quinta, 24 de janeiro de 2008
Ministério do Turismo
Mecanismos para aferir potencial dos destinos brasileiros são apresentados a representantes do setor.
A Matriz de Competitividade e a proposta metodológica de tabulação dos dados dos 65 destinos indutores do desenvolvimento turístico regional foram apresentados dia 21/01, em reunião no Rio de Janeiro. A Matriz começou a ser aplicada em novembro de 2007, pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), por meio de convênio firmado com o MTur, e os resultados têm como objetivo medir o potencial competitivo dos principais destinos turísticos brasileiros.
Até fevereiro, a FGV terá percorrido os 65 destinos prioritários para preencher os formulários, que contêm questões sobre infra-estrutura, sustentabilidade, turismo, políticas públicas e economia. Enquanto isso, o MTur, aproveita, com esse encontro, para apresentar esses mecanismos aos parceiros estratégicos do MTur e lideranças do setor. "Apostamos na gestão participativa para o bom desempenho dessa ação. É muito importante validar os procedimentos que estamos adotando", afirmou o secretário Nacional de Políticas do Turismo do MTur, Airton Pereira, garantindo que a metodologia foi bem recebida. O convênio do MTur com a FGV para viabilizar esse estudo de competitividade é no valor de R$ 1 milhão.
Os 65 destinos foram selecionados a partir da necessidade, identificada pelo MTur, de priorizar destinos capazes de promover o desenvolvimento da região na qual estão inseridos. Essa ação possibilita o alcance da meta do Plano Nacional de Turismo 2007-2010 de trabalhar esses locais para adquirirem um padrão de qualidade internacional. Por meio do Programa de Regionalização do Turismo - Roteiros do Brasil, os estados e o Distrito Federal indicaram 87 roteiros considerados em estágio avançado de organização. Desses, foram selecionados os 65 destinos considerados capazes de induzir o desenvolvimento regional. Com presença da ministra do Turismo, Marta Suplicy, os 65 destinos foram apresentados ao Brasil em agosto do ano passado.
O Programa de Regionalização propõe que esses destinos sejam prioridade para receber investimentos técnicos e financeiros. Além disso, eles serão foco de articulações e busca de parcerias com outros ministérios e instituições. A seleção dos 65 destinos seguiu critérios técnicos, mas também considerou que todas as Unidades da Federação e suas capitais deveriam ser contempladas. Além disso, um único estado poderia ter no mínimo um e no máximo cinco destinos. "Para ser considerado um destino indutor, o município deve possuir infra-estrutura básica e turística, ter atrativos qualificados e ser um núcleo receptor e distribuidor de fluxos turísticos", acrescentou o secretário Airton.