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segunda, 07 de janeiro de 2008

Pesquisadores encontram espécies em risco de extinção

Perfil News

Pesquisas recentes apontam que milhares de espécies animais e da flora foram extintas nos últimos cem anos. Boa parte dessas espécies, que poderiam fornecer informações sobre o meio ambiente ou revelar o segredo da cura para doenças, jamais será conhecida pelas próximas gerações.

Outras espécies, por sua vez, devido à redução das florestas e ao progresso já estão ou correm o risco de extinção. Pesquisas se multiplicam pelo Brasil para tentar salvar o que resta da natureza.

Uma pesquisa da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, campus de Três Lagoas em parceria de colaboração com a Prefeitura Municipal elaborou um inventário de dados tomados como preliminares para a descrição da região das unidades de conservação do Jupiá e do Parque das Capivaras.

TAMANDUÁ-BANDEIRA, SERVO DO PANTANAL

Durante os trabalhos de campo, a professora doutora Maria José Alencar Vilela do Departamento de Ciências Naturais conta que foram encontrados exemplares de espécies animais que estão em risco de extinção, além de ter sido identificadas uma rica vegetação, com espécies antigas e típicas do Cerrado. Tamanduá-bandeira, Servo do Pantanal, macaco-bugio e macaco-prego são alguns dos animais encontrados por lá.

Há ainda outros animais, como capivaras e antas. No levantamento preliminar foram identificadas no Parque das Capivaras mais de 100 espécies de aves.

De acordo com a professora doutora Maria José Alencar Vilela, as áreas ainda não foram reconhecidas como unidades de conservação pelo Ibama e dependem para isso da elaboração e aprovação do Plano de Manejo.

PLANO DE MANEJO
Atualmente, estão sendo discutidas políticas para a preservação dos parques. No final do ano passado o Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente (Condema) se reuniu para debater o assunto.

Entre as preocupações do órgão está a implantação de políticas de preservação dos parques naturais que diminuam os impactos ambientais provocados pelo progresso de Três Lagoas e a efetiva gestão dos recursos naturais ainda existentes.

A Universidade tem contribuído para os trabalhos da Secretaria Municipal do Meio Ambiente e sociedade local com a realização das pesquisas. De acordo com a professora doutora Maria José, a parceria de colaboração também é importante por causa do envolvimento dos acadêmicos, que poderão desenvolver suas pesquisas e ampliar os seus conhecimentos.

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