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segunda, 19 de agosto de 2024

Ações de neutralização de carbono destacam responsabilidade ambiental do turismo de MS no Festival de Inverno de Bonito

Débora Bordin, comunicação FundturMS

Estância Mimosa - Bonito MS(Foto: Divulgação)

 Principal destino de ecoturismo do Brasil e referência internacional, Bonito é palco de mais um Festival de Inverno cheio de atrações musicais, muita arte e responsabilidade ambiental. Além da agenda cultural, o Festival de Inverno de Bonito (FIB) 2024 contará com ações e práticas com foco na neutralização de carbono, contribuindo com os objetivos do Programa Estadual de Mudanças Climáticas. Uma delas é compensação de carbono, realizada pela Compensei, com o apoio da Setesc (Secretaria Estadual de Turismo, Esporte e Cultura).

“A FundturMS é parceira do FIB mais uma vez, especialmente nas ações relacionadas ao clima e à conservação, mais uma vez contribuindo para que seja um evento carbono neutro. Teremos um espaço, juntamente com a Compensei, medindo e depois compensando as emissões de carbono geradas pelos visitantes e o público que vai passar pelo festival”, destaca o diretor-presidente da Fundação de Turismo de Mato Grosso do Sul, Bruno Wendling.

O diretor-presidente destaca também uma novidade nas ações durante o FIB 2024. “Este ano, em especial, iremos lançar o “Bonito Cidade Ecocriativa – Smart City”, um movimento que já vem acontecendo há quase dois anos e que vai trabalhar uma série de eixos estratégicos. E estaremos com espaço lá no Festival para apresentar esse movimento durante os dias do evento e para que as pessoas conheçam um pouco mais sobre a atuação da FundturMS, que não é só a parte de promoção e de apoio à comercialização e governança, mas também de apoio a ações estruturantes, para o fortalecimento do território. Queremos levar Bonito para um próximo nível, mantendo o destino na vanguarda de destinos responsáveis e como o principal destino de ecoturismo do país”, explica Wendling.

O ‘Bonito Cidade Ecocriativa’ possui 4 eixos estratégicos principais: a educação, que pretende gerar novas oportunidades para os jovens acessarem novos conhecimentos, além de apoiar a qualificação permanente do trade e colaboradores; a sustentabilidade, para promover novas práticas que contribuam para a redução das emissões de carbono no setor do turismo (água, energia, resíduos); a economia criativa, que vai apoiar a comunidade em estratégias que incentivem uma governança comunitária efetiva, que permita acesso à cultura e ao lazer e que incentive a economia criativa associada ao turismo; e a inovação, com o objetivo de apoiar o desenvolvimento de soluções tecnológicas e inovadoras para os desafios do destino turístico de Bonito.

Estratégias

Com a certificação de Bonito como 1º Destino de Ecoturismo Carbono Neutro do mundo em 2022, a FundturMS (Fundação de Turismo de Mato Grosso do Sul) e o município de Bonito internalizaram as necessidades relacionadas à emergência climática e vêm construindo estratégias que promovam a descarbonização do turismo local.

Um desdobramento do trabalho foi a elaboração do plano de ação climática, com o estabelecimento das metas de redução, em conformidade com as tendências globais no desenvolvimento de soluções de mitigação de emissões de carbono.

Dentre os compromissos assumidos no âmbito da Declaração de Glasgow, a Fundtur-MS está apoiando os trabalhos para o 2º ciclo de inventário de emissões de gases de efeito estufa do turismo em Bonito, com vistas à certificação pela Green Initiative, umas das certificadoras reconhecidas pela ONU Turismo, numa jornada que envolve a coleta de dados de forma contínua e sistemática, em conformidade com o GHG Protocol e o mercado regulado de carbono.

Segundo dados do Observatório do Turismo de Bonito, o destino recebeu 30.491 turistas em julho de 2024, número recorde em comparação ao mesmo período nos últimos nove anos. Assim, ao mesmo tempo que o crescimento do número de turistas em Bonito indica o potencial de impacto econômico da atividade, o aumento expressivo aliado à crise climática faz necessária uma preparação para administrar os desafios que se impõe como: conservação dos recursos naturais, mitigação das emissões de gases de efeito estufa e adaptação às mudanças climáticas, trabalho decente, redução de impactos sociais, dentre outros.

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