Notícias de Bonito MS
O Bonito CineSur – Festival de Cinema Sul-Americano anunciou a programação de exibições de 42 produções; entre elas, 30 filmes selecionados para as mostras competitivas de sua 2ª edição, que acontecerá de 19 a 27 de julho, na cidade de Bonito, Mato Grosso do Sul.
O festival é uma realização da Associação Amigos do Cinema e da Cultura, em parceria com o Ministério da Cultura e com a emenda parlamentar do deputado Vander Loubet.
A sessão de abertura será realizada no dia 19 de julho, às 20h, no Centro de Convenções de Bonito, Auditório Kadiweu. O filme que abre o festival será “Selva Trágica” (foto, 1963), dirigido por Roberto Farias. O longa denuncia as desigualdades sociais no campo, retratando a exploração dos trabalhadores no cultivo da erva-mate. O ator Reginaldo Faria, que integra o elenco, será homenageado. Os atores Lucélia Santos e Johnny Massaro apresentarão a cerimônia de abertura, enquanto Renata Boldrini, jornalista, apresentadora e colunista de cinema, apresentará a Mostra Competitiva de curtas e longas-metragens.
Nos dias seguintes, a programação inclui diversas mostras competitivas de filmes sul-mato-grossenses, ambientais e sul-americanos, além de sessões infanto-juvenis e pré-estreias no Cine Bonito, espaço inédito no centro da cidade que vai permitir que bonitenses e turistas possam ver filmes com toda a família, de forma gratuita. Oficinas e debates sobre cinema, com a participação de cineastas e especialistas, vão proporcionar trocas de experiências sobre a produção cinematográfica na América do Sul.
O Cine Bonito sediará ainda pré-estreias dos filmes “Ainda Somos os Mesmos”, “Placa-Mãe”, “Invisível,” e “A Filha do Pescador”.
No dia 27 de julho, haverá uma homenagem ao cartunista Ziraldo, com a exibição do filme “Menino Maluquinho”, no Cine Bonito. O filme conta a história de um garoto normal, feliz e bem cuidado por sua família, que aproveita a infância brincando.
Neste mesmo dia, às 16h30, no Centro de Convenções de Bonito, Auditório Kadiwéu, será exibido o filme de encerramento: “Terceiro Milênio” (1981), dirigido pelo cineasta Jorge Bodanzky. O diretor será homenageado e participará de uma conversa após a sessão. O filme aborda a potencialidade econômica do Amazonas e seus desvios, incluindo a corrupção na política indigenista e a presença de fábricas poluidoras.
Às 20h, após a exibição do filme, ocorrerá a entrega do Troféu Pantanal para os vencedores das mostras competitivas, com a distribuição dos prêmios feita pela atriz Dira Paes.
Localizado no coração da América do Sul, Bonito faz parte do Parque Nacional da Serra da Bodoquena e é um dos pontos de ecoturismo mais importantes do Brasil.
Nas árvores em que “frutificam” livros, nas rodas de conversa cujo diálogo transcende a poesia, a 8ª edição da Flib (Feira Literária de Bonito) continua o marco de apresentar o poder da literatura. Na quinta-feira (4), escritores apresentaram o lançamento de livros, com destaque para obras regionais.
No Lounge da Praça da Liberdade, no Centro da cidade, Marlene Mourão, André Ramalho e Rossini Benício contaram sobre seus trabalhos. Rossini lançou recentemente seu livro “Pequeno Ensaio sobre a Tessitura de um Poema”. “São poesias metalinguísticas, explorando a metalinguagem e o trabalho com a palavra. Para mim, é muito importante. Bonito fomenta isso; a Flib é inovadora e revolucionária porque apresenta aos jovens autores de grande importância no cenário brasileiro. É comovente participar porque acreditamos nisso”.
Jander Gomes refletiu no Café com Letras sobre seu último livro: “Uma Colcha de Retalhos, Ela Disse”, que narra a história de Tomaz, ao presenciar a morte do pai junto com a mãe em frente à sua casa. “É a busca pela própria identidade, cultura e realidade. Trazer isso para a Flib, que é uma abertura para novos leitores e novos públicos, é uma conquista e uma honra”, afirmou Gomes.
Já o jornalista Bosco Martins lançou seu livro “Diálogos do Ócio” e proporcionou uma tarde de autógrafos. “A primeira vez que nos encontramos, nos apaixonamos, ele com aquele sorriso maravilhoso que acalentava a todos. Criamos uma amizade muito grande; eu ia praticamente toda semana na casa dele. É muito bacana lançar aqui na Flib, eu sou um dos primeiros incentivadores do evento”.
Poesia liga regiões
Douglas Diegues ministrou a palestra “Poesia e Literatura nas Fronteiras Desconhecidas do Brasil com o Paraguai”. Segundo o poeta, a poesia da fronteira se divide em três momentos: “O primeiro poema que surge em Mato Grosso do Sul há mais de cinco mil anos é a imagem da pele do jaguar, da onça. O segundo momento são as antigas inscrições rupestres na região de Ponta Porã e Pedro Juan Caballero. E o terceiro momento é a criação verbal dos índios guaranis, grandes artistas verbais. Foi uma alegria impagável ministrar esta palestra na Flib”.
Mais tarde, foi realizada a roda de conversa “Literatura – Travessias e Fronteiras: Hélio Serejo e Aglay Trindade”, com Lora Bertolucci e Melly Sena. A gerente de Patrimônio Histórico e Cultural da FCMS, Melly Sena, falou sobre a escritora Aglay Trindade. “A Aglay Trindade é uma escritora de Aquidauana, com uma única obra publicada, ‘Morro Azul: Histórias Pantaneiras’. Trazer sua obra à discussão é trazer a questão identitária e o viés da nossa formação histórica, do sul de Mato Grosso, que nos define. É importante prestar esta homenagem aos nossos autores”.
Flib encerra com música
Lora Bertolucci, professora do IFMS (Instituto Federal de Mato Grosso do Sul) na área de Letras, com mestrado e doutorado na obra de Hélio Serejo, também comentou sobre o escritor. “Hélio Serejo representa a literatura sul-mato-grossense pelo viés da fronteira geográfica e histórica, que se dá no povoamento de Mato Grosso do Sul. Ele traz para sua literatura o aspecto linguístico, os hábitos, costumes e trocas, fazendo da fronteira a reintegração ou constituição de um novo Estado de ser, que passa a ser o sul-mato-grossense”.
Com o apoio do Governo de Mato Grosso do Sul, por intermédio da Setesc (Secretaria de Estado de Turismo, Esporte e Cultura) e FCMS (Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul), o evento encerrou no sábado (6), com oficinas, brincadeiras lúdicas, roda de conversa, cinema, prosa, histórias e música.
Paraíso turístico que atrai amantes do ecoturismo do mundo todo, Bonito, também será polo da 7ª arte a partir do dia 19 de julho. A 2ª edição do Bonito CineSur o Festival de Cinema Sul-Americano marca o retorno de Dira Paes ao festival.
A atriz abrilhantou a 1ª edição do evento, no ano passado, e fará a entrega dos prêmios Troféu Pantanal para os vencedores das mostras competitivas neste ano. Quem também prestigia esta 2ª edição do CineSur são os atores Johnny Massaro, Lucélia Santos, Carol Castro e Reginaldo Faria.
A programação do 2ª Bonito CineSur ainda conta com a exibição de 42 filmes, além de oficinas, rodas de conversa e pré-estreias. Tudo de graça.
Sobre a programação
A sessão de abertura será realizada no dia 19 de julho, às 20h, no Centro de Convenções de Bonito, Auditório Kadiweu. O filme que abre o Festival será “Selva Trágica” (1963), dirigido por Roberto Farias. O longa denuncia as desigualdades sociais no campo, retratando a exploração dos trabalhadores no cultivo da erva-mate. O ator Reginaldo Faria, que integra o elenco, será homenageado.
Os atores Lucélia Santos e Johnny Massaro apresentarão a cerimônia de abertura do Festival, enquanto Renata Boldrini, jornalista, apresentadora e colunista de cinema, apresentará a Mostra Competitiva de curtas e longas metragens.
Nos dias seguintes, a programação inclui diversas mostras competitivas de filmes sul-mato-grossenses, ambientais e sul-americanos, além de sessões infanto juvenis e pré-estreias no Cine Bonito, espaço inédito no centro da cidade que vai permitir que bonitenses e turistas possam ver filmes com toda a família, de forma gratuita.
Encerrando o Festival, dia 27, às 16h30, no Centro de Convenções de Bonito, será exibido o filme de encerramento: “Terceiro Milênio” (1981), dirigido pelo cineasta Jorge Bodanzky. O diretor será homenageado e participará de uma conversa após a sessão. O filme aborda a potencialidade econômica do Amazonas e seus desvios, incluindo a corrupção na política indigenista e a presença de fábricas poluidoras.
Às 20h, após a exibição do filme, Dira Paes entrega os prêmios Troféu Pantanal para os vencedores das mostras competitivas.
Conhecer Bonito (MS), a capital do ecoturismo no Brasil, ficou mais acessível. Isso se deve à inauguração da rodovia MS-345, também chamada de Estrada do 21, na última terça-feira (2) pelo governo de Mato Grosso do Sul.
A nova estrada possui aproximadamente 100 quilômetros e reduz em 40 quilômetros a distância entre Campo Grande e Bonito. A pavimentação asfáltica do trajeto está 100% concluída. O projeto, que foi dividido em quatro etapas, teve um custo total de R$ 368 milhões aos cofres públicos.
É comum que os turistas de Bonito desembarquem primeiro na capital. Para aqueles que partem de Campo Grande, a nova rodovia de asfalto encurta a viagem em 40 quilômetros pela BR-262, em comparação com a rota mais usada atualmente, pela BR-060.
O trajeto também liga as cidades de Anastácio a Bonito, passando pelo distrito de Águas de Miranda, criando uma conexão direta com o Pantanal Sul.
“Essa rodovia era uma antiga reivindicação do trade turístico e de moradores, que enxergam na pavimentação asfáltica uma oportunidade de impulsionar a economia da região. Um investimento robusto que beneficia não só o turismo de Bonito, mas também a pecuária de Aquidauana e Anastácio, desenvolvendo a região como um todo, do turismo aos negócios”, declarou o secretário de Infraestrutura e Logística de MS, Helio Peluffo.
Ao longo do trecho, foram instaladas 46 passagens inferiores para fauna, além da previsão de implementação de sonorizadores, placas lúdicas, telas condutoras de fauna, cercamento, sinalização, campanhas de conscientização para motoristas, monitoramento permanente e monitoramento de eficiência.
Recanto Ecológico Rio da Prata, atrativo turístico localizado em Jardim (MS), recebeu o prêmio Travellers’ Choice – Os Melhores dos Melhores do TripAdvisor (Best of the Best) na categoria Melhores Experiências do Brasil.
O prêmio celebra o maior nível de excelência em viagem. Com isso, o Recanto Ecológico Rio da Prata é posto em um seleto grupo de 1%, entre os 8 milhões de perfis existentes, como um dos mais bem avaliados na plataforma.
É concedido a atrativos que recebem grande volume de avaliações positivas na plataforma Tripadvisor, em um período de 12 meses.
Localizado em uma fazenda na BR 267 - KM 512, o Recanto Ecológico Rio da Prata é um atrativo turístico que oferece:
- Flutuação e mergulho no Rio da Prata – o passeio é feito com a orientação de um guia, onde turistas vestem a roupa de neoprene e são deslocados da base até o rio por meio de micro-ônibus. Na flutuação/mergulho, é possível observar vasta vida (fauna e flora) subaquática.
- Passeio a cavalo
- Observatório de aves
- Contemplação de horta doméstica
- Passeio em Trilha Ecológica
- Almoço com comidas típicas da região
O Recanto Ecológico Rio da Prata faz parte do Grupo Rio da Prata, juntamente com a Lagoa Misteriosa e Estância Mimosa.
A cidade de Bonito se prepara para receber a magia das letras em sua oitava edição da Feira Literária de Bonito (FLIB), que acontecerá entre os dias 3 e 6 de julho. Com o tema "Literatura: Fronteiras e Travessias", o evento promete uma rica programação 100% gratuita, envolvendo leitura, teatro, música, cinema e outras expressões artísticas.
Dezenas de atrações estão confirmadas, incluindo renomados escritores regionais como Douglas Diegues, Vini Willyan, Eva Vilma, Nycolas Verli, Diana Pilatti, Tânia Souza, Josiane Francisco, Adrianna Alberti, Marlene Mourão, André Ramalho, Isloany Machado, Gleycielli Nonato e quadrinistas como Marina Duarte, Dudu Azevedo, Fábio Quill e Fred Hildebrand. Grandes nomes nacionais como Socorro Acioli, Jeferson Tenório, Geovani Martins, Janaina Tokitaka, Kaka Werá, Susana Ventura e Jô Freitas também marcarão presença.
A programação inclui oficinas literárias, rodas de conversa e palestras. Os homenageados desta edição serão Helio Serejo, Graciliano Ramos e Aglay Trindade, reconhecidos por suas contribuições à literatura regional e nacional.
No Palco Principal, diversas atrações musicais animarão o público, como a banda Tukum (RJ), Jerry Espíndola, Guga Borba, Vozmecê, Maria Alice e Pedro Ortale, Érica Espíndola e Flávio Bernardo e Corvo e os Malditos do Cerrado. As apresentações das integrantes do Slam Camélias prometem trazer batalhas de poesia vibrantes.
Oficinas de cinema com a cineasta Marinete Pinheiro e de teatro com a atriz e diretora Ligia Tristão Prieto também serão oferecidas. Antonio Pitanga participará de uma conversa sobre literatura e o cinema novo, e para homenagear Graciliano Ramos, será projetado o filme "Vidas Secas" na Praça da Liberdade.
Lançamentos de livros - A Flib, tradicionalmente, é um palco de lançamentos literários. Neste ano, serão lançadas as seguintes obras: Grupo Acaba: A História dos Cantadores do Pantanal, de Rodrigo Teixeira; Besouro-Tigre, de Gustavo L. Ribeiro; Uma Colcha de Retalhos, Ela Disse, de Jander Gomes; Diálogos do Ócio, de Bosco Martins; Anninha em: Será que a Vaca quer Acabar com o Planeta?, Helen Fernanda Gomes; Dupla Identidade, de Isabel Fiorese; Beata Laura Vicuña, de Irmã Nilda Rangel; Fim de Plantão, de Rodrigo Ostemberg; O Pantanal em 4 Tempos, de Percival Gomes, e Nudes, de Eva Vilma.
Os escritores estarão presentes durante os lançamentos no espaço Café Literário, estreitando ainda mais os laços entre autores e leitores.
Flibinha - As crianças também terão espaços exclusivos, como a Tenda Flibinha, e uma programação pensada especialmente para elas. Além de um circuito cultural infantil, haverá contação de histórias com Badaiá e a oficina "Palavras Poéticas", com Vini Willyam. Ramona Rodrigues preparou um varal de brinquedos, seguido de oficina.
Voltado para crianças na idade e no coração, a atriz Amarilis Irani apresentará o espetáculo "Emaranhada" que conta a história de Mavi, uma menina muito comunicativa e inventora de palavras. Dona de uma cabeleira enorme, ela faz dos cabelos o caminho para encontrar a aceitação, trazendo a força, a beleza e a poesia da representatividade negra.
A meninada também irá se divertir com a Cia Apoema e seu espetáculo Requebra Torto, que, entre cantigas e cambalhotas, provoca o imaginário comum em torno do circo e das brincadeiras de infância, da rua, do interior, mexendo com o velho-novo em cada pessoa.
Sobre a Feira - A programação da Feira Literária de Bonito é aberta a todos os públicos e 100% gratuita. Ela é realizada pelo Instituto Imole, organizada pela Bolt Realizações e tem o apoio do Sistema Fecomércio; Sesc MS; deputado federal Vander Loubet por meio de emenda parlamentar; Prefeitura Municipal de Bonito; Secretaria de Turismo Indústria e Comércio de Bonito; Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul; Secretaria de Estado de Turismo, Esporte e Cultura (Setesc); Governo de Mato Grosso do Sul e Ministério da Cultura.
Com mais de seis décadas de carreira e papéis de destaque no cinema, na televisão e no teatro, Antônio Pitanga será uma das atrações da programação deste sábado na 8ª Feira Literária de Bonito (Flib).
O ator baiano de 85 anos, pai de Camila e Rocco Pitanga, fará uma palestra na data, às 9h, no lounge do evento, sobre “A Literatura e o Cinema Novo Brasileiro”, tema que certamente conhece muito bem, seja como leitor, seja como profissional da cena.
Nascido em Salvador (BA), em 1939, Pitanga pertence à geração de artistas brasileiros que teve no chamado romance regional uma das principais fontes de aprendizado sobre a cultura do País.
Alguns anos adiante, ele mesmo, com seu trabalho de ator, estampou na tela em clássicos do cinema novo que transpuseram de maneira inovadora e exitosa as páginas de autores como José Lins do Rego (1901-1957), autor de “Menino de Engenho” (1932), romance que virou o seminal longa de estreia de Walter Lima Júnior, lançado em 1965.