quarta, 05 de dezembro de 2007
MS Notícias
Técnicos e produtores do município de Bonito que atuam junto ao projeto GEF Rio Formoso (Projeto de Gestão Integrada da Bacia Hidrográfica do Rio Formoso) reúnem-se nesta quarta-feira para discutir sobre sistemas silvipastoris. A técnica que está inserida dentro do sistema agroflorestal resume-se na combinação intencional de árvores, pastagem e gado em um mesmo espaço, com o objetivo de incrementar a produtividade por unidade de área.
Entre os benefícios que podem ser alcançados por meio da implantação de sistemas silvipastoris está a redução da erosão, o aumento da infiltração de água no solo, a redução na necessidade de fertilizantes minerais, a diversificação da produção e o aumento da biodiversidade.
Durante a reunião, que será coordenada pelo engenheiro florestal Hamilton de Menezes Fernandes, será feita uma pré-seleção de áreas modelos para a implantação de sistemas silvipastoris no município de Bonito.
Informações sobre o projeto - O Projeto GEF Rio Formoso foi iniciado oficialmente em 2005 e atua para a conservação da biodiversidade da Bacia Hidrográfica do Rio Formoso, por meio do manejo sustentável do solo e da água.
As ações do projeto objetivam a criação de alternativas sustentáveis para o desenvolvimento das atividades econômicas do município (agropecuária e turismo), com a participação direta da comunidade, visando a preservação e a recuperação do meio-ambiente.
O projeto, financiado pelo Banco Mundial é coordenado pela Embrapa Solos (Rio de Janeiro) e conta com a participação das unidades Gado de Corte (Campo Grande - MS), Agropecuária Oeste (Dourados - MS) e Pantanal (Corumbá - MS). Também são executoras do projeto a Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural (Agraer), Secretaria de Estado de Meio Ambiente das Cidades, do Planejamento, da Ciência e Tecnologia (Semac), Conservação Internacional (CI Brasil) e Fundação Cândido Rondon (FCR).
O projeto possui ainda outros colaboradores e co-executores importantes como a Prefeitura Municipal de Bonito, por meio da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, o Instituto das Águas da Serra da Bodoquena (IASB), Instituto de Ensino Superior da Funlec (IESF) e apoio técnico e institucional do Ibama.