dos Santos.
Áreas de reserva pesqueira
Alguns rios de Mato Grosso do Sul têm pesca de qualquer natureza proibida permanentemente, a saber: Rio Salobra - municípios de Miranda e Bodoquena (neste rio a navegação é permitida somente com motor de 4 tempos, de potência até 15 hp). Córrego Azul - município de Bodoquena. Rio da Prata - municípios de Bonito e Jardim. Rio Formoso - município de Bonito. Rio Nioaque - município de Nioaque e Anastácio. É proibida também a pesca em trechos 200 metros acima e abaixo de barragens, corredeiras, cachoeiras, escadas de peixes e embocaduras das baías.
Em outros rios é permitida somente a modalidade pesque e solte, a saber: rio Negro, córrego Lageado, próximo à cidade de Rio Negro, até o limite oeste da fazenda Fazendinha, no município de Aquidauana, além de toda extensão dos rios Perdido, Abobral e Vermelho.
Informações
A pesca ilegal constitui crime ambiental punível com pena de um a três anos de detenção. A pessoa é presa em flagrante, encaminhada à delegacia de Polícia Civil, podendo sair sob fiança. Também terá todo o material, produto de pesca e veículos apreendidos. Além disso, é feito um auto de infração administrativo, que prevê multa de R$ 700,00 a R$ 100 mil reais, mais R$ 10,00 por kg do pescado irregular.
Para sanar dúvidas, a Semac disponibilizou um telefone de atendimento à população: 67 3318 5615 (Gerência de Recursos Pesqueiros e Fauna). Para receber denúncias, a Polícia Militar Ambiental disponibiliza um telefone de atendimento: 67 3314 4920.
A questão ambiental requer a participação efetiva do governo e da sociedade. Faça a sua parte contribuindo para a conservação do meio ambiente, visando garantir às gerações futuras o acesso a estes recursos.
A Prefeitura Municipal de Bonito através da secretaria de Ação Social distribuiu mochilas, estojos e canetinhas para crianças e adolescentes dos Programas Sociais na zona urbana e rural.
A gestora Municipal de Ação Social Izabel Aivi de Figueiredo encaminhou a Receita Federal uma solicitação de produtos apreendidos para distribuição as famílias carentes de Bonito, bem como realização de Bazar Social. Solicitação que foi prontamente atendida pela Receita Federal.
Neste mês a secretaria de Ação Social distribuiu 600 mochilas, estojos e jogos de canetinhas as crianças e adolescentes dos programas sociais, tal distribuição foi realizada como forma de incentivo a freqüência na Jornada Ampliada e ao bom desempenho escolar.
Mato Grosso do Sul será o Estado homenageado com uma exposição de sua arte, cultura, música, gastronomia, turismo e meio ambiente em Brasília no dia 30 de maio. O projeto Recantos do Brasil escolheu o Estado para mostrar toda a sua diversidade aos brasilienses.
Os visitantes da exposição poderão conferir um show com Tetê Espíndola, Almir Sater e Gabriel Sater, além de apresentações de dança, poesia, artes plásticas e mostra de artesanato. Na gastronomia, haverá degustação do caldo de piranha, lingüiça de Maracaju, sopa paraguaia e tereré. A Fundação de Turismo (Fundtur) vai mostrar ainda as potencialidades turísticas do Estado.
"Montaremos uma grande área cenográfica com folhagens, luz; no palco haverá um telão mostrando imagens do Estado e também haverá o balcão de turismo, onde poderão ser divulgados pacotes e hotéis, por exemplo", diz a produtora cultural e diretora responsável pelo evento, Edilane Oliveira. A estimativa de público é de três mil pessoas. O evento acontece no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, no eixo monumental, Brasília.
Falando para empresários portugueses na última segunda-feira, em Lisboa (Portugal), o governador André Puccinelli (PMDB) prometeu investir no setor do turismo por ver perspectiva de bons negócios para o Estado. "Vamos dar os primeiros passos porque neste setor nossa economia pode crescer e gerar novas oportunidades de emprego e renda para a população, preservando e agregando valor aos nossos atrativos naturais", afirmou.
O governador encerrou a visita a Portugal e Espanha participando de dois eventos empresariais no Hotel Dom Pedro e mantendo reuniões privadas com grupos empresariais interessados em conhecer e investir no Estado de Mato Grosso do Sul. O vice-presidente da Confederação das Indústrias de Portugal, Antônio Saraiva, avalia que os empresários reunidos para ouvir o governador representavam 15% do Produto Interno Bruto do país.
Estavam no evento o presidente da Confederação da Indústria de Portugal, Francisco Van Zeller; o presidente da Portugal Celulose, José Honório; o presidente do Banco BIC, ex-ministro Luis Mira Amaral; o maior acionista da Portugal Telecom, Nuno Vasconcelos; o presidente da Cimport (Cimentos de Portugal), Baião Horta; representante da Odebrechet Brasil, Pedro Novis; o embaixador do Brasil, Celso Vieira de Souza e uma centena de empreendedores das diversas áreas econômicas de Portugal.
André também se reuniu com o vice-presidente da TAP, Luiz Mhor, e com os diretores da Galp, empresa energética de Portugal que tem interesse em produzir biodiesel em Mato Grosso do Sul.
Aos empresários do setor do turismo, Puccinelli reconheceu que a consolidação do ecoturismo demanda tempo, mas salientou que seu governo "dará os primeiros passos de uma política profissional e competente que está sendo organizada para ser perene".
Ocupou destaque na fala do governador o apelo para mostrar o Estado como espaço ideal para produzir biocombustíveis. Puccinelli lembrou que Mato Grosso do Sul tem 3,8 vezes a área territorial de Portugal e que dispõe de 10 milhões de hectares gerar energia renovável, através do etanol ou biodiesel, bem como produzir alimentos, receber investimentos em infra-estrutura, desenvolvimento florestal e exploração das vastas reservas minerais.
O projeto GEF Rio Formoso, junto com a Comissão Estadual de Produção Orgânica - Cporg-MS e o escritório da Agraer (Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural) de Bonito e promove no próximo dia 28, em Bonito, palestras sobre a produção de alimentos orgânicos. O evento é parte da Semana Nacional do Alimento Orgânico realizada em todos os estados brasileiros.
O público alvo da atividade é a classe produtora e os envolvidos direta e indiretamente com o turismo no município. "Queremos iniciar a discussão entre estas classes para que o turismo de Bonito ganhe mais um valor agregado", disse o engenheiro agrônomo e pesquisador da Embrapa Pantanal (Corumbá/MS) Alberto Feiden. Segundo ele, este tipo de promoção turística já é realizada em vários lugares, sendo que na Croácia se tornou um projeto Nacional para atrair turistas para o país.
Os alimentos orgânicos se caracterizam não apenas pelo não uso de agrotóxicos e adubos químicos, mas também por tentar imitar a natureza para a produção. "Na agricultura convencional usamos a química para combater qualquer praga que diminua a produtividade da cultura. Na orgânica, tentamos equilibrar o sistema com o controle de pragas feito com predadores naturais", explica o pesquisador.
De acordo com o coordenador técnico local do GEF Rio Formoso e engenheiro agrônomo da Agraer, Airton Garcez, a agroecologia em Bonito vem sendo estimulada já há algum tempo. Ele cita como exemplos alguns produtos da Feira do Produtor, hortas orgânicas no entorno da cidade e ações desenvolvidas pela Agraer desde 2002.
"Estamos em fase de transição com alguns produtores locais desde esta época. Temos trabalhos com o assentamento Santa Lucia, com o projeto Pé da Serra e no início dos trabalhos lá, com produtos derivados de cana de açúcar e frutos do cerrado plantados organicamente. Também estamos inserindo sistemas agroflorestais (SAF's) em algumas propriedades no rio Mimoso e no assentamento", relata Garcez.
A produção de alimentos orgânicos é possível tanto em pequenas propriedades como em grandes áreas. A diferença é que nesta última o custo gerencial aumenta, pois é necessário mão de obra especializada e em maior quantidade.
Ainda são poucos os estudos que comparem alimentos convencionais e orgânicos com relação à qualidade. Na maior parte dos casos, os primeiros são maiores e mais vistosos, porém possuem mais água e menos matéria seca. Existem produções de orgânicos onde já se alcança o tamanho e a "beleza" dos convencionais. A favor dos orgânicos está o fato destes possuírem nutrientes em forma mais equilibrada, ou seja, mais sais minerais e vitaminas.
A comercialização de produtos orgânicos vem crescendo entre 20 a 50 por cento ao ano, porém ainda é tímida a produção. "Existe uma demanda reprimida muito grande pelo consumo de alimentos orgânicos. É reprimida porque muitas pessoas gostariam de consumir, mas não encontram, e quando encontram seu poder aquisitivo não permite", explica Feiden. Ao mesmo tempo, o produtor muitas vezes não consegue colocar seu produto porque os canais de mercado para os produtos orgânicos ainda precisam ser construídos.
No Brasil, a produção de orgânicos representa menos de um por cento da área agricultável. São 800 mil hectares plantados e dois milhões de hectares com extrativismo orgânico. Isto representa cerca de 15 mil propriedades trabalhando com agricultura orgânica. Mundialmente o índice é semelhante, cerca de um por cento, com 31 milhões de hectares, ou pouco mais de 630 mil propriedades.
Segundo dados do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Social), em 2003 foram comercializados no país R$ 1 bilhão. Segundo a FAO (Organização da ONU para Agricultura e Alimentação), em 2006 os valores movimentados por este tipo de comércio alcançaram a cifra de 40 bilhões de dólares.
GEF Rio Formoso - O projeto financiado pelo Banco Mundial é coordenado pela Embrapa Solos e conta com a participação das unidades Gado de Corte (Campo Grande- MS, coordenadora regional), Agropecuária Oeste (Dourados- MS) e Pantanal (Corumbá-MS).
Também estão envolvidos a Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural (Agraer), Secretaria de Estado de Meio Ambiente das Cidades, do Planejamento, da Ciência e Tecnologia (Semac), Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul), Conservação Internacional (CI Brasil) e Fundação Cândido Rondon (gestora financeira).
O Projeto possui ainda outros colaboradores e co-executores importantes como a Prefeitura Municipal de Bonito, através da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, o IASB (Instituto das Águas da Serra da Bodoquena) e apoio técnico e institucional do Ibama.
A secretaria Municipal de Ação Social de Bonito empenhada em executar política de assistência social em âmbito municipal, pautada na inclusão e exercício de direitos, trabalha diariamente em prol das famílias bonitenses através dos diversos programas, projetos e serviços.
Voltados ao atendimento das crianças e adolescentes são desenvolvidas ações continuadas através de programas como Guarda Municipal Mirim, Ambiental Mirim Municipal e Programa de Erradicação do Trabalho Infantil, os quais atendem, atualmente, meninos e meninas, com idade de 7 a 16 anos e 11 meses, na zona urbana e rural.
Na primeira quinzena do mês de maio a gestora Municipal de Ação Social Izabel Aivi de Figueiredo entregou 415 conjuntos de moletons compostos de calça e casaco, a todos os participantes dos programas sociais.
"A saúde e conforto de nossas crianças e adolescentes são fundamentais quando nos propomos a garantir a qualidade de vida das famílias , por isso nos empenhamos na confecção desses agasalhos, distribuídos gratuitamente, os quais além de proteger do frio, facilitarão a identificação de meninos e meninas, no trajeto de ida e volta para casa, em passeios e outras atividades extra sede, realizadas no inverno", declara Izabel, com entusiasmo de quem tem cumprido seu papel junto a sociedade bonitense.
Com a seriedade que tem marcado a administração do prefeito José Arthur em todas as áreas de responsabilidade do poder público municipal, a secretaria de Ação Social trabalha para promover a cidadania, construindo um município, realmente, bonito de ver e de viver.