quinta, 12 de junho de 2008
MS Notícias
O Museu de História do Pantanal , localizado no Porto Geral, em Corumbá, será inaugurado pelo ministro da Cultura, Gilberto Gil, na primeira quinzena de agosto. A data foi definida na noite desta terça-feira, em Brasília, durante audiência do senador Delcídio do Amaral (PT/MS) e do curador da Fundação Barbosa Rodrigues, empresário Antonio João Hugo Rodrigues, com o secretário-executivo João Luiz Silva Ferreira.
O museu é o resultado de uma parceria do Ministério da Cultura com a iniciativa privada para contar a história da região pantaneira. Com a interveniência do senador Delcídio, foram investidos R$ 4,2 milhões na restauração do prédio Wanderlei & Baís e na montagem do acervo, composto por peças que remontam às primeiras povoações da região, há milhares de anos.
"A data exata da inauguração será confirmada assim que o ministro definir sua agenda", explica Antonio João. De acordo com o curador da Fundação Barbosa Rodrigues, a viabilização do projeto foi concretizada graças ao empenho do senador Delcídio do Amaral, que manteve contatos tanto no ministério como com as empresas que investiram no empreendimento: a Petrobras e a Votorantim. O aporte dos recursos foi garantido pela aplicação da Lei Rouanet, por meio do Programa Monumenta, do Ministério da Cultura, com a supervisão do Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). A prefeitura de Corumbá também é parceira no projeto.
O museu está instalado no prédio histórico Wanderley & Baís, na área tombada como patrimônio histórico do município. No local estarão expostos objetos que contam a história da região do Pantanal, da pré-história - com peças arqueológicas -, passando pela conquista espanhola, a dominação portuguesa com os bandeirantes, a chegada das monções, etnias como os payaguás e guaicurus, a chegada da estrada de ferro,a Guerra do Paraguai e a re-ocupação do território.
O acervo é formado por peças originais e réplicas e até obras feitas especialmente para o museu, que recebeu doações da UFMS, Museu do Índio e Museu da História Nacional (os dois do Rio de Janeiro), Museu de Arqueologia da USP, Instituto da Rede Ferrroviária Federal, e o Museu das Culturas Dom Bosco.