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segunda, 10 de novembro de 2008

Mato Grosso do Sul vende roteiro turístico em feiras

Dourados Agora

Mato Grosso do Sul está participando de feiras internacionais de turismo para divulgar os roteiros e incentivar a vinda de turistas estrangeiros ao Estado. De acordo com a Fundação de Turismo de Mato Grosso do Sul (Fundtur), o fluxo de turistas de outros países em Bonito corresponde a cerca de 7% do total, enquanto no Pantanal o percentual sobe para 17%. "A intenção é colocar Mato Grosso do Sul no mercado internacional e, por este motivo, estamos tendo a iniciativa de estar presentes nesses eventos, fazendo a promoção do Estado", ressalta a diretora-presidente da Fundtur, Nilde Brun.

No fim de semana passado, Mato Grosso do Sul esteve representado com um estande na FIT, a Feira do Turismo da Argentina. O Estado também está participando da Fitpar, a Feira do Turismo do Paraguai, que será aberta hoje e se estende até o dia 9 de novembro. No dia 10 de novembro, a Fundação de Turismo inaugura um estande na WTM, em Londres. Além dos estandes, o Estado realiza um treinamento a funcionários das agências e operadoras internacionais durante os eventos. "Desta forma, facilita o processo de comercialização dos roteiros turísticos do nosso Estado", afirma Nilde.

De acordo com a presidente da Fundtur, o turista, tanto internacional como nacional, procura apenas os pacotes que têm mais visibilidades. "Temos de divulgar o Estado e provocar o turista, através de pacotes turísticos diversos. As operadoras e agências de viagens precisam estar treinadas para oferecer pacotes para Mato Grosso do Sul. Temos de ser competitivos", explica.

Outro ponto favorável, conforme Nilde, é a alta do dólar. A valorização da moeda, continua ela, fortalece o mercado interno e também favorece a vinda de estrangeiros para o Estado. "O fluxo de turistas deve aumentar devido à política de promoção de Mato Grosso do Sul nos mercados nacionais e internacionais e a alta do dólar", finaliza.


Caravana

Além das feiras especializadas em turismo, o Mato Grosso do Sul também recebeu a precursora da Caravana Brasil, projeto do Ministério do Turismo que é desenvolvido em parceria com o Sebrae e com a Associação Brasileira de Operadores de Turismo (Braztoa). O supervisor técnico do Projeto Caravana Brasil, Leandro Queiroz, foi recebido na Fundação de Turismo, principal órgão gestor das políticas para o setor no Estado. Na visita precursora, ele conta com apoio de um consultor do Ministério do Turismo para efetuar a capacitação.

De 10 a 14 de dezembro, Queiroz volta ao Estado para a Viagem Técnica, que é a segunda etapa da Caravana. Campo Grande, Bonito e o Pantanal Sul serão os pontos percorridos. "Em Mato Grosso do Sul o modelo de ação escolhido é o que tem foco nos agentes de viagem, e conta também com a participação de alguns operadores. Isso porque o Estado já é um destino consolidado, com vários operadores e várias ofertas de pacote", ele explica, completando que, o objetivo, então é "trazer o agente de viagem para uma experiência in loco, para conhecer melhor e vender melhor a região".

A comitiva de dezembro terá 15 pessoas, sendo a maioria de agentes selecionados entre os que se inscreverem, e dois operadores convidados. Para definir esses operadores, será levada em conta a opinião dos agentes, considerando critérios como o potencial que têm de comercializar o destino e o foco de atuação condizente com o tipo de turismo local (ramificação ecológica, trabalho no mercado nacional, por exemplo).

"Já temos mais de 200 inscrições de agentes, é a segunda maior procura registrada nas caravanas pelo Brasil", revela Leandro Queiroz. A prioridade é para agentes de turismo do Rio de Janeiro, visando operacionalizar ações integradas entre aquela região e Mato Grosso do Sul. "A idéia é trabalhar o visitante como um grupo, assim fica mais fácil fazer a sensibilização para o destino turístico", explica Queiroz.

A terceira etapa da Caravana está prevista para 16 de janeiro, com a Viagem Devolutiva, oportunidade em que os agentes que participaram da visita técnica apresentarão suas impressões e expectativas. Colher as informações sobre essa experiência é base para o trabalho de consultoria pós-viagem, suporte oferecido pela coordenação da Caravana. "A consultoria vai avaliar se após o projeto da Caravana mais vendas foram geradas, se o destino e os produtos turísticos passaram a ser melhor comercializados, se houve efetivamente mais destaque para aquela região", conta o representante da Braztoa. Nessa terceira etapa, acontece também o chamado Encontro do Conhecimento, quando "o destino se vende". É um momento onde as instituições parceiras locais de gestão de turismo se articulam e apresentam aos agentes, de forma criativa, o que os destinos e produtos propostos têm de melhor.

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