sexta, 28 de março de 2008
Assessoria de Imprensa Projeto GEF Rio Formoso
A equipe do projeto GEF Rio Formoso responsável pelo monitoramento da qualidade da água da bacia hidrográfica do rio iniciou as análises nesta quinta-feira (27).
O grupo é formado pela bióloga Márcia Silva, o ecólogo Edmur Lavezo e o técnico ambiental Rodrigo Lima. Estes profissionais são funcionários do Imasul (Instituto do Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul) que é parceiro do projeto.
De acordo com o engenheiro agrônomo Luiz Carlos Hernani, coordenador das atividades de monitoramento no GEF Rio Formoso, serão feitas coletas em dois ponto dos rios Mimoso e Taquara. "Estamos com duas áreas em atividade nestes rios, por isso a escolha. Iremos verificar as características físicas, químicas e biológicas desta água", disse.
Esta coleta será realizada periodicamente e segundo Hernani deverá acontecer de dois em dois meses até após o término do projeto. Este será o marco zero para a comparação da melhoria da qualidade da água, relacionada com a forma de manejo das terras pelos proprietários envolvidos.
Serão colocadas também armadilhas (substratos artificiais) para a captura de organismos indicadores da qualidade da água. "Existe uma fauna rica no fundo do rio que nos possibilita avaliar com maior grau de detalhamento a água", disse a bióloga do Imasul (Instituto do Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul) Márcia Cristina Silva.
As armadilhas consistem em redes com orifício que ficarão no fundo do rio por dois meses, quando então serão substituídas por novas e enviadas à analise em laboratório.
GEF Rio Formoso - O projeto financiado pelo Banco Mundial é coordenado pela Embrapa Solos e conta com a participação das unidades Gado de Corte (Campo Grande- MS, coordenadora regional), Agropecuária Oeste (Dourados- MS) e Pantanal (Corumbá-MS).
Também estão envolvidos a Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural (Agraer), Secretaria de Estado de Meio Ambiente das Cidades, do Planejamento, da Ciência e Tecnologia (Semac), Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul), Conservação Internacional (CI Brasil) e Fundação Cândido Rondon (gestora financeira).
O Projeto possui ainda outros colaboradores e co-executores importantes como a Prefeitura Municipal de Bonito, através da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, o IASB (Instituto das Águas da Serra da Bodoquena) e apoio técnico e institucional do Ibama.