FESTIVAL DE INVERNO - saudades...

Julho passou muito rápido, e junto com esta passagem muitas coisas rolaram por aqui. Em primeiro lugar, o frio que fez no meio do mês pegou muita gente de surpresa, tanto os moradores como os visitantes. Foram várias noites regadas a chocolate quente, caldinhos de vários sabores e muitas doses da tradicional cachaça do Taboa... Ninguém jamais esperava que São Pedro fosse caprichar tanto nos preparativos para o Festival de Inverno...

Mas mesmo com o termômetro beirando 0 °C durante a madrugada, pouca gente deixou de sair para curtir as belezas dos rios, cachoeiras, trilhas e grutas daqui. Os mais animados até arriscaram uns (rápidos) mergulhos - afinal, oportunidades de se visitar lugares tão convidativos não aparecem todo dia, e bastava caminhar um pouco sob o sol para dar vontade de nadar outra vez! Aos que não queriam se molhar, apenas a contemplação já os deixava satisfeitos e "com vontade de voltar", como muitos comentavam.

Iniciado o Festival no dia 21, todas as atenções se voltaram para o circo armado na saída da cidade, onde aconteceu a maioria das apresentações. Para quem não queria gastar ou ficar acordado até mais tarde, diversas apresentações gratuitas ocorriam durante o dia, em diferentes pontos da cidade e também em alguns passeios: shows, teatro, exposições, mostras de vídeo, palestras.

Foram 10 dias de muita natureza, arte, música, organização e satisfação. Episódios que certamente ficarão marcados na memória dos que compareceram: a animadíssima noite dos shows do Almir Sater e da Chalana de Prata (o frio tentou entrar e foi barrado na portaria...); o incrível talento de nossa violeira Helena Meirelles (que até deu a receita de como se tornar um violeiro!); as ótimas apresentações dos consagrados artistas de outras regiões do Brasil (com destaque para o encerramento com João Bosco e sua banda sensacional).

Para muita gente daqui, foi a primeira vez em que tiveram a oportunidade de ir ao cinema, assistir a uma peça de teatro de rua ou visitar uma exposição de arte. Para os de fora, foi a chance para descobrir a quantidade de talentos que o Mato Grosso do Sul tem, e que merecem ser conhecidos em todo o país. Para todos, foi uma inédita integração entre os artistas "da terra" com outros talentos de várias partes do Brasil...

Enfim, acreditamos que este tenha sido "apenas" o primeiro de uma série de Festivais, que têm tudo para emplacar e entrar no roteiro de viagem de muita gente para os próximos invernos. Fique atento, pois daqui a alguns meses já estará sendo montada a programação para a Segunda Edição!