Depois de muito tempo fora do Brasil, eis que me acho turista em meu proprio país. Ja não sabia quao linda esta terra era e seus habitantes tao peculiares. Claro que não foram só maravilhas, algumas coisas ainda precisam mudar pois o Brasil esta em alta no exterior.
Bem dita a parte do poema que diz ‘...as aves que aqui gorgeiam, nao gorgeiam como lá.’. Logo que se entra no Brasil, ouve-se aves que sao conhecidas aos ouvidos. Ja ao entrar no Mato Grosso do Sul, a fauna e a flora são abencoadas e o beijo do sol – Meu Deus! –este último, para a minha surpresa, nao encantou por ser muito agressivo a pele. Nada que um chapeuzinho fashionable e um creminho fator maior que tem não resolva!
Minha aventura de turista foi dividida com um verdadeiro turista, o Neo-zelandes Mr. Draffin. Desde que decidiu vir para o Brasil, tudo que queria ver era a floresta, os bichos e a arte. Queria sempre seguir o conselho contrário da vovozinha do chapeuzinho vermelho e ir pela floresta e caminhos de chao. Lá formos nós, deixamos Campo Grande na manhã de segunda, com tempo suficiente de enjoyar (aproveitar) Bonito. Mas porque seguimos a estrada que ouvi dizerem ‘pelo 21’, chegamos à noite.
Sim, começamos com aquela visão para fotos do peixes no Rio Miranda. A chuva e o sol refrescavam-nos e acentuava a poeira. Só que nao contávamos com o desvio e fomos parar numa estrada que passava por fazendas, abrir e fechar porteiras. Ate então estavamos muito impressionados com a aventura. Mas foi uma pedrinha que arrasou nesta estoria. O carro que alugamos era muito baixo para tanta aventura e rasgou o Carter assim perdemos o óleo. Sinto muito por ter causado este crime ambiental! Enfim, claro que o brasileiro e solidário e logo pararam o Sr. Tony e seu amigo que nos ajudaram a chamar o Josmail e nos deram água para a espera. Quando o guincho chegou, fomos mais uma vez auxiliados a achar a Pousada Remanso e um passeio para o dia seguinte.
So então vimos que tivemos a maior aventura antes de chegar a Bonito. Pois e, algumas coisas não mudam por aqui. A cidade ecológica não tem muitos profissionais que falam Inglês, os passeios são lindos mas para quem quer ir tentar ver bichos, com grupos grandes o barulho e imenso que afastá-os. A pavimentação da cidade e estradas ainda deixam a desejar. A crítica é construtiva, pois grandes eventos como a Copa e Olimpíadas vão atrair um público incessante para todas as regiões do Brasil.
Enfim, a realização desta jornada aventureira foi muito prazerosa e estar com um estrangeiro que não fala a língua, foi muito interessante. Assim tive uma outra visão do meu país, após doze anos fora, muitas coisas não mudaram e fico agradecida; como a solidariedade, alegria e espírito acolhedor do povo brasileiro. A parte que ainda deixa a desejar estara na pauta dos políticos tenho certeza!