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quinta, 26 de agosto de 2010

Água - Parte XXI

ÁGUA – substância comum,
necessária, porém limitada
Série Água – parte XXI

Helcias Bernardo de Pádua
Biólogo, C.F.Bio 00683.01/D
helcias@portalbonito.com.br
11-9568.0621

Embora o Brasil ostente a  maior descarga de água dose do mundo nos seus rios,
quando estes secarem ou só transportarem esgotos não tratados das nossas cidades,
 já não será possível produzir alimentos, plantar árvores e o dinheiro do bolso de pouco valerá.
Uso inteligente da água -  Aldo da Cunha Rebouças

Em sua contínua viagem circular entre o céu e a terra, a quantidade de água de chuva que se capta dos rios, lagos ou arroios e que se destina à atividade humana é bastante reduzida: de um total de 7 milhões de km³ de água doce que existem no mundo, só se pode dispor de uns 14.000 km³ em um ano determinado.

Embora essa disponibilidade represente aproximadamente 2.346 litros diários por pessoa, a cifra é enganosa: só as necessidades mundiais de irrigação representam 2/3 desse volume, seguidas pelo uso industrial, o que deixa somente uma fração muito reduzida para o uso pessoal, diz o engenheiro Otterstetter.
 
Outro aspecto que preocupa é a distribuição desigual da água entre os continentes, os países e regiões do mundo. A maior parte destes recursos se localizam em regiões tropicais úmidas e nas zonas temperadas. Aproximadamente 25% dos recursos mundiais de água doce se encontram na América Latina e Caribe, onde vivem somente 8% da população. Em contraste, a África tem 13% da população mundial, mas só 9% da água. Nos desertos mais áridos, a falta de chuva obriga as pessoas a fazer uma escolha impossível: desviar a água para irrigar cultivos e incrementar a produção de alimentos, e buscar fontes adicionais, extremamente custosas, para uso doméstico e industrial. Para os residentes dessas zonas, a busca de água é uma luta diária pela própria sobrevivência, disse o especialista em Perspectivas de Saúde da OPAS. Em muitos países a busca de água é uma tarefa penosa. Por enquanto, dos 3% de água doce, mais ou menos, disponível no mundo estão sendo disputados agressivamente pelos 6 bilhões de habitantes existentes hoje no planeta, esperando-se  o dobro dessa população, nos próximos 40 anos conforme previsões.

Do total de  água doce disponível no mundo, 8% encontra-se nas bacias hidrográficas brasileiras.
É possível imaginar desta maneira, como os olhares mundiais estarão voltados para o Brasil visando toda sorte de exploração econômica, perigosamente irracional e predadora.

A quantidade de água que o ser humano necessita a cada dia é de 189 litros segundo a Organização Pan-americana de Saúde (OPS). Essa quantidade é suficiente para atender às necessidades de consumo, higiene e para o preparo dos alimentos. A estimativa está no artigo " Água: recurso imenso e escasso", escrito pelo engenheiro Horst Otterstetter, ex-diretor da Divisão de Saúde e Meio Ambiente da OPAS.

O especialista lembra que muitas das maiores e mais importantes cidades latino-americanas devem sua prosperidade à proximidade a rios e oceanos e é a água que alimenta suas indústrias e mantém seu desenvolvimento econômico. Da mesma forma, o mais precioso fluído da vida alimenta o corpo humano proporcionando o meio para que se desenvolva a atividade celular, e mantendo uma temperatura estável para que esses processos se realizem. A prodigiosa e constante presença da água permite ao organismo renovar-se e regenerar-se constantemente, eliminando os produtos do metabolismo e substituindo-os por materiais novos".

Segundo o articulista Otterstetter-OPAS, cada pessoa "necessita 87.000 litros de água durante toda a vida, ou aproximadamente 1.325 litros todos os anos, só para beber. As demais necessidades de água - para higiene, cozinhar e usos recreativos, por exemplo - requerem quantidades maiores. Em média, segundo os especialistas, um adequado abastecimento de água deve poder proporcionar diariamente a cada pessoa 189 litros", conforme o artigo publicado na Revista Perspectivas de Salud, da OPS.

Para Horst Otterstetter, "talvez o problema mais grave que enfrentamos atualmente com relação à água seja a sua disponibilidade". Ele disse que "entre 1900 e 1990, a demanda mundial de água multiplicou por seis, enquanto a população apenas duplicou no mesmo período. Estas demandas incluem uma diversidade de usos - desde municipais, agrícolas e industriais até recreativos e de navegação - e o aumento reflete a crescente sofisticação tecnológica na produção de bens e serviços destinados a melhorar nossa vida". Alertou, entretanto, que enquanto a demanda continua crescendo a quantidade de água disponível na natureza segue sendo a mesma.

Como é sabido pela maioria das partes interessadas, os recursos hídricos no planeta estão ficando cada vez mais escassos, inclusive no Brasil, onde o fenômeno da desertificação já vem preocupando a comunidade científica. Devido à necessidade lógica da racionalização da água, o governo brasileiro já implementou a política nacional de recursos hídricos e acaba de criar também a ANA - Agência Nacional de Águas, que funcionará nos mesmos moldes que a ANP (Petróleo), ANATEL (Telecomunicações), etc., um organismo gestor e fiscalizador de prestadores de serviços públicos.

A ANA, a exemplo das outras agências reguladoras de sistemas, exercerá papel de fiscalização para que este custo não seja repassado ao consumidor através das contas de água ou luz. Os alimentos também poderão sofrer algum impacto, haja visto que as atividades agroindustriais terão que passar a pagar pela água que captam em rios e mananciais para uso na agricultura.

Desta forma, a água deixa de ser um bem de uso comum e ilimitado, para ser um bem de uso controlado. Na prática, todos que se utilizam de recursos hídricos terão que pagar por isso, como é o caso das empresas de abastecimento público de água, as hidroelétricas ou a agroindústria. Assim, a água passará a ser um bem precioso, já existindo quem diga que a 3ª guerra mundial será pela posse dos recursos hídricos.

Gerenciar a água de forma que reflita seu valor econômico, social, ambiental e cultural para todos os usos, e caminhar em direção à valoração dos serviços de água de modo a cobrir os custos que garantam o abastecimento.

Então, também instituições estatais, mistas ou mesmo particulares, como o CEDAE, a SABESP, por exemplo, terão que passar a pagar pela água que captam hoje gratuitamente nos rios para fornecimento público, sem no entanto, pagarem por isso, mas cobram dos usuários através das contas de água. Outro exemplo, a estatal Furnas Centrais Elétricas e a Hidroelétrica de Itaipu, estarão pagando pela água que usam gratuitamente para gerar energia elétrica e, consequentemente, impulsionar o desenvolvimento como um todo. Costumo dizer que “todo progresso gera necessidades”.

As responsabilidades frente à racionalização no uso da água, estão em todas as esferas da sociedade e no poder público também. No que tange ao poder público, dos quase 5 mil municípios brasileiros, não chega a 10% aqueles que estão realmente preocupados com os efluentes a nível de redução da poluição hídrica e estão tratando convenientemente o esgoto das cidades

A baixa eficiência das prefeituras municipais tem sido o principal causador de danos para o meio ambiente e para a qualidade de vida das pessoas. É preciso alguma forma de cobrança de responsabilidade nas gestões públicas municipais, pois em alguns municípios, os interesses tem sido escusos causando verdadeiras calamidades; deixando o verdadeiro interesse e comprometimento com as causas sociais, em plano secundário. Devemos ficar atentos, pois na maioria dos municípios brasileiros, os aspectos ambientais não tem prioridade alguma dentro das administrações municipais.

A situação da poluição deste bem precioso, é grave como todos podem perceber. Primeiramente o grande poluidor das águas, são as prefeituras municipais, que deveriam estar tratando todo o esgoto da cidade antes do despejo.  Em segundo a agroindústria, face ao uso desordenado de defensivos e agrotóxicos, que acabam por contaminar o solo e a água. Em terceiro as atividades mineradoras e por último, a indústria com a emissão de seus efluentes. Todos como pode ser observado, se utilizando da água para impulsionar seus negócios, sem no entanto, pagarem por isso ou devolverem a água no mínimo, nas mesmas condições de qualidade quando captada.

Rebouças, (2004), diz que  “saber usar a  gota dágua disponível de forma  cada vez mais eficiente é mais importante do que ostentar sua abundância” e que “desde os primórdios do Brasil Colonial (1500-1822) a  água de consumo doméstico, industrial e para irrigação, tem sido extraída livremente de rios que nunca secam lagoas e açudes ou de poços perfurados pelos próprios usuários. Esta situação deu suporte, certamente, à idéia ainda dominante no mundo de que a água é um recurso abundante, gratuito e inesgotável”. Ainda mais, que “no presente, o preço da água (gratuíta) corresponde ao consumo de energia elétrica de bombeamento, pelo menos. Desta forma, não obstante o Brasil ostentar as maiores descargas de água doce do mundo nos seus rios, corre-se o risco de sermos o sujão se faltar energia elétrica para bombeá-la do manancial de superfície - rio perene, isto é, que nunca seca - , lagoa, açude, ou de poço escavado e perfurado, até a torneira do usuário, seja doméstico, industrial ou agrícola”.
Também  nesse sentido, cada indivíduo dessa população tem sua responsabilidade, e é grande. Se não vejamos. Uma pessoa ao escovar seus dentes em cinco minutos com a torneira não muito aberta, gasta 12 litros de água. No entanto, se molhar a escova e fechar a torneira enquanto escova os dentes e, ainda, enxaguar a boca com um copo de água, consegue economizar mais de 11,5 litros de água, gastando apenas 0,5 litro d´água. Isso pode ser multiplicado pelo número de pessoas na casa e, depois, por 30 dias, para se ter uma idéia da economia, assim: 0,5 litro X 4 pessoas/casa  X 30 dias, serão gastos 60 litros por mês, contra 1440 litros, economizando-se 1380 litros a cada mês. Que economia enorme d´ água  heim...!. E melhor ainda...,  na conta  d´água a ser paga por mês. Ainda mais, ao lavar o rosto e as mãos, em um minuto, com a torneira meio aberta, uma pessoa gasta 2,5 litros de água. Em dois minutos o dobro. A dica é: colocar um tampão na pia, quando limpa, e fazer do lavatório um tanquinho ou então, apenas, lavar o rosto e as mãos mais rapidamente , lógico.

obs.: E pensar que para se fabricar a bebida cerveja  é necessário ter-se um volume de água  correspondente de mais ou menos 3.2 ltsH2O para cada quilo de malte utilizado. Esta água deve ser aquecida ate alcançar uma temperatura de 44 graus Celsius com adição de uma pequena quantidade de gesso cervejeiro que pode ser ( carbonato de cálcio para uma cerveja mais cheia e com corpo. ) e ( cloreto de cálcio para uma cerveja mais seca que para o meu paladar é a melhor. ) . O pH de 5,2 - 5,3 é muito importante pois quando se atinge estes valores as enzimas tem um melhor desempenho na função da redução do amido em açúcares de cadeia molecular menores.

A qualidade da água é de suma importância no processo da cerveja pois nela se encontra diversos sais que são de muita importância pois com eles é que solubilisamos diversos componentes do grão da cevada maltada. Os principais sais são: Sódio; Magnésio; Cálcio; Nitratos ; Cloretos; Nitritos; Bicarbonatos. Então, a  carga de sais minerais da água é importante porque para a fabricação de uma cerveja do estilo Pilsen esta carga de sais deve ser baixa ( água mole ) com uma  condutibilidade em torno de 10 - 20 TDS, e para a fabricação da cerveja do estilo stout a água já deve ser com uma carga de minerais um pouco mais alta ( água dura ) com uma condutibilidade em torno de 80 TDS.

A água com baixo teor de sulfato de cálcio e alto teor de bicarbonato de cálcio é usada na a fabricação de cervejas escuras e doces ( menos secas ) como as cervejas Munich, Londres e Dublin.

A água dos rios nas cidades

A água dos rios é a primeira e a mais usada pela população na maioria das cidades. Esta água é coletada, devendo ser tratada e retorna para o rio através dos esgotos domésticos, industriais e despejos agropecuários. O resultado é que os rios estão ficando cada vez mais sujos e poluídos. A água retirada de depósitos subterrâneos é relativamente limpa e pura, mas graças ao descaso com que tratamos a natureza, já está sendo poluída também. Assegurar água potável adequada ao consumo humano é uma das maiores preocupações dos dirigentes das grandes cidades.

A água para consumo doméstico deve ser isenta de cor, cheiro, sólidos em suspensão, compostos tóxicos e de bactérias. E o tratamento feito em cada cidade depende da qualidade da água disponível em cada município.

Mostraremos aqui a seqüência apresentada em Francisco, s/d (MidiaBytes Comunicação Digital), os principais passos seguidos durante o procedimento básico habitual para o tratamento dessa água já utilizada.

Inicialmente a água retirada do rio é aerada borbulhando-se oxigênio para a remoção de gases indesejáveis que normalmente estão dissolvidos nela. Um desses pode ser, por exemplo, o malcheiroso gás sulfídrico, H2S. A aeração também oxida alguns compostos orgânicos a gás carbônico e oxida os íons de Fe2+ a Fe3+. A água não aerada tem sabor desagradável típico, como o de água de alguns poços. Depois se faz a adição de cal hidratada (hidróxido de cálcio) que reduz a acidez e precipita íons como Mg2+, Fe3+ e metais pesados, que formam compostos insolúveis.

Em algumas regiões, devido à composição do terreno, a água contém grandes quantidades de íons de cálcio e magnésio dissolvidos, na forma de bicarbonatos. A água é chamada "água dura" e precisa ser "amolecida". Estes cátions reagem com o sabão e detergente, formando uma escuma difícil de ser retirada durante a lavagem. Eles também precipitam em aparelhos usados para fervura. Por exemplo, provocam o aparecimento de crostas no fundo da chaleira.

Os bicarbonatos de cálcio e magnésio podem ser removidos por reação com o hidróxido de cálcio, formando carbonatos de cálcio e de magnésio que são pouco solúveis em água. Após esta etapa de aeração e adição de cal hidratada, a água é bombeada para um tanque.  (particularmente pode-se fazer uso de abrandadores-processo de troca iônica, p.ex.)

Os sólidos tendem a formar pós finos que ficam em suspensão na água e então se adiciona sulfato de ferro ou de alumínio (alúmen) para "coagular" ou "flocular" o precipitado. A coagulação consiste em juntar os íons para formar partículas maiores que podem ser filtradas. A floculação consiste em agregar partículas com formação de um gel. O alumínio, em solução básica, forma íons [Al(OH)4]- que gelificam. A adição de gás carbônico acidifica o meio e promove a precipitação do hidróxido de alumínio, Al(OH)3, pouco solúvel.

Conforme estes sólidos vão se formando e depositando no fundo do tanque eles viabilizam a adsorção de carbonato de cálcio, bactérias, algas e de outras partículas em suspensão. A adsorção é um processo em que uma substância se liga à superfície de um sólido, ficando grudada sobre ele. O processo que faz os compostos pouco solúveis irem para o fundo do tanque é chamado decantação. A água mais limpa fica sobre o sólido decantado e é passada então, por filtros de areia para retirar partículas que ainda ficaram em suspensão.

A água dos rios contém também substâncias orgânicas que vêm ao próprio solo ou de esgotos não tratados. Para retirá-las usa-se um filtro de carvão ativo. Isto é carvão muito limpo e em pó muito fino, portanto com superfície porosa muito grande que adsorve sobre ela os compostos orgânicos presentes na água. Atualmente os bons filtros à vela para uso doméstico são ocos e contêm carvão ativo no seu interior. (o carvão retêm os causadores de sabor desagradável)

O nível de acidez da água é então verificado e ajustado para valor ligeiramente básico para evitar desgaste da rede hidráulica. Neste momento, são feitas adições de cloro, um desinfetante altamente tóxico para bactérias, mas não para o ser humano nas quantidades utilizadas, geralmente 1 grama de cloro por tonelada de água. Também é feita a adição de flúor que protege os dentes e diminui a incidência de cárie dentária na população.

Em cidades que fazem tratamentos com mais recursos, a água também passa por resinas que trocam cátions e ânions, deixando-a mais limpa. A água limpa é fundamental para a sobrevivência da humanidade e nós brasileiros, nos acostumamos à fartura da boa água.

Mas é preciso ter em mente que, se usarmos água limpa da natureza e a devolvermos suja, em algum tempo não haverá mais água limpa. Por exemplo, as águas dos rios já não são tão limpas. O ser humano é inteligente e precisa ser educado para reconhecer a importância da água e aprender a cuidar dela, garantindo a sobrevivência de nossos descendentes, encerra Francisco (s/d).

Declaração de Haia "Água Segura para o Século XXI"
- 22 de março de 2000; Haia, Holanda -
A água é fundamental para a vida e a saúde do homem e dos ecossistemas e um requisito básico  para o desenvolvimento das nações, mas em todo o mundo mulheres, crianças e homens não têm acesso à água adequada e segura para atender a suas necessidades básicas.  Os recursos hídricos e os ecossistemas próximos que os mantêm estão sob a ameaça da poluição, do uso perdulário, das mudanças climáticas, dos desastres naturais
 e muitas outras agressões.

A relação direta entre essas ameaças e a pobreza é clara, porque é o pobre o primeiro e o mais atingido. Isto nos leva a uma simples conclusão: negócios, como sempre, não são uma opção. Há, certamente, uma enorme diversidade de situações ao redor do mundo mas nós chegamos a um consenso: garantir a segurança da água no século XXI.

E isto significa assegurar que as reservas de água doce e os ecossistemas costeiros serão protegidos e recuperados; que a estabilidade política e o desenvolvimento sustentável serão estimulados; que todas as pessoas terão acesso à água segura e suficiente a um custo compatível para ter uma vida saudável e produtiva.

Bibliografia (texto baseado em...)
- Anon. Água – Semana da água. 2000 – site : www.aguaonline.com.br
- Grippi, S. - Quem Polui mais a água? . CTA. grippi@resenet.com.br . Rede CTA Consultant, Trader and    Adviser: amyra@netdoctors.com.br - site : www.aguaonline.com.br
- Rebouças, A da C. – Uso inteligente da água. SP/SP:Escrituras Editora; 207pgs. 2004
- SABESP, -Economizar água é esbanjar inteligência. SABESP/SP. www.sabesp.com.br
- Francisco, R. H. Porto. -  Seqüência para tratamento de água. MidiaBytes Comunicação Digital. (texto) S/D 
 
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COLUNISTA

Helcias de Pádua

helcias@portalbonito.com.br

Professor Helcias Bernardo de Pádua, Biólogo-C.F.Bio 00683-01/D; Conferencista em "Qualidade das águas"; Especialista em Biotecnologia-C.R.Bio 01; Analista Clínico - Hosp.Clínicas SP; Professor de Biologia e Ciências-L-94.718-DR 5 - MEC, desde 1975; Consultor, professor e colunista; Memorista-AGMIB/Assoc. Grupo de Mem. do Itaim Bibi/SP; Graduando em Jornalismo/FaPCom

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