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terça, 23 de abril de 2019

Assembleia cria Frente de combate ao turvamento dos rios de Bonito

A Mesa Diretora da Assembleia Legislativa instituiu uma frente de atuação para acompanhar as razões do turvamento dos rios da região de Bonito, conhecidos pela cristalinidade das águas.

Bonito Informa

Águas do rio da Prata ficaram turvas após chuvas no final de 2018(Foto: Divulgação/Seu Assis Camping e Balneário)

 O grupo também deve propor normas que também evitem o assoreamento dos leitos.

Em regra, a finalidade do grupo é implementar mecanismos, regramentos e normas contra as causas que contribuem para o assoreamento e turvamento naquela região, buscando interesses comuns sobre o tema.

A frente será coordenada pelo deputado Lucas de Limas (SD) e composta, além dele, por Evander Vendramini (PP), Antônio Vaz (PRB), Coronel David (PSL), Pedro Kemp (PT), Renato Câmara (MDB), Neno Razuk (PTB), João Henrique Catan (PR), Cabo Almi (PT), Professor Rinaldo (PSDB), Marcio Fernandes (MDB), Capitão Contar (PSL), Marçal Filho (PSDB), Paulo Correa (PSDB), Gerson Claro (PP) e Eduardo Rocha (MDB).

Rigidez na produção


No mês passado, o Governo estabeleceu novas regras para produção rural na região. Por meio da Semagro (Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar), o Governo vai cobrar de fazendeiros e produtores com propriedades na bacia do Rio da Prata e do Rio Formoso um Projeto Técnico de Manejo e de Conservação de Solo e Água.

O documento será obrigatório para obtenção de Declaração Ambiental atestando a conformidade para a realização de trabalhos de mecanização de solos, compreendendo aração, gradagem, subsolagem, entre outros, ‘com vistas à renovação ou à recuperação de pastagens e à implantação de lavouras perenes ou temporárias e de outras atividades de movimentação de solo na Bacia de Contribuição do Rio da Prata e do Rio Formoso, nos Municípios de Jardim e Bonito’.

A intenção do governo é reduzir o impacto acarreamento de sedimentos aos rios e córregos, principalmente no período de chuvas, além de evitar maiores prejuízos ao meio ambiente e atividades econômicas coexistentes em Bonito e Jardim, como turismo e a própria agricultura.

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