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segunda, 25 de fevereiro de 2008

Brasil tem 9 milhões de idosos sem recursos para viajar

Mídiamax News

Ao lançar no dia 22 em São Paulo a segunda etapa do programa Viaja Mais Melhor Idade, a ministra do Turismo, Marta Suplicy, destacou a relevância do programa como proposta de inclusão social no setor. De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), citados pelo ministério, a população idosa do país, de 15 milhões em 2000, deverá ultrapassar 30 milhões em 2020. Dos atuais 15 milhões, segundo o ministério, 9 milhões não têm condições econômicas para viajar, apesar de o programa oferecer pacotes a partir de R$ 400 - mais baratos por serem apenas rodoviários - e financiamento com crédito consignado ao salário a juros abaixo de 1%.

O programa tem o intuito de fortalecer e ampliar a profissionalização do mercado com aumento de turistas nas baixas estações, de primavera e outono. Por isso, é desenvolvido em parceria com várias entidades patronais do setor. Para Marta Suplicy, os idosos representam o melhor grupo para iniciar uma inclusão, já que estão mais disponíveis para viajar em todas as estações do ano.

De acordo com o secretário Nacional de Turismo, Airton Pereira, os 6 milhões de idosos que o Melhor Idade consegue atender pertencem às classes econômicas A e B.

Segundo a ministra, o programa foi pensado a partir da nova realidade econômica do país, com aumento do emprego, renda e consumo. Marta Suplicy lembrou que cerca de 25 milhões de brasileiros passaram da classe D para a classe C.

A ministra anunciou a intenção de realizar, nesta segunda etapa, pesquisas de avaliação qualitativa junto aos idosos que viajaram, para que o programa possa ser aprimorado.

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